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Dicas para visitar os parques nacionais dos Estados Unidos
> Abasteça o carro antes de entrar nos parques. Alguns não possuem posto de gasolina em seu interior e outros têm postos com a gasolina bem mais cara do que nas cidades aos arredores.
> Em geral, o ingresso é cobrado por veículo – ou seja, se você estiver sozinho ou em família, será cobrado um valor único – e é válido por mais de um dia. Então, mesmo se você se hospedar fora do parque, dá pra ir e voltar tranquilamente por um determinado período de dias. Os valores giram em torno de US$ 30 – no site oficial, dá pra ver os preços de cada entrada.
> Para quem mora nos EUA ou visita o país com muita frequência, há a possibilidade de comprar o passe anual dos parques nacionais, que sai por US$ 80 e dá direito a visitar todas as propriedades. Saiba mais aqui.
> Reserve sua hospedagem com bastante antecedência, principalmente se for em alta temporada. Para os parques mais visitados, como o Grand Canyon, o Yosemite e o Yellowstone, vale começar a programar a viagem um ano antes.
> O melhor jeito de explorar os parques nacionais é de carro. Para aluguel de carro, recomendamos a plataforma RentCars, que compara os valores das principais locadoras, com possibilidade de pagamento em cartão de crédito (em até 12 vezes) ou boleto, sem cobrança de IOF. Você pode fazer a reserva online e já garantir seu veículo antes de chegar no destino.
11 parques nacionais dos Estados Unidos para amantes de natureza
Grand Canyon National Park – Arizona
O Grand Canyon pode ser dividido em três partes: a Borda Sul (South Rim), que é a com a maior infraestrutura turística, ideal para quem está viajando pela primeira vez ao parque; a Borda Norte (North Rim), com uma pegada mais roots, menos frequentada e aberta apenas de maio a outubro; e, por fim, o Grand Canyon West, que fica em uma reserva indígena e não faz parte da infraestrutura do parque nacional propriamente dito. Para quem está em Las Vegas, não vale a pena fazer bate-volta até a South Rim, a não ser que seja viável no orçamento pagar um voo até lá. De carro, são oito horas de viagem (ida e volta) para pouco tempo aproveitando o parque. A opção mais certeira a partir de Vegas é ir até o Grand Canyon West – não oferece a mesma experiência de explorar um parque nacional, mas também tem vistas incríveis e dá um gostinho do sítio turístico mais famoso do Arizona.
Melhor época: para fugir da alta temporada (verão) e do frio desconfortável (inverno), é melhor ir nas meias-estações: março a maio (primavera) ou setembro e novembro (outono).
Combine o roteiro com: Flagstaff e Deserto Pintado ou Page, Antelope Canyon e Vegas.
Onde ficar: dentro do Grand Canyon Village existem seis opções de hospedagem para diferentes budgets. As reservas são feitas pelo próprio site. Há também opção de camping, saiba aqui.
Yosemite National Park – Califórnia
O Yosemite é um dos parques nacionais mais completos dos Estados Unidos e tem como vantagem estar em uma localização estratégica para combinar o roteiro com uma road trip na Califórnia. As quedas d’água são notáveis no parque, especialmente as Yosemite Falls, as mais altas dos EUA, e a Bridalveil Fall. O parque também está bem servido de paisagens cênicas e instagramáveis: a gigantesca rocha Half Dome e seu reflexo no Mirror Lake e o disputado mirante Glacier Lake (aberto só de maio a outubro) formam a tríade imperdível na visita ao Yosemite. Para complementar o passeio, vale também ir até o bosque Mariposa Grove, para contemplar as gigantescas árvores sequoias.
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Roteiro Califórnia: road trip de San Francisco a Los Angeles
Melhor época: primavera e início do verão, quando a temperatura é agradável e as cachoeiras estão mais volumosas.
Combine o roteiro com: San Francisco, Los Angeles e Death Valley National Park.
