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13 restaurantes em São Paulo com clima de viagem pra você conhecer

RESTAURANTES EM SÃO PAULO COM CLIMA DE VIAGEM

Que tal viajar para diferentes países e culturas através do simples ato de ter uma refeição num restaurante que lembra os dias de férias?

Aqui, nossa seleção de restaurantes em São Paulo que têm clima de viagem e que vão trazer uma experiência cultural e gastronômica gostosa.

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Restaurantes em São Paulo com clima de viagem:

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Famiglia Mancini

Não podia ficar de fora dessa lista os restaurantes comandados pela Família Mancini na rua mais italiana da cidade, a Avanhandava, no bairro da Bela Vista – ela é toda iluminada por luzinhas e vai te teletransportar para as bucólicas vilas da Toscana. São cinco restaurantes, um teatro, loja de arte e design, fora a Vintage Shop Gato Bravo.

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O QUE COMER?

O Famiglia Mancini e o Il Ristorante Walter Mancini são os mais tradicionais, com toalhas quadriculadas, decoração charmosa e fotos de família penduradas na parede, típico dos restaurantes italianos. No primeiro a especialidade são as pastas e, no segundo, são mais opções de carne como o Medalhão à walter mancini au poivre.

Dica: meu coração é mesmo do restaurante Madreperola, onde a especialidade são os frutos do mar. Super recomendo sentar na varanda e tomar um vinho branco acompanhado das melhores pedidas que são as ostras frescas ou os mexilhões feitos no vinho branco e azeite. Para um clima mais sofisticado e intimista, opte pelo salão interno que possui uma decoração que remete o litoral italiano, com itens náuticos e tons de madeira em branco, como se você estivesse na Costa Amalfitana.

Mana Poke

O Mana Poke é rede de franquias especializada em culinária havaiana, tornando-se o combo perfeito entre uma refeição saudável, gostosa e descomplicada. São 27 unidades espalhadas pelo Brasil, sendo sete delas em São Paulo (Santana, Chácara Flora, Moema, Panamby, Vila Madalena,Vila Mariana e Tatuapé). As lojas são confortáveis e ambientadas com decoração que remete ao Havaí e trilha sonora com surf music, para entrar no clima. A ideia é você sentir um gostinho do melhor da comida havaiana sem precisar ir muito longe.

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O QUE COMER?

O carro-chefe da casa é o Monte seu Poke, onde você cria seu próprio bowl escolhendo entre os mais de 50 ingredientes disponíveis, combinando bases, toppings, crunches, proteínas, nuts e molhos e três tamanhos diferentes. Para quem prefere um poke sem erro de combinação, existem sete opções para escolher, sendo que o Poke Perfeito agrada a maioria: nele acompanha arroz japonês, mix de folhas, salmão com cream cheese, shimeji, sunomono, cenoura, cream cheese, chips de batata doce, chips de mandioca, amêndoa laminada, com acompanhamento de cebola roxa, gengibre, gergelim e molho tarê.

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Trip Food – Comida Mochileira 

O Trip food nasceu em Belo Horizonte com a proposta de trazer a comida de rua de vários lugares do mundo para um só ambiente e hoje possui uma unidade em São Paulo, na Vila Madalena. A ideia é fazer o visitante viajar pelo mundo através de lanches de rua, com uma decoração internacional divertida e multicultural em um espaço com diversos contêineres, um pra cada país. O cardápio informal traz drinks e comidinhas de 17 países com bandeirinhas ao lado das opções para o viajante conhecer a cultura gastronômica de cada lugar. 

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O QUE COMER

Eu indico muito o Chivito al plato, sanduíche tradicional do Uruguai feito com carne bovina, chimichurri, ovos, mussarela, presunto e salada. Outra opção super diferentona é o sanduíche polonês chamado de Zapiekanka que foi servido no pós-guerra nas ruas da Cracóvia; ele é feito na baguete francesa, com molho de tomate e uma pasta polonesa à base de cebola, dois molhos à escolha do cliente e mussarela gratinada. Para beber vá de uma Sangria bem espanhola ou um Sling que é uma mistura tradicional de Cingapura que mistura Gin, licor de cereja e abacaxi. 

