Melhor que viajar, só recordar os melhores momentos quando volta pra casa. São fotos, bilhetes, lembranças e souvenirs para construir essa memória nostálgica num diário de viagem.
Existem diversas formas de começar um relato de bordo. Tem os mais enfeitados, com desenhos, artes e fotografias, e os mais simples e reflexivos. Confira aqui dicas para começar o seu.
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ÍNDICE
- O que significa diário de viagem?
- Como fazer um diário de uma viagem?
- Cadernos para fazer um diário de viagem
- O que escrever em um diário de viagem?
- Livros sobre viagens para te inspirar
O que significa diário de viagem?
O diário de viagem é uma forma de registrar experiências, situações, pensamentos e emoções que permeiam a viagem, que pode ser complementado com bilhetes, folhetos, mapas, cartões postais e o que mais você quiser para criar uma recordação única, memorável e autêntica.
Como fazer um diário de uma viagem?
O grande segredo é se soltar e encontrar a sua versão ideal, transformando-o num reduto de lembranças únicas. O tempo tende a apagar alguns momentos, por isso é aqui que os fatos se tornam mais vívidos e são preservados para o futuro.
Detalhes
É quase imprescindível que além da escrita, haja também detalhes como bilhetes, folhetos, mapinhas, cartões-postais e tudo aquilo que pode ser colado em uma folha de papel.
Planejamento
O processo de criação do seu diário de bordo começa antes mesmo da viagem, já que nele você pode depositar suas expectativas, itinerário, wishlists.
Foco
Não deixe de escrever alguma coisinha todos os dias durante a viagem, nem que sejam tópicos curtos ou highlights dos melhores momentos – isso é um diferencial e te manterá organizado com dias e divagações
Sem stress
Por fim, não se estresse com o diário de viagem! Ele é feito para ser um tempo de descontração e de memórias boas, e não uma obrigação. Divirta-se e não coloque muita pressão nisso, só faça se fizer sentido para você e para a viagem.
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Cadernos para fazer um diário de viagem
Caderno sem pauta, ou os famosos moleskines, para ter mais liberdade na escrita, espaços para desenhos, pensamentos, lembranças e fotos pós viagem; canetas coloridas para dar um toque especial e washi tapes – um must have – para colar todos os papeizinhos e fotos polaroids.
O que escrever em um diário de viagem?
Também opte por cadernos pequenos, que possam ser transportados na bolsa ou na mochila durante todos os passeios – nunca se sabe quando vai ter um tempinho livre nas filas, ou descanso na praça – e depois, quando a viagem já tiver acabado, complementar com cores e detalhes.
Fatos da viagem
Esta é a forma mais simples e prática de começar com um diário de viagem: destacar pontos do dia, como o que foi feito, o que comeu e o que viu, sem muitos detalhes, apenas para não deixar passar em branco e trazer algumas memórias. Não deixe o perfeccionismo tomar conta da escrita, não existe regra: escreva muito ou não, este é um espaço individual.
Storytelling
Para levar sua experiência de escrita e nostalgia para um outro nível. Além de relatar os tópicos citados anteriormente, acrescenta-se sensações, cheiros e gostos, um verdadeiro déjà vu da viagem. Os detalhes fazem a diferença: são os preços dos almoços, as conversas aleatórias na rua e as vivências únicas que você gostará de ler anos depois.
Sketchbook
São memórias por meio de desenhos e rascunhos, para além das fotos. Esta é uma boa maneira de incorporar detalhes que sobrepõem o superficial da fotografia: cores que trazem sensações, detalhes especiais que merecem ser destacados, e uma chance para desbancar o mestre interior, da melhor maneira possível.
Memórias
Adiciona-se aqui uma grande quantidade de lembranças físicas que marcaram sua viagem, sejam elas guardanapos, uma florzinha especial encontrada no campo, um adesivo, os tickets de entrada da melhor atração. Seu diário ficará cheio e é preciso ter espaço para todas essas recordações, sejam elas coladas na folha ou em envelopes fixados dentro delas.
Livros sobre viagens para te inspirar
Como a própria cronista descreve no prólogo, o livro é um regaste despretensioso de viagens realizadas em momentos diversos de sua vida. É leve, fácil (ótimo pra levar pra praia ou pra aquele fim de semana no sítio) e conta sobre a primeira vez de Martha na Europa, suas reflexões sobre viver em Santiago, seus suspiros diante da beleza da Grécia, seus périplos pelo Japão, com cada capítulo, ou crônica, dedicado a um destino.
Diário de viagem emocionante de Tamara Klink, que, com a viagem registrada nesse livro, tornou-se a pessoa mais jovem do Brasil a cruzar o Atlântico sozinha. Se não bastasse a quebra de recorde, Tamara nos conta por meio de seu diário de bordo os triunfos e percalços dessa expedição de maneira muito perspicaz, pessoal, emocional e, sobretudo, potente, que envolve não só desafios pela distância e solitude, como também psicológicas.
Um diário de viagem que apresenta um dos maiores feitos do navegador brasileiro: varar o Atlântico, do sul da África à Bahia (cerca de 6 500 km) num minúsculo barco a remo. Ele negocia com ondas gigantes, estremece diante da constante presença de tubarões, pena com o mau tempo. Momentos delicados e sublimes são descritos por Amyr, das cores do nascer e o pôr do sol aos maiores desafios.
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SEMPRE levo coisas a mais que não chegou a usar, depois me arrependo.
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Oi, Wilma! A dica é levar só o caderninho e uma caneta/lápis para viagem e quando chegar em casa colar as washitapes, tickets e etc 🙂 Um beijo
Achei muito interessante as dicas bem estilosas, porém a viagem foi realizada há 7 meses, onde a pessoa pecorreu 12 países. Minha idéia é criar um pequeno caderno colocando os lugares visitados em vários segmentos e os mínimos detalhes. Não pretendo adicionar muita coisa apenas os mais importantes . Porisso a busca de informação para ter idéias de como fazer esse diário.
Oi, Mary! Tudo bem? Legal, não deixe de fazer um diário de viagem mesmo! Ainda que realizada há 7 meses, tem muita memória guardada hahah acho que a melhor opção no seu caso é a versão “Fatos da viagem”. Compra um skeetchbook sem pauta, pra ter mais liberdade, divide por países e vai escrevendo tópicos e relatos que você acha legal deixar registrado – sensações, o que visitou, se teve algum momento mais marcante, assim como possíveis ingressos e papeizinhos que pode ter guardado. O que torna o ato de criar um diário de viagem legal é justamente ele ser único e não ter regras 🙂