O chá é a segunda bebida mais popular do mundo, ficando para trás apenas da água.
Como lanche da tarde, para bem-estar, em cerimônias culturais, para fins medicinais, ou em momentos de socialização, em cada lugar do mundo, o chá é usado de forma diferente, mas sempre muito apreciado e amado. Confira aqui os melhores destinos para quem ama chá e se esbaldar em história, cultura e plantações.
ÍNDICE
- Qual o país que mais toma chá?
- Qual país produz mais chá no mundo?
- Qual é considerado o melhor chá do mundo?
- Qual é o chá verdadeiro?
- Os melhores destinos para quem ama chá
Qual o país que mais toma chá?
De acordo com o World Population Review, a Turquia é o país que mais consome chá no mundo, com um consumo per capita de aproximadamente 3,16 kg anualmente, o que equivale a 3 ou 4 xícaras por dia – sendo que, durante o inverno, esse número pode aumentar para 10. O chá mais apreciado é o preto, conhecido como “çay”.
Qual país produz mais chá no mundo?
De acordo com a World Atlas, o país que mais produz chá no mundo é a China, responsável por cerca de 40% da produção mundial. Para se ter uma noção de volume, em 2022, eles produziram, aproximadamente 3,2 milhões de toneladas, dominando o mercado global. Logo atrás está a Índia, com uma marca de 1,34 milhão de toneladas no mesmo ano.
Qual é considerado o melhor chá do mundo?
A escolha do melhor chá do mundo é muito individual, com base em gosto pessoal e outros fatores, mas alguns dos mais famosos são: Hong Pao, Gyokuro, Darjeeling First Flush, Aged Pu’er, Ceylon Tea e Matcha. Sendo que, de acordo com a opinião dos usuários do Tastle Atlas, o pódio é ocupado pelos chás Hōjicha, Pu Erh e Ceylon Black Tea, do Japão, China e Sri Lanka, respectivamente.
Qual é o chá verdadeiro?
Apesar de parecer, ervas, flores, especiarias ou mesmo frutas imersas na água quente não podem ser considerados verdadeiros chás. O autêntico, original e verdadeiro deve vir das folhas da planta Camellia sinensis, também conhecida como planta do chá ou chá-da-índia, fonte de todos os chás, incluindo: chá verde, chá preto, chá oolong, chá branco e chá pu’er.
Os melhores destinos para quem ama chá
Hangzhou, China
Melhores destinos para quem ama chá: No lugar onde o chá nasceu, uma boa xícara é sinal de união e prosperidade. Por isso, várias de suas cidades são conhecidas e honradas por suas produções de chás, com características únicas e diversas. Agora, o ditado chinês é claro: no céu, o paraíso, e na terra, Suzhou e Hangzhou. Uma das sete cidades antigas da China milenar, Hangzhou é agraciada por uma terra fértil, paisagens exuberantes e lar dos tecidos e chás – mais especificamente, o chá Longjing, na tradução, Poço do Dragão. Estes, cultivados em encantadores vilarejos tipicamente chineses, onde suas encostas produzem, há mais de 1 200 anos, um dos melhores Longjing Tea do mundo, chá verde de sabor suave e fresco, com notas de castanha e um aroma floral delicado.
Uji, Japão
Assim como na China e na índia, no Japão, o chá faz parte essencial da cultural e tradição, refletindo a conexão com a natureza, espiritualidade e até estética, tendo sua origem a partir dos monges budistas, que trouxeram da China, a fim de promover a meditação, saúde e enriquecer a cultura budista. Com o tempo, o cultivo e consumo do chá se tornaram práticas inerentes ao cotidiano japonês. São diversas as cidades que cultivam as plantas, mas Uji com certeza é uma das mais conhecidas – principalmente por ser um dos produtores mais antigos de matcha do país. Por lá, você irá encontrar uma cidadela repleta de casas de chá e lojas especializadas, onde é possível experimentar diferentes preparos e ver cerimônias do chá (e, quem sabe, até mesmo participar do ritual!)