O QUE COMER

San Telmo Empanadas Argentinas 

Para uma viagem ao bairro mais colorido de Buenos Aires, e que também dá o nome ao espaço, vá ao San Telmo Empanadas Argentinas, localizado em Perdizes. A viagem começa na porta, onde você vai encontrar a Mafalda no seu banquinho te convidando a entrar. A decoração fica por conta de quadros de artistas e personalidades argentinas e um grande painel com uma arte representando o bairro de San Telmo. A varanda tem todo o charme, mas o salão é simples com as paredes coloridas e cadeiras de madeira – como no local de inspiração.

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O QUE COMER

Para começar, escolha entre os 19 sabores de empanadas que a casa oferece: a recomendação fica pra de carne picante, que vem carne moída apimentada, cebola, pimentão e ovo. Se a vontade for de lanche, experimente o Choripan, sanduíche argentino típico feito com linguiça e chimichurri. Se quiser algo que dê mais sustento, vá de bife de chorizo ou bife ancho. Para acompanhar, cerveja argentina Patagônia, mas se preferir um famoso vinho argentino, a carta da casa é especial e qualquer malbec da vinícola Catena Zapata acompanhará sua refeição perfeitamente. Para sobremesa, o clássico: o alfajor, que é fabricado por lá ou também a exclusividade da casa, o alfajor de colher.  

BIYOU’Z Restaurante Afro

Com um gostinho e saudade de casa, a chef camaronesa, Melanito Biyouha, decidiu abrir seu empreendimento pela falta de representatividade negra em São Paulo. Todos seus pratos exclusivos são apoiados em quatro pilares: sabor, cor, saudade e a africanidade. Além dos clássicos de Camarões, há também opções de receitas da Nigéria, Senegal e Congo. A decoração é bem simples e leva tecidos e artigos culturais nas suas paredes em vermelho e verde. 

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O QUE COMER?

São pratos carregados de tempero e com combinações que não vemos sempre por aí, de saladas a opções vegetarianas e drinks africanos, experimente os principais: Fumbua ou o Ndjap. O primeiro consiste em uma pasta de amendoim torrada com azeite de dendê, camarão moído e fumbua, uma folha folha seca de origem africana, o segundo leva fufu de milho, como uma polenta, com carne refogada e molho de espinafre com berinjela e camarão moído. De acompanhamento, todos alternam entre banana-da-terra, mandioca e fufu.

Pisco

Comandado pelo chef peruano Oscar Vásquez Solis, o restaurante se encontra no bairro do Jardins e traz no seu nome uma das bebidas mais famosas do Peru, o Pisco sour. Sua arquitetura foi milimetricamente pensada para trazer as raízes do país para o Brasil e tornar-se uma verdadeira imersão gastronômica, dos olhos ao paladar. São muitas cores, texturas, mobília e até música ambiente que juntos fazem simbologia à cultura litorânea do Peru, onde fica a cidade de Pisco. 

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O QUE COMER?

O cardápio não foge do tradicional que encontramos em uma viagem pelo Peru. Os carros-chefes da casa são as variações de ceviches, com peixe branco cru e marinado em suco de limão e os coquetéis, como a bebida pisco, mas também oferecem opções como o Ceviche de pescada-amarela, coquetel de camarão, caranguejo e lombo. 

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Sancho

O restaurante e bar em meio ao agito da Rua Augusta tem referência espanhola e promete um cardápio abrangente, drinks autorais icônicos e uma decoração bem típica. No grande salão à meia-luz o clima é de noite com os amigos, com tapas sobre o pão espanhol no balcão, peças de presunto expostas, garrafas de vinho penduradas no teto e até uns cartazes sobre touradas, bem típico da Espanha. 

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O QUE COMER?

