A 100 km de Manaus, o Rio Juma oferece uma combinação perfeita de beleza natural e biodiversidade.

Com águas calmas e paisagens de tirar o fôlego, o rio proporciona uma experiência única de imersão na selva amazônica. À beira deste paraíso natural, está o Juma Amazon Lodge, um hotel de selva que oferece uma estadia inesquecível em meio à floresta tropical. Veja abaixo tudo sobre o Rio Juma, no Amazonas.

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ÍNDICE:

  1. Onde fica o Rio Juma?
  2. Quais animais podemos encontrar no Rio Juma?
  3. Pode entrar no Rio Juma?
  4. Como é o clima no Rio Juma?
  5. Onde se hospedar no Rio Juma?
  6. O que fazer no Rio Juma?
  7. O que levar na mala para a Amazônia?

Onde fica o Rio Juma, Amazonas?

O Rio Juma está localizado no estado do Amazonas, na região Norte do Brasil, a aproximadamente 100 km de Manaus. Embora relativamente acessível, ainda é uma área remota e bem preservada. Situado em uma região plana, o rio é afluente do Rio Madeira e do Rio Negro, e possui uma correnteza lenta, que o transforma em um grande lago com um rico ecossistema, incluindo florestas alagadas e biodiversidade preservada. A localização e a hospitalidade da população ribeirinha fez da região um destino popular para o turismo ecológico e de aventura, além de oferecer um grande potencial para a pesca esportiva. Entre os municípios próximos, estão Careiro, Autazes e Maniquiri.

Obs: o Rio Juma possui água negra e com alta acidez, por isso a proliferação de mosquitos é muito pequena.

O Rio Juma é considerado um braço do Rio Negro por várias razões geográficas e hidrológicas. A expressão “braço de rio” se refere a um canal ou afluente que se ramifica a partir do curso principal de um rio, mantendo uma conexão direta com ele. No caso do Rio Juma, ele é um afluente do Rio Negro, um dos maiores e mais importantes rios da Amazônia. As principais afluentes do Rio Negro são: Padauri, Dameni, Jaçari, Branco, Jauaperi, Camamanau, Içanã, Uaupés, Curicuriati, Caurés, Unini, Jaú.

Quais animais podemos encontrar no Rio Juma, Amazonas?

O Rio Juma é um verdadeiro santuário de biodiversidade, abrigando uma variedade de animais aquáticos e terrestres. Nas águas do rio, espécies emblemáticas de peixes, como o Pirarucu, Tambaqui, piranhas, Jaraqui, Aruanã e Tucunaré nadam livremente. Esses peixes desempenham um papel vital na alimentação das comunidades ribeirinhas, sendo o Pirarucu e o Tambaqui pratos típicos servidos tanto nas casas dos caboclos*, quanto nos estabelecimentos locais, como o Juma Amazon Lodge. A fauna inclui também anfíbios e répteis, como sapos, rãs, cobras, como sucuris e jararacas, jacarés e tartarugas – são três espécies de jacarés no Rio Juma, o Jacaré-pedra, mais raro de encontrar, o Jacaré-tinga e o Jacaré-açu. Na região terrestre, podem ser encontrados mamíferos como onças, botos, macacos, preguiças e antas, além de aves como araras, tucanos e gaviões. Obs: durante a época de seca, é mais difícil de encontrar botos por conta do baixo nível do mar, principalmente o chamado “boto-cinza”, ou Tucuxi, um golfinho que se adaptou à água doce. 

*segundo o Dicionário da Língua Portuguesa, os caboclos são filhos de pais de etnias diferentes, sendo um indígena e outro branco.

Pode entrar no Rio Juma, Amazonas?

Sim, é possível entrar no Rio Juma, principalmente através de atividades turísticas organizadas, como passeios de barco, canoagem ou até mesmo natação em áreas designadas e seguras. No entanto, é importante ter em mente que, em qualquer região, é necessário tomar precauções de segurança, especialmente se você não estiver familiarizado com o ambiente. Opte por entrar com guias turísticos, pois assim eles te indicarão o melhor lugar para banho. Eles procuram pular no meio do rio ou perto da margem, onde não tem Mata de Igapó, uma vegetação típica da região, onde a probabilidade de encontrar um jacaré será maior, já que é um ponto seguro para o animal. 

