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Como é ficar na Private Reserve, a vila de US$ 12 mil a noite com escorregador nas Maldivas

A maior vila sobre a água do mundo, a Private Reserve do Gili Lankanfushi, é tudo aquilo que a gente imagina e mais:

são 1 700 metros quadrados divididos em quatro quartos que acomodam de 12 a até 20 pessoas, um toboágua de dois andares que cai no mar azul das Maldivas, um mordomo particular (que você vai chamar de Mr Friday) e um chef de cozinha pra atender os hóspedes, um cinema completo pra assistir seus filmes preferidos e um spa e academia. O preço? US$ 12 mil a noite – em baixa temporada.

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Pra chegar ali, só de barco: a Private Reserve fica separada por 500 metros de mar do resto do hotel, no meio da lagoa azul do Gili, garantindo vistas espetaculares do Oceano Índico e aquele quê de exclusividade que quem fica num lugar assim busca.

Seguindo a política eco-friendly do hotel, os cinco bangalôs interconectados por passarelas da Private Reserve são todos feitos de madeira, num estilo rústico-chique perfeitamente traduzido, dos pilotis ao chão e às paredes, garantindo um impacto mínimo ao meio-ambiente e combinando com o mood de ilha tropical (a única parte que leva concreto é a base da piscina).

Como é ficar na Private Reserve, a vila de US$ 12 mil a noite com escorregador do resort eco-friendly Gili Lankanfushi nas Maldivas:

A chegada à Private Reserve é marcada por uma plaquinha com o nome da família pendurado na porta de entrada da vila. O lobby de entrada, com um caminho de vidro revelando o azul do mar, leva à uma área aberta onde você tem acesso ao bangalô do spa e da academia, à cozinha onde o chef do hotel pode vir cozinhar e ao quarto mais básico, que já é um luxo, pra visitas (sim, esta é uma vila em que é comum receber visitantes).

Dali, uma enorme passarela de madeira conecta os dois bangalôs master, um com um superquarto e outro com dois quartos, ambos com enormes banheiros abertos com fotogênicos chuveiros e banheiras e um deck com espreguiçadeiras e escadinha pro mar, com redes penduradas em galhos retorcidos pra relaxar na água.

As salas abertas dos bangalôs, por onde entra uma brisa gostosa e de onde você tem vista de 180 graus pro infinito que só é interrompida se você resolver abaixar os toldos verticais que reproduzem paredes, têm sofás-cama que acomodam bem crianças. Subindo as escadas, um terraço aberto com cama é a boa pra quem quiser dormir sob às estrelas. As únicas partes fechadas com paredes de todos os lados são os quartos, que contam com ar condicionado – nas salas e banheiros, só ventiladores.

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Segue um spoiler: depois de ficar na Private Reserve, não tem muito como superar o primeiro lugar do ranking das hospedagens mais incríveis da vida.

Do lado da cama, assim como nos outros bangalôs do Gili, você encontra um papel destinado ao time de camareiras pra ser preenchido com as suas preferências de roupa de cama e aroma. Lençóis, travesseiros e edredons em vários tipos com enchimento de penas e algodão, microfibra, seda… E cheirinhos de bergamota, laranja, lavanda e até um pra se recuperar do jet lag disponíveis pra perfumar os travesseiros. As televisões estão discretamente dispostas atrás de painéis de madeira e há uma política de “no news”, incentivando os hóspedes a realmente se desconectarem. É exatamente essa linha de pequenos luxos que caracteriza o Gili.

A sala fica no maior bangalô de todos, com sofás e mesas circulares dispostos num enorme espaço de madeira, com uma rede na água no meio do ambiente, um cinema no andar de cima e um escorregador de dois andares que cai no mar – para ligar a brincadeira é só apertar um botão que ativa o fluxo de água. Escorregador esse que você provavelmente já viu em alguma foto no Instagram e que faz da Private Reserve a vila sobre a água carro-chefe das Maldivas. É o que vem à mente de todo mundo quando pensa no quarto de hotel mais bacana das Maldivas.

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Na área externa há um deck com sofás, cama com gazebo, passarelas, pufes, redes e uma superpiscina de borda infinita (a Private Reserve é a única vila do Gili Lankanfushi com piscina).

É difícil que os hóspedes queiram deixar a Private Reserve, que além de toda essa infra fantástica, tem um recife de corais exclusivo com vida marinha rica: você vê tubarõezinhos, arraias e peixes mil passando. Mesmo as refeições podem ser feitas ali, preparadas por um chef particular. Mas, se quiser variar a rotina, você ainda tem acesso às experiências gastronômicas do resort como o jantar japonês na chapa do restaurante By the Sea, o café da manhã na horta, o jantar sob às estrelas na praia e o cocktail ao pôr do sol numa mesinha flutuante no oceano calminho.

Pra descansar corpo e mente, a pedida é o Meera Spa, e pra se exercitar, o surf com a Tropic Surf. Terra firme também não falta no Gili e suas praias incríveis, sombreadas por coqueiros altos embelezando a areia.

Na hora de ir embora, seu Mr Friday prepara uma minisurpresa, um quadrinho do Gili com uma foto Polaroid de vocês. É o jeitinho Gili de dar tchau. Dá, por fim, pra entender como o Gili foi eleito o resort número 1 nas Maldivas no TripAdvisor.

A estadia não é uma experiência barata, mas que se parar pra pensar, com um dólar um pouco mais acessível e dividindo em mais de 12 pessoas, pode até ser viável pra uma vez na vida.

*O Carpe Mundi se hospedou no Gili Lankanfushi Maldives a convite do hotel. O conteúdo do post reflete apenas a opinião da autora.

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