A Paella é um dos principais atrativos, mas o Polvo cozido e salteado no alho com batatas é um clássico da casa. Se preferir só petiscar, é possível experimentar os diversos pães de fermentação natural feitos no forno à lenha do restaurante, com queijo gorgonzola, presunto e outros acompanhamentos. Pra beber, a carta de vinhos chama à atenção – eles tem uma parceria com uma bodega espanhola pequena, que lhes oferece o famoso Vinho Sancho. Para algo mais moderno, os coquetéis são autorais, e levem água tónica e ginger ale produzidos por lá.

Lamen Kazu

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Um clássico no bairro da Liberdade do segundo alimento mais consumido no Japão, ficando só pra trás do sushi, o lámen consiste em uma mistura de macarrão oriental, caldo à base de gordura e diversos outros condimentos, como carne e ovo. No Lamen Kazu, Rua Thomaz Gonzaga, uma simples mesa é uma disputa, por isso, vá cedo. Na tentativa de se aproximar ao máximo dos restaurantes do Japão, o estabelecimento importa a maioria dos seus produtos diretamente do país criador da iguaria.

O QUE COMER?

São 12 opções de lámens que variam nos caldos apoiados em cinco sabores básicos: umami, doce, azedo, amargo e salgado, sempre acompanhado de broto de feijão e de bambu, legumes, alga, cebolinha e carne de porco. De entrada, peça a porção de guioza de legumes. Se quiser finalizar com a experiência completa, peça uma dose de saquê ou de shochu, um destilado de cereais, cevada ou batata-doce, um pouco mais encorpado que o saquê.

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Acrópoles

Para um tradicional grego indico o Acrópoles, um dos primeiros da categoria, localizado no Bom Retiro. Não se engane pela portinha com estilo boteco grego, ao entrar você irá encontrar um restaurante com a decoração simples nas cores branco e azul e uma cozinha repleta melhores especialidades.

O QUE COMER?

O cardápio pode variar, você precisa ir ao balcão da cozinha e perguntar ao cozinheiro quais as especialidades disponíveis na casa. De entrada, vá de Polvo à vinagrete ou o Antepasto da casa feito com purê de batata com alho, pasta de berinjela, creme de pepino ralado com erva doce, cebolinha, azeitonas boiando no azeite e, ao centro, polvo temperado. Depois disso, pegue seu prato e vá até a cozinha escolher a refeição principal – a especialidade é a famosa Moussaka, uma espécie de torta feita com grão de bico e berinjela.

Rinconcito

O QUE COMER?

Um restaurante cheio de cores, sabores e aromas peruanos, o Rinconcito foi fundado pelo Edgar Villar, imigrante do Peru que começou vendendo comida típica nas ruas de São Paulo e aos poucos foi crescendo até abrir seu primeiro restaurante. Hoje, o estabelecimento já até foi considerado um dos melhores peruanos do Brasil e basta entrar na casa para se sentir viajando para outro país, isso porque todos os funcionários são imigrantes que falam espanhol ou aquele portunhol.

Para começar os trabalhos, não deixe de experimentar um dos tradicionais ceviches da casa e a entrada Leche de tigre, que consiste em camarão ao molho de limão e ají, um molho feito com pimenta e especiarias. De principal peça o Pulpo parrillero, polvo temperado com molho ají e anticuchera, molho com ervas, especiarias e vinagre de vinho tinto – pode confiar que você não se arrepender.

Marakuthai 

Se a pedida for uma refeição com um pé na cultura tailandesa, vá ao Marakithai, que possui um cardápio contemporâneo com inspiração nas delícias do Sudeste Asiático, mas sem esquecer os ingredientes caiçaras. A casa tem duas unidades, uma no Itaim e outra no Jardins, oferecendo as melhores criações da chef Renata Vanzzetto.

O QUE COMER?

