Miracatu é história, cultura e, principalmente, um polo de ecoturismo a menos de 200km de São Paulo capital.
Localizada no Vale do Ribeira, tem 70% do seu território preservado e coberto pela vegetação exuberante Mata Atlântica, 50 cachoeiras catalogadas e muito espaço para diversão e contato com a natureza. Confira aqui o que fazer em Miracatu.
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ÍNDICE
- Quantos km tem de São Paulo para Miracatu?
- Quais são as cidades vizinhas de Miracatu?
- Melhor época para visitar Miracatu
- Qual é o significado de Miracatu?
- O que fazer em Miracatu
Quantos km tem de São Paulo para Miracatu?
De São Paulo capital até Miracatu são aproximadamente 160km, em uma viagem que dura aproximadamente 1h50 de carro via BR 116, também conhecida como Rodovia Régis Bittencourt. Para quem não tem carro, ônibus também é uma opção – a Viação Valle Sul oferece viagens diárias que liga São Paulo a Miracatu.
Em tempo: para quem vem do sul, a BR 116 também serve como a principal rota de acesso. A viagem de Curitiba até Miracatu dura cerca de três horas e meia, cobrindo uma distância de 265 km.
Quais são as cidades vizinhas de Miracatu?
Miracatu limita-se com Tapiraí, Juquitiba, Iguape, Ibiúna, Juquiá e Pedro de Toledo, todas cidades do interior de São Paulo.
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Melhor época para visitar Miracatu
Miracatu envolve, principalmente, atividades de ecoturismo em meio à natureza, que vai sempre depender das condições climáticas do momento. No verão, entre os meses de dezembro e março, as temperaturas sobem e incitam a vontade de passeios na natureza, mas a incidência de chuva também aumenta. No inverno, entre junho e agosto, as temperaturas caem, mas a chance de pegar chuva é bem menor. O meio termo ideal é entre os meses de abril e maio ou setembro e outubro.
Qual é o significado de Miracatu?
Miracatu vem do tupi-guarani que significa Terra dos Gatos Selvagens, já que os indígenas e os primeiros exploradores da região relataram a existência de onças e gatos do mato na região, comuns na Mata Atlântica do Vale do Ribeira.
Em tempo: como no tupi-guarani existem variações de significado, Miracatu também pode estar se referindo a uma terra de boas plantas ou terra fértil.
O que fazer em Miracatu
Cachoeiras em Miracatu
Segundo o IBGE 2022, Miracatu é lar de 53 cachoeiras catalogadas, dentre rios, quedas e cachoeiras. A maior delas é a Cachoeira da Mutuca, com 270 metros de comprimento e uma queda principal de 20 metros de altura, apropriada para banho e com fácil acesso por uma pequena trilha de 600 metros. A Cachoeira do Manecão tem uma queda de 73 metros perfeita para o rapel, enquanto a da Pedra Grande só é acessível por uma trilha de nível intermediário com 4,8km de extensão, chegando em uma queda de 68 metros e espaço para cascading e rapel.
Salto de Biguá
Quer mais sossego e calmaria sem abrir mão de se refrescar nas águas límpidas e geladas da corredeira? O Salto de Biguá pode ser uma boa opção. Trata-se, basicamente, de uma grande corredeira cercada por pedras que se estende por entre uma mata aberta e uma estrutura simples, mas bem vinda para os turistas, com quiosques com bebidas e petiscos e mesinhas para, quem sabe, um piquenique roots. Fica na Estrada Municipal – km 2 – Vila São José, e é um ambiente bem familiar – e cheio nos dias muito ensolarados, mas tem bastante espaço.
