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Chelsea e Meatpacking: veja dois dos bairros mais bacanas de Nova York

Bares, restaurantes, baladas, galerias de arte, lojas de grifes, mercadões interessantíssimos, o High Line e o Whitney Museum: tem tudo isso nos quarteirões destes dois bairros.

VEJA O QUE FAZER E COMER NO CHELSEA E MEATPACKING DISTRICT

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CHELSEA

Com a migração de galerias de arte vindas do SoHo nos anos 1990, o bairro gentrificou. As atrações mais turísticas são o Chelsea Market e o High Line, enquanto as townhouses de tijolinhos e as ruas arborizadas dão charme a um passeio a pé.

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CHELSEA MARKET

Aglomerado de empórios gourmet, lojas de vinho, cafés, padarias e restaurantes deliciosos. Parte das características da construção original, de 1912, foi mantida, como as paredes de tijolos aparentes. Quem reina ali são as grifes contemporâneas de gastronomia, como as padarias Amy’s Bread e seus deliciosos pães artesanais e Sarabeth’s, especializada em café da manhã; o incrível The Lobster Place e suas lagostas extremamente frescas que você come com as mãos, usando luvas; e os asiáticos disputados Morimoto e Buddakan. No corredor escurinho, logo na entrada, um quiosque de flores te faz querer comprar as mais coloridas e levar pra casa. Também não dá pra perder a Posman Books e seus artigos de papelaria autênticos e maravilhosos e o mercado de pulgas chiquezinho Artists and Fleas, com descoladas roupas, bolsas, óculos, carteiras, pôsteres e mais, do tipo que você só encontra em Nova York.

GALERIAS DE ARTE

São mais de 200 galerias que valem um passeio em ziguezague da 20h até a 26h Street, mas você também encontra obras de arte a céu aberto como o painel O Beijo, pintado por Kobra na 10th Avenue, e o mural d’Os Gêmeos, na 21st Street. A Gagosian Gallery, com unidades em Londres, Paris, Roma, Los Angeles e Hong Kong, representa artistas como Andy Warhol, Roy Lichtenstein e a brasileira Adriana Varejão. Há uma lojinha legal na saída. Na Pace Gallery, você encontra fotografias de Richard Avedon e Irving Penn. Agora, se a sua é ver nomes novos da arte, vá na Marianne Boesky.

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HIGH LINE

Famoso trilho de trem dos anos 1930, posteriormente desativado, e, décadas mais tarde, transformado em um florido jardim suspenso, aberto pro público em fases a partir de 2009. Dá pra subir nele na 20th Street, beirando Chelsea, e bater perna até a 14h Street, já perto do Whitney Museum, no Meatpacking, parando pra tomar sorvete no verão ou chocolate quente no inverno. É uma delícia sentar nos bancos e espreguiçadeiras de madeira vendo a vida acontecer e tirar fotos das ruas agitadas desse burburinho de um ângulo de cima – se preferir, faça o caminho contrário. Atrações variadas acontecem ali: de tour de flores a meditação e exposição de artes. Veja aqui o calendário diário de eventos.

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HOTEL CHELSEA

Construído originalmente pra ser uma comunidade utópica socialista entre 1883 e 1885, o edifício de 12 andares e tijolos vermelhos entrou na categoria de hotéis-históricos pelas personalidades que ali residiram: Bob Dylan, Édith Piaf, Mark Twain, Jimi Hendrix, Frida Kahlo, entre (muitos) outros. Ainda que não seja possível hospedar-se no icônico hotel, vale a pena passar na frente dele, pela sua relevância histórica e cultural e pela seu design marcante.

ONDE COMER EM CHELSEA

Reserve um almoços para o Chelsea Market – ou até dois ou três. Na rua, as sobremesas podem ser os cupcakes da Billy’s Bakery, espécie de Magnolia Bakery que não saiu em Sex and the City; os donuts com recheios tentadores da Doughnut Plant; ou os bagels não tostados da Murray’s Bagels. Veganos amam o Blossom, com bar de vinho em anexo. O Tía Pol tem tapas e outras comidinhas. Já o restaurante do Foragers Market tem opções sazonais como a sopa de alcachofras e trufas negras cujos ingredientes vem da fazenda dos proprietários no Hudson Valley. Pertinho dali, no Flatiron District, fica o Eataly, com variedade de comidas italianas.

Chelsea e Meatpacking District: o que ver, comprar, comer e fazer

MEATPACKING DISTRICT

Antiga área de matadouros e fábricas de processamento de carne, hoje é bairro da moda com filias de grifes, bares, restaurantes e baladas famosas, o parque suspenso High Line e o novo Whitney Museum.