O Ceviche megusta é uma ótima pedida para começar o jantar: peixe branco, milho, leite de coco e um leve toque de coentro e pimenta, acompanha chips de batata doce. De prato principal, peça o Thai noodles, com tirinhas de filé no molho de curry vermelho, noodles, legumes, amendoim e no fim uma pitada de pimenta. Outra criação que vale a pena na casa é o Strogothai, feito com molho de shitake e servido com arroz jasmim.

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Bia Hoi

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O primeiro bar vietnamita de São Paulo merece a visita. O Bia Hoi foi elaborado seguindo o modelo dos tradicionais botecos de Hanói, a capital do Vietnã. O cardápio trás os clássicos da culinária de rua do país que podem ser acompanhados por uma bela cerveja ou drinks autorais da casa.

O QUE COMER?

De entrada, vá de Goi cuon, rolinhos frescos de papel de arroz recheado com folhas aromáticas, macarrão de arroz, pepino e nabo e você também pode incluir camarão ou kani kama. De principal, o Côm chien é uma ótima pedida, e consiste em arroz frito com legumes e conserva de cebola e coentro, típico do norte do Vietnã, podendo ainda escolher algumas outras versões como a de porco com leite de coco que traz um toque especial. Os amantes de chope não podem deixar de experimentar o Chopp vietnamita que leva o nome da casa – superleve e com baixo teor alcóolico, a bebida promete agradar o gosto dos brasileiros. Agora, se a vontade for de drinks, experimente o Gim cardamomo, especiaria muito comum na culinária vietnamita.

Esticadas pertinho de São Paulo

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O Garimpo 

O Garimpo é um restaurante em Embu das Artes que serve comida típica alemã em uma casa de estilo enxaimel, um clássico cultural. A decoração é simples, mas super charmosa e tudo remete à qualquer colônia típica alemã. Você vai ter a opção de fazer sua refeição em uma varanda clássica ou dentro da casa.

O QUE COMER

O Chucrute garni, prato típico alemão, serve três pessoas tranquilamente e vem com um mix de eisbein, que é o famoso joelho de porco, kassler, partes do porco defumadas e salgadas, e as famosas linguiças e salsichões alemães – ele ainda acompanha batata sauté e chucrute e a típica salada de repolho. Outra opção deliciosa é o Spatzle com goulash, uma carne cozida com cebola, pimenta e páprica, uma iguaria consumida no Leste Europeu inteiro, desde a região da Bavária até as mais ainda ao leste. Para acompanhar esse almoço carnívoro vá de algum vinho Malbec e finalize seu dia com o famoso doce Apfelstrudel com sorvete.

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Quinta do Olivardo

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O Quinta do Olivardo nasceu como uma vinícola na Estrada do Vinho, em São Roque. A produção do vinho aumentou e hoje o espaço conta com uma culinária inspirada na Ilha da Madeira em Portugal. A decoração também nos remete à um clima de serra e natureza com parreirais, um lago e construções de madeira típicas da ilha portuguesa. 

Em tempo: aos finais de semana o local oferece programação cultural divertida e tipicamente portuguesa, além de promover no primeiro semestre o festival de Pisa Uva – o jeito mais antigo de prensar uva para a fabricação de vinho.  

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O QUE COMER

A produção dos vinhos é artesanal e aconselho optar pela degustação da casa, mas você também tem a opção de degustar vinhos consagrados portugueses. Para comer não perca a oportunidade de experimentar o Bolinho de bacalhau, receita da família portuguesa do Olivardo. Para almoçar vá do clássico Bacalhau à Lagareiro, feito com muito azeite, batatas ao murro e alho. Para finalizar experimente o pastelzinho de nata da casa e se estiver fazendo a visita nos finais de semana não deixe de conhecer a fábrica que produz esse típico doce português.

E você? Tem algum restaurante que te faz viajar na decoração ou nos sabores?

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Por Nayara Noronha
@exploravida_

Paraense morando em São Paulo. Apaixonada por experiências gastronômicas, compartilha nas suas redes sociais um pouco dessas aventuras de sabores por esse mundão no seu blog Explora Vida.

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