Onde ficar: para uma experiência exclusiva e luxuosa, hospede-se no The Ahwahnee (diárias a partir de US$ 518). Veja outras opções de hospedagens dentro do parque aqui.
Yellowstone National Park – Wyoming
O primeiro parque nacional do mundo é repleto de gêiseres (são mais de 500!), lagoas coloridas, desfiladeiros, águas termais e muita vida selvagem – é a sua oportunidade de avistar bisões, alces, lobos e até ursos. Entre os atrativos mais famosos do parque, está o gêiser Old Faithful – neste site, você pode acompanhar os horários de erupção dele – e a fonte termal Grand Prismatic Spring, chamativa pelos seus tons coloridos vibrantes (foto). Ir até o Yellowstone requer um bom planejamento, dado o tamanho do parque e o número de atividades possíveis. É importante mapear com antecedência o que você pretende conhecer para não ficar perdido em meio a tantas opções. Obs: um ponto de atenção no Yellowstone são os ursos. Há, inclusive, uma série de recomendações disponibilizadas no site do parque, para um caso de encontro inesperado e para observar os animais com segurança.
Melhor época: em junho ou em setembro, para fugir da alta temporada do verão e fugir das estações “molhadas” (seja por causa do derretimento da neve ou da chuva).
Combine o roteiro com: Salt Lake City e Idaho Falls.
Onde ficar: para quem não quer ficar dentro do parque, dá pra se hospedar em Jackson Hole ou em West Yellowstone, ambas a aproximadamente uma hora do parque. Em Jackson Hole, opte pelo charmoso The Lodge (diárias a partir de US$ 128).
Zion National Park – Utah
Ainda pouco explorado por brasileiros, o Parque Nacional de Zion tem uma ótima infraestrutura, com trilhas bem sinalizadas e centro de visitantes prestativo. Um dos jeitos mais autênticos de explorar o parque nacional é dando uma volta de bike, parando nos mirantes de sua preferência e aproveitando as paisagens estonteantes. No site, você encontra todas as orientações necessárias para pedalar por lá. Outro passeio sem erro é dirigir pelo Zion Tunnel e observar as rochas avermelhadas e a vida selvagem ao redor. PS: tirando este passeio específico do túnel, é mais fácil circular pelo Zion com os shuttles disponibilizados pela organização. De dezembro a fevereiro, é proibido dirigir na rota denominada Scenic Drive, que contempla os principais atrativos do parque.
Melhor época: no outono, a fall foliage no Zion National Park forma um dos cenários mais lindos de todos os EUA.
Combine o roteiro com: Las Vegas ou Salt Lake City.
Onde ficar: a única opção de hospedagem dentro do parque é o Zion Lodge (diárias a partir de US$ 220). Mas as opções de hospedagens na cidade de Springdale, base para o parque, atendem bem os turistas. Quem vai no inverno, pode aproveitar os esportes de neve do Sundance Mountain Resort (diárias a partir de US$ 373).
Great Smoky Mountains National Park – Tennessee e Carolina do Norte
O Parque Nacional das Grandes Montanhas Fumegantes é o mais visitado de todos os parques nacionais, segundo os dados do NPS (National Park Service). As “Smokies” são parte das cordilheiras Apalaches e são conhecidas pela névoa que figura no topo das montanhas – para observar este fenômeno incrível, é preciso acordar bem cedinho e ir até algum dos vários mirantes do parque. Dica: um dos melhores pontos de observação é o Mount LeConte. Para conhecer o parque, o comum é dirigir pelas várias rotas cênicas, mas atenção: o funcionamento delas depende das condições climáticas, veja aqui.
Melhor época: nas meias-estações, outono ou primavera.
Combine o roteiro com: Atlanta ou Nashville.
Onde ficar: dentro do parque é possível se hospedar no LeConte Lodge (diárias a partir de US$ 159). Veja as opções de hospedagem na cidade base de Gatlinburg aqui.