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WHITNEY MUSEUM

Com uma nova sede assinada por Renzo Piano desde 2015, no burburinho do Meatpacking, o museu de arte americana dobrou de tamanho e esbanja mirantes com vistas de Downtown e Midtown Manhattan (incluindo o Empire State), além da vizinha Hoboken, entre suas mais de 600 obras, com trabalhos de Jasper Johns, Edward Hopper, e Georgia O’ Keeffe. Lá, o ótimo chef Michael Antony, do chiquetoso Gramercy Tavern, assina também o clean e arejado restaurante Untitled, no térreo do museu, com agradáveis mesas na rua ao final (ou início) do High Line. O peixe, sempre fresco, é um sucesso.

COMPRAS

Na Washington Street você encontra uma filial da Zadig & Voltaire e uma Vince, com malhas incríveis, entre outras lojas interessantes de estilistas pouco conhecidos. Na rua ao lado, a 12th Street, há as grifes Tory Burch e Ted Baker. Mais pra cima, no limite com o Chelsea, veja Diane von Furstenberg, Doyle & Doyle e Levi’s. Para quem quer fugir da muvuca da Quinta Avenida, há uma loja da Apple, na esquina da 14th Street com a 9ª Avenida.

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LE BAIN

Vistas escandalosas, gente bonita, boa música e drinks (prove o de pepino!) no disputado terraço do hotel top The Standard High Line (diárias desde US$ 358, RESERVE AQUI!), em cima do High Line, com cadeiras e pufes rosas virados para o novo One World Trade Center, barraquinhas de crepe e piscina animada (e quentinha) no andar debaixo. O melhor horário pra ir com certeza é no pôr do sol.

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GANSERVOORT MARKET

Mercado charmosíssimo com várias comidinhas vendidas em estações e um espaço bucólico com mesas, que parece um jardim coberto. Não deixe de provar os cupcakes da Dana’s Bakery. É uma ótima alternativa pra quem não quer encarar as filas do Chelsea Market.

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ONDE COMER EM MEATPACKING DISTRICT

Pra comer um café da manhã tipicamente americano, o Bubby’s tem aqueles pratos gordurosos de ovo com bacon que nenhum hotel supera. As barraquinhas do Ganservoort Market tem de sanduíches a gostosos cupcakes e sorvetes, se a pedida por beliscar. Já o Serafina, com filial também em São Paulo, tem pizzas fininhas pra forrar o estômago. Se a pedida for um jantar elaborado, escolha entre os italianos Valbella e Scarpetta, o francês Bagatelle (que vira quase uma balada depois), o FIG & OLIVE, de comida mediterrânea, ou o The Standard Grill, no hotel The Standard High Line (diárias desde R$ 358, RESERVE AQUI!), de carne. Também há o supracitado Untitled, no Whitney.

Embora o Starbucks seja um dos estabelecimentos mais comuns de NY (em toda esquina você encontra uma unidade), é em Chelsea que fica o melhor deles e que vai te proporcionar uma experiência diferenciada: trata-se do Starbucks Reserve, uma filial especial e exclusiva – são pouquíssimas espalhadas pelo mundo. Os amantes de café podem ver em detalhes como os grãos são tratados e experimentar bebidas diferentes das vendidas nas lojas tradicionais. Além disso, o ambiente de design industrial rende belas fotos. É definitivamente o Starbucks que mais vale a visita em Nova York, se não o único.

SAIR À NOITE EM CHELSEA E MEATPACKING DISTRICT

O Meatpacking é a região de Manhattan pra sair à noite em baladas sofisticadas com público arrumadinho. Dá pra começar os drinks no Le Bain, no Serafina ou no Bagatelle e partir pra baladinha Catch (também restaurante, de frutos do mar) com um agradável terraço ao livre durante o verão. No Chelsea fica a 1 Oak com seus clientes-celebridades AAA. No andar subterrâneo do Chelsea Market, você encontra o rústico The Tippler, com drinks de nomes criativos como thank u, next e My Girlfriend Lives in Queens.

ONDE FICAR EM CHELSEA E MEATPACKING DISTRICT

Nestes dois bairros se concentram alguns dos melhores apês da cidade: as diárias começam a partir de US$ 38 e chegam até US$ 257; as acomodações não costumam ser muito grandes e tem uma vibe moderninha meio hipster que te faz se sentir um verdadeiro novaiorquino. Para quem viaja em grupos grandes, pode ser um desafio achar um apartamento que aceite mais que cinco hóspedes. Hospendando-se em um apartamento (são mais de 300 opções no Airbnb), é possível aproveitar a cidade como um local, descobrindo cantinhos especiais e fugindo do clássico roteiro turistão – para conhecer o básico de Nova York em três dias, veja este post.

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Por Anna Laura
@anna.laura

Um dos maiores nomes do turismo no Brasil, Anna viaja há 10 anos em busca de construir um mundo mais consciente, sustentável e a favor da natureza, propondo mais autoconhecimento através de suas experiências pelo globo. Jornalista por formação e fotógrafa por vocação, é editora do Carpe Mundi e Co-founder da plataforma de curadoria em aluguel de temporada Holmy, 100% nacional e de equipe feminina.

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