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Destinos fitness: 8 lugares no Brasil e no exterior pra quem gosta de se exercitar

Viagem fitness: 8 destinos do Brasil e do mundo pra você se exercitar. Vá de trekking, bike, escalada, mergulho, yoga e até sandboard em lugares dominados pela vibe das atividades ao ar livre.

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DESERTO DO ATACAMA

Mais alto e árido deserto do mundo, o Atacama tem paisagens inóspitas e saturadas, com lagoas coloridas e salares pontuados por flamingos, lhamas e vicunhas pastando entre a vegetação ralinha e vulcões perfeitamente cônicos. San Pedro de Atacama é a vila de casinhas marrons e chão de terra base da viagem, de onde partem os tours pela região. Comece alugando uma bike na Caracoles, a rua principal, e pedalando oito quilômetros em uma estradinha íngreme até o surreal Vale de la Luna, ou vá de van até o inabitável Vale de la Muerte e desça sua duna de quase cem metros de altura de sandboard. Nem pense em entrar nas Termas de Puritama sem passar apuro: a melhor forma de chegar lá é fazendo o trekking de quatro horas pelos cactos gigantes do Vale de Guatin. Por fim, escolha um dos vulcões da Cordilheira dos Andes pra escalar. No Láscar, a subida vai dos 4 800 aos 5 592 metros, já no Toco são 600 metros até o cume.

QUANDO IR: As meias-estações são as melhores. No inverno, as temperaturas chegam a -25 graus, e, no verão, o calor é escaldante. No início do ano há risco de chuva.

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FERNANDO DE NORONHA

Difícil dizer se é o conjunto de praias mais bonito do país, a vida marinha em abundância ou o verde preservado que dão à Noronha o título de destino mais cobiçado do Brasil, mas o fato é: o arquipélago tem uma vibe especial. É dentro da água que se passa a maior parte do tempo, conhecendo ilhotas selvagens e queimando calorias em mergulhos com cilindro, snorkel e praticando stand up paddle, caiaque e surfe. O aquasub também é uma boa: você se segura em uma pranchinha puxada por um barco (haja forca no braço!) e vai contemplando o fundo do mar, passando perto de naufrágios, e, surpresa, tubarões. Em terra, troque o o bugue (o transporte oficial de Noronha) por uma bike e percorra as trilhas de pouco mais de 2 quilômetros da Costa Azul e Esmeralda, passando por praias como a Cacimba do Padre, onde estão os Dois Irmãos.

QUANDO IR: O mar é bom pro mergulho em setembro e outubro. Já o surfe vai de dezembro a fevereiro. De março a junho os preços caem: chove mais.

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CHAPADA DIAMANTINA

Principal destino de ecoturismo do Brasil, o Parque Nacional da Chapada Diamantina guarda um sem-fim de montanhas, chapadões, cachoeiras, grutas e rios – e os guias locais juram que ainda há atrações a descobrir. Os trekkings por lá não são pra qualquer um; no mais famoso deles, o do Vale do Paty, você passa de três a cinco dias (são 40 ou 75 quilômetros) andando em terreno íngreme, dormindo na casa de nativos e longe de qualquer sinal telefônico. Menos intensa é a trilha de Lençóis, capital da Chapada, ao Vale do Capão: são 25 quilômetros feitos em oito horas com poucos trechos difíceis. Outra opção é o trekking de 15 quilômetros Pai Inácio-Lençóis, indicado até pra crianças por seu terreno plano. Vale ampliar a experiência com mais 5 quilômetros de caminhada até a Gruta do Lapão, onde pode-se descer num rapel de 50 metros entre blocos de rocha e pedras soltas.

QUANDO IR: Na alta temporada, de dezembro a fevereiro, as cachoeiras enchem e as diárias sobem. Já de maio a setembro os raios de sol deixam as grutas mais bonitas.

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TOSCANA

Nas estradinhas sinuosas de colinas verdejantes da região mais bela da Itália, comer, beber e viver bem é uma regra. Paisagens campestres ornamentam os quintais das imensas propriedades medievais, com uvas que viram os melhores vinhos da Europa e oliveiras negras que dão origem à azeites finos. O carro é o jeito clássico de circular pela região, mas pra manter a forma depois de quebrar a dieta e sentir a brisa do vento batendo no corpo, a pedida, claro, é a bike. Dá pra traçar um roteiro saindo de Florença e manter uma média de 40 quilômetros diários de pedal, passeando e dormindo em vinícolas pelo caminho e fazendo paradas em centros urbanos como San Gimignano, Siena, Montalcino, Pienza e Montepulciano.