Lassen Volcanic National Park – Califórnia
Um dos parques menos visitados da Califórnia, o Parque Nacional de Lassen Volcanic é conhecido pela alta atividade vulcânica – lá, você encontra quatro tipos diferentes de vulcões e águas termais – que divide espaço com lagos lindíssimos e árvores coníferas. Um dos vulcões mais interessantes é o Cinder Cone, que forma um cenário totalmente único e diferente de tudo que se vê no estado da Califórnia. A trilha por Bumpass Hell, por sua vez, tem fontes em ebulição, valas de lama e vapores vulcânicos. Para um passeio mais calmo, o cênico Lake Helen é o mais fotogênico do parque, enquanto o Manzanita Lake é queridinho para passeios de caiaque e para piqueniques.
Melhor época: no verão, você tem a garantia de poder aproveitar todo o parque. No inverno, algumas estradas e atrações são fechadas e na primavera, o gelo ainda está derretendo.
Combine o roteiro com: Shasta Lake em Redding e as Burney Falls, uma das cachoeiras mais lindas da Califórnia.
Onde ficar: a 1h30 do parque, a cidade de Redding é uma das mais bem estruturadas. No parque, há campings e o Drakesbad Guest Ranch (diárias a partir de US$ 220).
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Joshua Tree National Park – Califórnia
O Parque Nacional de Joshua Tree marca o encontro de dois desertos, o de Mojave e o do Colorado, e é conhecido pelos seus diversos cactos, sendo a espécie mais famosa aquela que dá nome ao parque: a árvore de Josué, ou Joshua Tree. Uma das espécies mais interessantes fica no Cholla Cactus Garden, um jardim de mini cactos super fofos. Entre as programações mais comuns por lá: ver o pôr do sol na Ryan Mountain, o ponto mais alto do parque; tirar foto na Skull Rock, pedra que lembra uma caveira; e fazer a trilha do Hidden Valley. Por ser perto de Los Angeles e de Palm Springs, quem não tem muito tempo pode fazer um bate-volta até o parque: ele fica a 2h30 de LA e a 50 minutos de Palm Springs. Ps: vá preparado com lanchinhos e água, já que não há restaurantes nem vendinhas dentro do Joshua.
Melhor época: nas meias-estações, outono ou primavera. Mas, atenção: leve roupas para o frio porque ao anoitecer, a temperatura esfria bastante.
Combine o roteiro com: Los Angeles e Palm Springs.
Onde ficar: a opção mais legal e imersiva é alugar um Airbnb no Joshua Tree National Park, há várias acomodações diferentes e fotogênicas. Veja aqui.
Death Valley National Park – Califórnia e Nevada
O Parque Nacional do Vale da Morte é conhecido pelas temperaturas exorbitantes, pela umidade baixíssima, pelas montanhas coloridas e pelas dunas de areia que, juntos, formam um cenário desértico remoto – é até difícil imaginar que a quilômetros do Death Valley está a movimentada e urbana Las Vegas. É o parque mais “extremo” dos EUA, literalmente: ali está o ponto mais baixo do país – a bacia de água salgada Bad Water, 86 metros abaixo do nível do mar – e em suas proximidades, o cume mais alto dos Estados Unidos continental – o Mount Whitney. No mirante Dante’s View, dá pra visualizar este contraste: a Bad Water cercada por cadeias montanhosas. Já o nascer do sol mais bonito do parque está no Zabriskie Point, em que é possível contemplar a mudança de cor do céu e das montanhas.
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Melhor época: o inverno é alta temporada; a primavera e o outono são períodos ótimos para quem quer fugir da massa de turistas e ainda pegar um clima agradável. Evite a todo custo ir no verão: o calor é insuportável e há altas chances dos pneus do carro estragarem por causa da estrada quente.
Combine o roteiro com: Parque Nacional de Yosemite ou Las Vegas.
Onde ficar: dentro do parque. O The Inn é a mais luxuosa das acomodações e fica na região de Furnace Creek, a melhor para explorar o parque. As diárias saem a partir de US$ 359.