Legado das Águas
O Legado das Águas é a maior reserva privada de Mata Atlântica do país, refúgio para 13,05% do total de espécies animais ameaçadas na Mata Atlântica, além de 956 espécies da flora, sendo 22 ameaçadas de extinção, 296 espécies de aves, mais de 240 registros de onças-pardas e 100 muriquis-do-sul. O legal é que além de toda área verde a ser explorada, na base da Reserva há restaurante, lojinha com produtos comerciais do Legado, auditório, pousada com quartos simples e algumas outras opções de acomodações e opções de atividades como trilhas, passeios aquáticos, mirantes e canoagem que podem ser autoguiadas ou não.
É preciso comprar seu ingresso online para adentrar a propriedade que custa R$ 35 e permite a realização das atividades autoguiadas da Reserva. Algumas outras atividades, contudo, são cobradas à parte, como trilhas guiadas, safári, imersão noturna, rafting, canoagem e mais.
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Altar Legado das Águas
Para uma experiência de hospedagem totalmente diferente do que você já experimentou, passe algumas noites na Altar Legado das Águas,instalada em meio a uma represa do Rio Juquiá, super acolhedora e com 64m² de pura autenticidade. A cama de casal tem vista para o lago, de onde você pode nadar ou andar de caiaque apreciando a conservada vegetação nativa da Mata Atlântica nas margens. A cozinha é integrada à sala, que é contemplada com lareira, mesa para home-office, área de cinema, além do deck perfeito para tomar um sol ou contemplar as estrelas ao som da ondulação da água. A Altar tem funcionamento 100% autônomo e com respeito ao meio ambiente, proporcionando aos hóspedes privacidade, isolamento e contato direto com a natureza. Por lá, nada mais do que água, floresta e muita tranquilidade. Os hóspedes contarão com roteiros diferenciados e exclusivos na Reserva, que incluem diversas atividades, como banhos de cachoeira, passeios de bike, caiaque e trilhas – selo Carpe Mundi de aprovação e mil por cento recomendada! RESERVE AQUI
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Caiaque no Rio São Lourenço
Miracatu é cortada pelos rios São Lourencinho, Itariri e São Lourenço, sendo o último o principal afluente, que passa por todo o território. Nele, é possível curtir atividades de canoagem, pesca, barco e aquele clima relax interiorano, cercado pela beleza farta da mata atlântica. O percurso inicia-se na Serra do Cafezal e termina em Juquiá.
Banarte
A Associação Banarte faz parte da cultura de Miracatu há mais de 20 anos e ajuda a manter viva a tradiçao local de artesanato. Na cooperativa a fibra da bananeira, abundante na região, é a protagonista, que, através de mão talentosas das artesãs, compõem tapetes, baús, almofadas, esteiras, bolsas, abajures e muitas outras peças. São aproximadamente 40 integrantes que produzem cerca de 2 mil peças por mês, além das oficinas abertas ao público.
Museu Municipal Pedro Laragnoit
Já o Museu Municipal Pedro Laragnoit busca preservar a história de Miracatu através de registros históricos e um acervo com 500 peças raras que contam mais sobre a colonização do Vale do Ribeira e outras curiosidades locais. Entre os objetos encontra-se a Bandeira Nacional que cobriu o caixão de Santos Dumont. A entrada é gratuita.
Aldeias indígenas
Antes da colonização por franceses, Miracatu já era habitada pelos povos indígena, que mantém sua cultura preservada até os dias de hoje na região, somando mais de 400 pessoas pelas três aldeias habitadas pelos povos Tupi e Guarani: a Amba Porã, a Djako Aty e a Ka’aguy Mirim. Preservam e compartilham suas culturas através de atividades de turismo de experiência, que inclui apresentações de dança, culinária e artesanato. Para visitar as aldeias, é necessário fazer um agendamento prévio com os coordenadores e lideranças de cada aldeia.
- Aldeia Amba Porã: Saulo Guarani (13) 99614-5397 ou 99771-9319
- Aldeia Djako Aty: Sara (13) 98870-5612
- Aldeia Ka’aguy Mirim (Uruity): Weramirim Alcides (11) 97271-2022