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Como é o clima no Rio Juma, Amazonas?

O clima no Rio Juma é caracterizado por altas temperaturas e umidade ao longo do ano, com uma distinção clara entre a estação chuvosa e a estação seca. Por conta da sua localização próxima à Linha do Equador, o clima no Rio Juma geralmente é quente, apresentando uma temperatura média anual em torno de 27ºC.

  • Estação de Cheia: de março a agosto, o nível das águas pode subir até 15 metros, criando condições ideais para explorar os igapós, as áreas alagadas que revelam toda a sua beleza nessa época.
  • Estação de Seca: de setembro a fevereiro, o nível dos rios atinge seu ponto mais baixo, reduzindo o espaço disponível para os peixes e facilitando tanto a pesca quanto a observação de jacarés.

Onde se hospedar no Rio Juma, Amazonas?

O Juma Amazon Lodge é um hotel de selva construído no meio da selva amazônica: a 3h de Manaus, oferece uma das experiências de viagem mais autênticas, diferentes e sustentáveis que se tem no país. Das áreas comuns, a mais bacana é a piscina de rio, que é cercada por grades dos lados e no fundo, impedindo a entrada de peixes e outros bichos, mas deixando a água circular – de primeira, a cor escura do rio fica um pouco intimidadora. Um deck de madeira flutuante com espreguiçadeiras e mesinhas com guarda-sóis de palha fica em volta. Ali, os hóspedes se reúnem no tempo livre entre os passeios e aliviam o calor na piscina e na brisa que vem do rio. No hotel, pacotes de três a cinco noites em bangalôs rústicos sob palafitas à beira do Rio Juma (um afluente do Rio Negro) incluem passeios como canoagem, pesca de piranhas, focagem de jacarés, escaladas em árvores, caminhadas na floresta e até mesmo pernoites em redes no meio da mata. É uma boa desculpa pra se desconectar do Wi-Fi e conhecer a fundo a maior floresta tropical do mundo. diárias desde R$ 3 033: RESERVE AQUI.

Você pode se hospedar também no Amazon Boto Lodge Hotel, localizado em Careiro, com restaurante, cozinha compartilhada, lanchonete, jardim, piscina ao ar livre aberta o ano todo e churrasqueira – algumas unidades incluem terraço ou varanda com vista do rio (diárias desde R$ 588: RESERVE AQUI). Já o Amazon Ecopark Lodge fica na margem direita do Lago do Juma e oferece um retiro isolado em meio à natureza intocada: a propriedade possui uma rede de trilhas ecológicas na selva para fazer, belíssimas piscinas naturais para aproveitar e uma praia privativa (diárias desde R$ 3 570: RESERVE AQUI!).

O que fazer no Rio Juma, Amazonas?

Durante a sua estadia no Juma Amazon Lodge, os hóspedes têm à disposição uma variedade de passeios e atividades para desfrutar no rio. Desde passeios de barco durante o pôr do sol até aventuras emocionantes como a pesca de piranhas ou a observação da vida selvagem ao longo das margens, há algo para todos os gostos e idades.

