Como ver macacos na Amazônia: guia completo com dicas e melhor época

Segundo o Instituto Mamirauá, organização de pesquisa e conservação da Amazônia, das 156 espécies de primatas encontradas na América do Sul, 60% estão na Amazônia.

Entre as inúmeras maravilhas da região, os macacos se destacam pela diversidade e autenticidade: ver esses animais em seu habitat natural é uma experiência única, que só pode ser completamente aproveitada com uma imersão adequada. Veja abaixo dicas de como ver macacos na Amazônia. 

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ÍNDICE:

  1. Quais espécies de macaco existem na Amazônia?
  2. Como ver macacos na Amazônia? 
  3. Qual é a melhor época para ver macacos na Amazônia?
  4. Quais cuidados tomar ao avistar macacos na Amazônia?
  5. Quais outras atividades posso fazer no Juma Amazon Lodge?
  6. É necessário tomar alguma vacina antes de viajar para a Amazônia?

Onde ver macacos na Amazônia?

Como ver macacos na Amazônia: guia completo

Quais espécies de macaco existem na Amazônia?

Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, a Amazônia concentra 109 espécies de primatas, o que representa 16% da diversidade mundial. Entre as principais espécies, estão o Macaco-de-cheiro-de-cabeça-preta, com a cabeça e as costas escuras, encontrado em uma pequena reserva do Estado – vive apenas no Amazonas. O Macaco-Prego, conhecido por sua inteligência, possui uma ampla distribuição na Amazônia, e está também presente na Guiana, Suriname, Guiana Francesa e Venezuela. Já o Macaco-Muriqui é o maior macaco das Américas, grande e dócil, sendo que os machos permanecem no grupo em que nasceram ao longo de toda a vida.

Na região do Rio Juma e aos arredores do hotel de selva Juma Amazon Lodge, uma das principais espécies que circulam por lá é o Macaco-Guariba, também conhecido como bugio – se destaca por seus gritos potentes e inconfundíveis, que podem ser ouvidos ecoando pela floresta. Já o Macaco-Barrigudo é simpático e dócil: segundo o site oficial do governo, ele vive predominantemente na Floresta Amazônica de terra firme, mas durante períodos de alta disponibilidade de frutos, ele pode se aventurar nas florestas alagadas. Por fim, o Macaco-Parauacu, exploram a região abaixo das copas das árvores e habitam a parte mais densa da Floresta Amazônica.

Como ver macacos na Amazônia? 

Uma das melhores formas de ver macacos na Amazônia é se hospedando no Juma Amazon Lodge. O Juma é um hotel de selva construído no meio da selva amazônica: a 3h de Manaus, oferece uma das experiências de viagem mais autênticas e sustentáveis que se tem no país. Das áreas comuns, a mais bacana é a piscina de rio, que é cercada por grades dos lados e no fundo, impedindo a entrada de peixes e outros bichos, mas deixando a água circular. Um deck de madeira flutuante com espreguiçadeiras e mesinhas com guarda-sóis de palha fica em volta.

No hotel, pacotes de três a cinco noites em bangalôs rústicos sob palafitas à beira do Rio Juma (um afluente do Rio Negro) incluem passeios como canoagem, pesca de piranhas, focagem de jacarés, escaladas em árvores, caminhadas na floresta e até mesmo pernoites em redes no meio da mata. É uma boa desculpa pra se desconectar do Wi-Fi e conhecer a fundo a maior floresta tropical do mundo. diárias desde R$ 3 033: RESERVE AQUI.

Partindo de barco do Juma, os hóspedes embarcam em uma aventura emocionante até a Ilha dos Macacos, a poucos minutos de distância. À medida que se aproximam, a excitação toma conta quando os macacos-prego se aproximam do barco em busca de alimentos. Os guias levam bananas para atrair os curiosos primatas para uma experiência divertida. Os macacos, espertos e ágeis, surpreendem ao pegar as bananas, descascá-las e comê-las. Os hóspedes são avisados para proteger seus pertences, pois os macacos podem tentar pegar qualquer coisa em busca de comida e abrir suas mochilas.

Além disso, o hotel oferece um passeio de pernoite na floresta, onde os hóspedes podem dormir em redes suspensas, rodeado pela escuridão da floresta e acordar com os sons vibrantes dos animais. Uma das experiências mais marcantes é ouvir o som dos Bugios durante a noite. Segundo a National Geographic, eles têm um uivo poderoso e profundo que pode ser ouvido a até 5 km de distância. Quando os grupos de macacos cantam juntos ao amanhecer ou ao anoitecer, a floresta se enche com um coro ensurdecedor que reforça a sensação de estar em um ambiente selvagem e primitivo. Além disso, é possível escutar tatus passeando pela região. 

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Qual é a melhor época para ver macacos na Amazônia?

Não há uma época específica ou certa para ver macacos na Amazônia, porém é recomendado visitar entre meados de junho e agosto. Durante esse período, ocorre a temporada de enchentes, ou seja, quando os igarapés estão cheios e facilitam o acesso de barco às margens dos rios. Com o nível da água mais alto, é mais fácil alcançar áreas que são o habitat natural desses primatas, aumentando significativamente as chances de avistá-los.

Quais cuidados tomar ao avistar macacos na Amazônia?

Ao avistar macacos na Amazônia, é importante tomar alguns cuidados essenciais. Primeiro, lembre-se de que os macacos são animais selvagens e devem ser respeitados em seu habitat natural. Evite interagir diretamente com eles; não tente tocá-los ou chamar sua atenção, pois isso pode causar estresse aos animais e até provocar comportamentos agressivos. Além disso, fique atento aos seus pertences, pois os macacos podem ser curiosos e procurar por comida em suas malas. Manter uma distância segura e admirar esses animais sem interferir em seu ambiente é crucial para uma experiência segura e respeitosa na Amazônia.

Quais outras atividades posso fazer no Juma Amazon Lodge?

É necessário tomar alguma vacina antes de viajar para a Amazônia?

Sim, é ideal se vacinar contra a febre amarela antes de viajar para a Amazônia – porém não é solicitado no aeroporto. Alguns estados brasileiros e até outros países exigem o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) como condição para entrada. Além disso, é aconselhável estar em dia com outras vacinas, como as de hepatite, difteria, tétano e coqueluche, para garantir uma viagem segura e sem imprevistos relacionados à saúde.

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Por Maria Eduarda Paiva
@ddudapaiva_

Com os pés na areia e o coração em alto mar, acredita que viajar e conhecer novas culturas traz a oportunidade de evoluir e criar mais empatia. Carioca de sangue, já morou na praia, no interior, em cidade grande e no exterior - Duda está sempre disposta a sair da zona de conforto. Fez faculdade de jornalismo com o objetivo de dar voz aos que não tem.

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