A Paradisus é uma marca de resorts sofisticados da rede Meliá, que tem outros hotéis em destinos como Varadero, em Cuba, e Punta Cana, na República Dominicana.

O Paradisus Cancún segue a linha arquitetônica pouco atraente da Zona Hoteleira de Cancún, com cinco imensas pirâmides com jardins internos igualmente grandes e paisagismo bonito: plantas escorrem pelas paredes numa espécie de miniselva, levemente e escura e cheirando a incenso perfumado. No andar mais baixo, pontuado por jardins de areia, fica o spa. O legal é que, mesmo que você não adquira nenhum tratamento, pode vestir um roupão e fazer circuito de sauna, chuveiro e hidro, o que não acontece sempre. No fim, um lounge com chás e águas aromatizadas pra relaxar mais.

PARADISUS CANCÚN

São 657 quartos, a maioria entre 44 m² e 56 m² (ou seja, de bom tamanho), todos com varanda com vista para o mar ou pra lagoa Nichupte. 75 deles (os apartamentos Junior Suites Luxo) passaram por uma remodelação recente e apresentam agora uma pegada mais moderna com toques caribenhos nas cores. A decoração é básica, mas aprazível, e há máquina de café, roupão no armário (uma obsessão minha) uma cama king ou duas camas de casal. As diárias saem a partir de US$ 385 com café, almoço e jantar.

Pra comer, são 8 opções de restaurantes acima da média pra um all-inclusive, sendo o principal deles o Malva, aberto no final de 2019 e que promete elevar a experiência do buffet a outro nível, com ingredientes mais saudáveis e pratos para aqueles que são vegetarianos, que não comem glúten, entre outro (o que reflete no preço das diárias, também acima da média dos outros all-inclusive dali).

O melhor, porém, não está no pacote: é o Sal, que abriu as portas no início de 2020 para substituir o prestigiado Tempo do chef Martín Berasategui. Especializado nos melhores cortes de carne, este novo restaurante é aberto ao público em geral, com serviço a la carte para adultos (maiores de 16 anos) e necessita de reserva.

Já pra beber são 6 bares (um na piscina). O Red Lounge é uma baladinha modesta pra quem não quiser sair do hotel.

Nos serviços, houve uma unificação do Royal Service e do Family Concierge sob o único conceito, o The Reserve, se tornando um atributo premium. Oferecendo uma experiência de hospedagem para adultos, famílias e grupos que buscam apartamentos com serviços exclusivos e serviço VIP, representa ndo o ápice do luxo. Essa classificação ainda da direito a mordomo (que deixam de surpresinha um banho com pétalas de rosas na banheira), área reservada pra café da manhã, check-in exclusivo e piscina própria na área externa e para as famílias, quartos maiores e atenção especial aos pequenos, tipo com vídeo games disponíveis.

A área da praia tem days beds com DJ (mas que precisa reservar) e quiosques com espreguiçadeiras com garçons que te trazem toalhas e drinks (incluso na diária). Na piscina (que, para o tamanho do resort, poderia ser maior) há cabanas gostosas que convidam a um cochilo.

PRÓS

– ambiente democrático, bom tanto para famílias quanto para casais e grupos de jovens
– spa com hidroterapia inclusa da diária
– boa oferta gastronômica e o prestigiado Sal

CONTRAS

– a área da piscina e o bufê de café da manhã podem ficar superlotados (pra quem não está no The Reserve)
– os jardins internos são um pouco escuros
– preço salgado: diárias a partir de US$ 385

O VEREDITO:

No quesito resort, o Paradisus Cancún impressiona até quem não é fã desse tipo de hospedagem. Se você tem essa grana pra investir e curte estar num hotel com toda a infraestrutura necessária para curtir a viagem, vá sem medo.

RESERVE AQUI: PARADISUS CANCÚN

*O Carpe Mundi viajou a Cancún, Playa del Carmen e Tulum com assistência da TAM e da Secretaria de Turismo do México. O conteúdo deste post é independente e reflete apenas a opinião da autora.