QUANDO IR: Em setembro, época da vindima, quando dá pra participar da colheita das uvas e encarnar produtores do passado pisoteando as frutas.

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COSTA RICA

Espremido entre a Nicarágua e o Panamá, o país vai de destino de mochileiros à reduto de resorts de luxo na borda de vulcões, córregos turbulentos e florestas tropicais, com uma enorme diversidade de paisagens propícias para os esportes de aventura. Na costa oeste, banhada pelo Pacífico, o Parque Nacional Manuel Antonio serve de base para a maioria dos turistas. O motivo: suas praias com águas clarinhas emolduradas por uma verdadeira selva, onde é possível praticar esportes aquáticos e percorrer trilhas. A área do ativo vulcão Arenal abriga a maioria das atividades, de rafting em rios cristalinos a rapel em cachoeiras e canoagem no extenso Lago Arenal, fora o tour clássico de trekking no vulcão e banho em águas termais. Mais abaixo, na floresta de Monteverde, dá pra compensar o esforço do canopy, espécie de arvorismo com tirolesa, num salto no maior bungee jump da região, com 143 metros.

QUANDO IR: De dezembro a abril, longe da estação chuvosa e quando dá pra ver mais pássaros. Junho e julho são roubadas: é caro e há precipitações.

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NEPAL

Caminhar é o único meio de cruzar vilarejos e monastérios do acidentado relevo do Nepal, casa do Monte Everest e de outros sete dos dez maiores picos do mundo. A grande variedade de montanhas permite que não só alpinistas qualificados participem de escaladas, como também viajantes em busca de intensas experiências de vida. As rotas mais leves estão na região da montanha Annapurna, com trekkings de uma semana com altitude máxima de 3 200 metros (quanto mais alto, mais comprometida fica a quantidade de oxigênio no ar). Também dá pra optar por percursos viáveis no próprio Everest, parando no campo-base, aos 5 364 metros, ou antes. Para roteiros acima dos 5 mil metros, é desejável ter conhecimento em alpinismo; abaixo disso, as exigências são ter muita garra, um bom condicionamento físico e não apresentar problemas de saúde. O treinamento prévio e a aclimatação são fundamentais. Bora tonificar os músculos!

QUANDO IR: De março a junho e entre setembro e novembro, nas estações secas e quentes. A temperatura é tolerável e o céu é, geralmente, azul.

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MIAMI

Nós, brasileiros, vamos pra lá mais do que qualquer turista e cada vez entramos mais no ritmo fitness da cidade, amante da vida ao ar livre, onde faz sol e calor quase o ano todo. Correr e pedalar na Ocean Drive, com o mar azul de um lado e as construções art déco de outro, é um must, mas, se quiser fugir do burburinho turístico, aposte na pista da Collins Avenue, entre a 21st a 46th street. Se você for quase um local, vale encarar trajetos menos conhecidos, como a nova ciclovia Virginia Key Bike Trail, em Key Biscane. Lá, também é legal alugar uma prancha de stand up paddle pra remar na baía calminha. Estender uma toalha na areia já é suficiente pra praticar yoga, mas também dá pra participar de aulas em SoBe, em frente à 3rd Street, ou de grupos no Bayfront Park.

QUANDO IR: Difícil pegar dias ruins na cidade, mas faz calor demais de junho a agosto. Entre dezembro e março, os americanos invadem o local e os preços sobem.

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AUSTRÁLIA

Poucos lugares valorizam a vida ao ar livre tão a fundo quanto a Austrália; não à toa, o país concentra a maior população de surfistas do mundo. Apesar do ritmo agitado de Sydney, é só vagar rumo às mais de 100 praias da cidade pra ver gente praticando exercícios a qualquer hora do dia, especialmente em Bondi e Manly Beach. A cena é ainda mais comum nos três refúgios da costa leste: Gold Coast, Sunshine Coast e Byron Bay, onde os dias passam ainda mais devagar e entra-se em harmonia com o cenário remando no mar, desenrolando o mat de yoga na areia e correndo na praia. A uma hora de Melbourne, a Great Ocean Road tem 243 cênicos quilômetros – de bike, são quatro dias pra cruzar a estrada (pense nas pernas definidas!) – e, bem ao norte, a imensa Grande Barreira de Corais pede ao menos um mergulho pelos recifes.

QUANDO IR: Sydney e Melbourne de setembro a março, já de junho a outubro dá pra ver baleias na Gold Coast e a visibilidade da Grande Barreira é boa.

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