  • Canoagem no Rio Juma: você passa remando pelos igarapés (riachos) e igapós (floresta inundada, mais visível durante o período da cheia dos rios), dando a volta ao redor do hotel, em duas ou até três pessoas na canoa. Durante o percurso, é possível ouvir os barulhos misteriosos da floresta e sentir a água do rio para relaxar.  
  • Trilhas na Floresta Amazônia: para realizar as caminhadas na floresta da região, o Rio Juma faz parte da travessia. No passeio, feito sempre em trilhas pouco exploradas, o guia explica sobre noções de sobrevivência na floresta, explicações sobre a vida selvagem amazônica e mostrando plantas que são comestíveis, medicinais e úteis para várias outras coisas.
  • Passeio noturno no Rio Juma: à noite, após o jantar, você sairá de barco para observar jacarés, sapos e pássaros se der sorte. O guia utiliza apenas uma lanterna para focar os animais na escuridão amazônica e os barulhos noturnos também impressionam, assim como o céu estrelado.
  • Amanhecer no Rio Juma: por volta das 6h, você sairá de barco com o céu ainda escuro para assistir um belíssimo nascer do sol. Durante o amanhecer, é possível observar as mudanças de cor do céu amazônico com o canto dos pássaros de fundo (os guias dispõem de binóculos para a observação).
  • Pescaria de piranhas no Rio Juma: em um passeio de barco, você terá a oportunidade de pescar piranhas, além de outros peixes nativos da região amazônica. Durante a época de seca, é mais fácil encontrar as espécies de peixes, pois na cheia eles buscam refúgio nos igapós, tornando o acesso ainda mais desafiador.
  • Interação com botos no Rio Juma: por meio de uma parceria estabelecida com uma doca flutuante no Rio Negro, é proporcionada uma oportunidade de contato mais próximo com os botos, permitindo que os visitantes nadem com os animais em um ambiente seguro e controlado. Obs: segundo a World Animal Protection, o passeio pode causar impactos negativos na vida desses animais, como lesões nas nadadeiras, alimentação inadequada e estresse.
  • Flutuante do Pirarucu no Rio Juma: o Pirarucu, conhecido como o gigante das águas doces, é uma espécie de peixe que pode atingir mais de três metros e alcançar 200 kg. Durante o passeio, é possível alimentá-los e sentir toda sua força. 
  • Pôr do sol no Rio Juma: após um passeio, seja uma trilha pela floresta, uma visita à casa de um caboclo ou após explorar a imponente Sumaúma, os hóspedes têm a oportunidade de apreciar um pôr do sol deslumbrante do próprio barco. As cores do céu se transformam de tons suaves de rosa para vibrantes misturas de laranja e vermelho.

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  • Torre de Observação no Rio Juma: com 31 metros de altura, a estrutura permite contemplar a floresta e avistar animais. A torre foi construída de forma sustentável e sa estrutura é feita com ferro e madeira de manejo, retirada dos mais de sete mil hectares de propriedade do hotel. Fica pertinho do Juma Amazon Lodge e permite contemplar a mata e o Rio Juma a partir de uma perspectiva diferente.
  • Visita à Sumaúma: ao redor do Rio Juma, você terá a oportunidade de visitar uma enorme Sumaúma, de aproximadamente 100 anos. A Sumaúma é considerada a maior árvore da Floresta Amazônica tanto em altura (atingindo até 40 metros), quanto em diâmetro do tronco.

O que levar na mala para a Amazônia?

Pochete Caminhada

A pochete facilita caminhadas na selva para colocar o celular, repelente, uma garrafinha. Fica mais fácil manusear sem precisar parar, abrir a mochila e achar o que estiver buscando.

Calça de caminhada Baleaf

Pode parecer quente, mas você vai querer estar com a perna protegida para as caminhadas – é o jeito mais correto de estar protegida para eventuais picadas de insetos ou cobras.

Repelente Exposis Extreme

repelente-exposis

Sem componente tóxico ou perfume, hipoalergênico e protege até contra picadas de insetos transmissores de doenças como dengue, zika, chikungunya, febre amarela e filariose.

Óculos de sol Rayban

o que levar para a amazônia

O óculos de sol da Rayban é um grande aliado para proteger os olhos da luminosidade, radiação UV, vento, poeira e insetos. Item quase que indispensável para segurança e conforto.

Aproveitando que está na Região Amazônica, estes são os passeios imperdíveis, aproveite essas atividades sem burocracias de filas, pagando em reais (R$) e parcelando até 12x

Maria Eduarda Paiva

Com os pés na areia e o coração em alto mar, acredita que viajar e conhecer novas culturas traz a oportunidade de evoluir e criar mais empatia. Carioca de sangue, já morou na praia, no interior, em cidade grande e no exterior - Duda está sempre disposta a sair da zona de conforto. Fez faculdade de jornalismo com o objetivo de dar voz aos que não tem.

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