Sequoias National Park – Califórnia
Integrado ao Kings Canyon National Park, na cadeia montanhosa de Sierra Nevada, o Parque Nacional da Sequoia é a escolha para aqueles turistas que querem fugir das escolhas óbvias de parques nacionais dos Estados Unidos. Como o próprio nome já denuncia, o grande atrativo são as sequoias gigantes, árvores milenares que alcançam centenas de metros de altura. É lá que você encontra a General Sherman, a maior árvore do mundo. Na verdade, na Giant Forest do Sequoias National Park, estão cinco das dez maiores árvores do mundo, tornando-se o ponto de parada mais importante do parque. Para complementar o passeio, vale entrar no museu antes e entender um pouco mais da história destas maravilhas naturais.
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Melhor época: no início da primavera ou do outono. Evite feriados. No inverno, a estrada principal do parque pode ser fechada em caso de nevasca.
Combine o roteiro com: Parque Nacional de Yosemite e Los Angeles.
Onde ficar: o vilarejo de Three Rivers tem B&B’s simples enquanto a cidade de Visalia, a 56 km da entrada do parque, tem hotéis de rede e opções mais sofisticadas. Dá pra ficar dentro do parque também.
Parques nacionais dos Estados Unidos: Alaska e Havaí
Denali National Park – Alasca
O primeiro parque nacional do Alasca é ainda um terreno com poucas intervenções humanas e abriga uma vida selvagem típica de biomas frios – os ursos-pardos são os mais famosos, mas lá você também encontra alces, lobos, carneiros e renas. Para explorar o Denali, é preciso mais planejamento, já que, diferente de outros parques dos EUA, não basta pegar o carro e ir fazendo paradas conforme sua preferência. Isto porque há apenas uma estrada principal no parque e apenas 22 km dela podem ser percorridos por veículos particulares. A pedida, então, é aproveitar os shuttles gratuitos e os tours de ônibus pagos à parte – existem quatro opções, veja aqui. Extra: se couber no seu orçamento, a Fly Denali oferece passeios sobrevoando os glaciares do parque. O preço, no entanto, é bem salgado: a partir de US$ 599 por pessoa.
Melhor época: para quem aguenta o frio e gosta de esportes de neve, o começo do inverno é a opção certa. Entre maio e setembro, as temperaturas são mais agradáveis, os dias mais longos e há chances de ver os ursos.
Combine o roteiro com: Anchorage, a maior cidade do Alasca.
Onde ficar: na cidade de Healy, a 27 km do parque. Veja as opções de hospedagem aqui.
Hawaii Volcanoes National Park – Havaí
Entre florestas tropicais e praias do Oceano Pacífico, a atividade vulcânica da Big Island pode ser observada em toda a sua magnitude no Parque Nacional dos Vulcões do Havaí. Lá, encontram-se dois dos vulcões mais ativos do mundo: o Mauna Loa e o Kilauea. Além de muita lava, no parque há também várias espécies endêmicas da ilha – algumas em risco de extinção, como o ganso-do-havaí – e praias com falésias. Para explorar, é possível seguir de carro em duas estradas cênicas: a Crater Rim Drive e a Chain of Craters Road.
Ps: a erupção do Kilauea em 2018 fez com que alguns pontos turísticos fossem fechados. Entre eles, o interessante Thurston Lava Tube (foto), um túnel de lava a ser percorrido a pé. Para saber sobre a situação atual das atrações, é só ficar de olho no site oficial do parque, que é sempre atualizado.
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Melhor época: de maio a setembro, para temperaturas agradáveis e poucas chances de chuva.
Combine o roteiro com: Kona e Hilo.
Onde ficar: os chalés do Volcano Village Lodge são charmosos, cercados por mata nativa, e ficam a poucos minutos da entrada do parque. As diárias saem a partir de US$ 299, veja aqui.