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Darjeeling, Índia
Melhores destinos para quem ama chá: A Índia é uma das nações que mais consomem chá no mundo – e há quem acredite que a origem é mesmo de lá, criação do Príncipe Bodi-Dhama. Verdade ou não, o apreço, quantidade e qualidade dos chás do país é inegável; prova disso são os chás colhidos em Darjeeling, que recebem o apelido de champagne dos chás. Nas montanhas do Himalaia, cercada por plantações de chá verde-esmeralda, Darjeeling abriga a terceira montanha mais alta do mundo, o Monte Kanchenjunga, esbanja uma cultura rica, plural e única, fruto da mistura de cultural nepalesas, tibetana, britânica e indiana e preserva uma tradição de chá secular. Por lá é possível visitar as plantações nas colinas do Himalaia e fazer tours em fazendas de chá famosas, como a Happy Valley Tea Estate e a Makaibari, para aprender sobre o processo de produção, desde a colheita até a secagem de um chá prestigiado de alta altitude, com cultivo e produção seguindo métodos tradicionais, sabor delicado e floral, e uma leveza única dentre outros chás pretos.
Londres, Inglaterra
Ao contrário das culturas orientais, o tradicionalismo do chá na Inglaterra veio por outras motivações. O famoso horário do chá da tarde britânico, ou Afternoon Tea, surgiu no meio do século 19 graças à duquesa de Bedford. Segundo a história, Anna Maria Russell sempre ficava com fome antes do jantar, que era servido só às 21h da noite, e, por isso, fazia uma refeição no meio da tarde, com direito a chá (servido com leite ou creme) e um lanchinho. Com o tempo, ela começou a convidar os amigos para compartilhar a experiência e incluiu sanduíches, bolos e geleias à refeição. Não demorou muito para o costume se espalhar pela Inglaterra e, por fim, pelo mundo. Hoje, Londres é lotado de lojinhas, de onde você pode tomar seu chá das cinco – é parado obrigatória!
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Rize, Turquia
Nesta altura, você já deve ter lido que a Turquia é o país que mais consome chá no mundo, né? Espera-se, então, que, além de criteriosos com a qualidade, por lá existam bons produtores. É aí que entra Rize, um dos mais produtores de chá do Oriente Médio, conhecida como a capital do chá turco – preto, forte e marcante. Seus campos verdejantes são abundantes, as temperaturas são amenas e o clima úmido, criando o cenário perfeito para o plantio e colheita. Além da oportunidade de visitar as plantações, Rize é o lugar ideal para experimentar o autêntico chá turco, geralmente servido em pequenos copos de vidro em forma de tulipa,que destacam a cor vibrante do chá. Casas de chá são maioria, mas você também pode conhecer o Centro de Pesquisa e Museu do Chá, ou, melhor ainda, aproveitar o Festival do Chá, realizado anualmente na cidade, com direito a danças folclóricas, competições de colheita e, claro, degustações.
Cederberg, África do Sul
Na África do Sul, o chá de rooibos carrega, culturalmente, algo mais próximo do que entendemos por chá no Brasil. Isso porque essa bebida sem cafeína, de sabor adocicado e tom vermelho ganhou a graça do povo por ter inúmeros benefícios para a saúde, rico em antioxidantes, vitaminas C e E, zinco, potássio e outros minerais, como ferro, cálcio, cobre, magnésio e manganês. Sabe aquele conselho clássico de avó: “está com gripe, dor de estômago ou garganta inflamada? Toma chá!”? No caso do rooibos, a premissa é a mesma. E a África do Sul é o único país do mundo que cultiva a planta, com mais de 400 produtores locais, sendo que o único lugar onde a planta cresce selvagem ou pode ser cultivado, é a região de Cederberg, a duas horas da Cidade do Cabo. A colheita geralmente ocorre durante os meses de verão, de janeiro a abril, e as folhas são fermentadas e secas para produzir o chá rooibos tradicional. Algumas plantações locais oferecem visitas guiadas, para todos aprenderem sobre o cultivo, a colheita e o processo de produção.
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Nuwara Eliya, Sri Lanka
Sri Lanka é o segundo maior exportador de chá do mundo, conhecido por produzir um dos chás pretos de melhor qualidade. Por lá, o chá é mais que uma bebida, é parte intrínseca à cultura, economia e identidade do país. Seu solo fértil das montanhas e clima ameno molda o ambiente perfeito para o cultivo, tendo as regiões de Nuwara Eliya, Kandy e Uva as produções mais prósperas. Nuwara Eliya, por exemplo, conhecida como a Pequena Inglaterra, é um charme, agraciada com vastas plantações de chá, paisagens rústicas e cercada por montanhas imponentes. Seu chá é conhecido por ser leve, aromático e de coloração clara, levando o título de Chá de Ceilão, selo de qualidade reconhecido mundialmente, que garante que o chá foi cultivado e processado no Sri Lanka.