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13 bate-voltas desde o Rio de Janeiro para curtir o final de semana

13 BATE-VOLTAS DESDE O RIO DE JANEIRO

Relíquias imperiais, belíssimas praias, cidades históricas, serras com natureza exuberante em parques nacionais e outras surpresas contagiantes te aguardam pelo estado do Rio. E o melhor é que muitas delas têm boa proximidade com a capital, pedida pra um bate-volta de um dia ou pra curtir o final de semana num climinha diferente (e algumas, também viáveis desde SP).

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TEMPERATURA RIO DE JANEIRO: é fato que o Rio de Janeiro é conhecido por seu clima quente na maior parte do ano (a temperatura anual está em torno de 24°C), o que pode ser encantador para grande parte dos visitantes. No entanto, é importante tomar cuidado com o calor, optando por roupas leves, chapéus, protetores solares e óculos de sol para proteção contra os raios solares intensos. Mantenha-se hidratado, bebendo água regularmente, e evite a exposição prolongada ao sol durante as horas mais quentes do dia.

BATE-VOLTAS DESDE O RIO DE JANEIRO

Praias

Um bom carioca com certeza já visitou algumas porções de areia da Região dos Lagos e se as praias já manjadas ao sul do Rio de Janeiro já não são mais uma opção, alternativas menos movimentadas e com nomes de respeito no quesito praias lindas também estão ao dispor.

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Arraial do Cabo (162 km do Rio de Janeiro, cerca de 2h20)

13 bate-voltas desde o Rio de Janeiro: é difícil pensar em mares azuis-turquesa no Brasil e não lembrar das praias de Arraial do Cabo. Apesar de deixar a faltar no quesito infraestrutura, a cor e transparência de sua água e beleza natural de suas praias emolduradas por cactos é apaixonante. Não pode passar por lá e não visitar a prainha Pontal do Atalaia, que é onde fica localizado o cartão-postal de Arraial, a escadaria pro paraíso. Passeios lindos também estão na Praia do Farol e a do Forno. Suas águas são ricas em vida marinha, tartarugas, arraias e até mesmo baleias entre julho e agosto. O mergulho com cilindro é maravilhoso nesse período – preços a partir de R$ 135 com a Master Dive.

Dica: Já imaginou se hospedar em um local igual às famosas casinhas brancas da Grécia sem mesmo sair do Brasil? Na Casa Grega (diárias a partir de R$ 1 200) é possível! Localizada em uma grande reserva natural na beira do mar do Pontal do Atalaia. (RESERVE AQUI)

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Búzios (174 km do Rio de Janeiro, cerca de 2h30)

Antiga cidadezinha de pescadores, hoje configura charme em seu centrinho com um quê colonial de ruas de paralelepípedo e lojinhas de boutiques que transpiram a vibe carioca como a Osklen e a Reserva na Rua das Pedras, que diariamente recebe os visitantes argentinos – por conta dos cruzeiros que atracam por lá. Suas faixas de areia são diversificadas e para todos os públicos: enquanto a Praia da Ferradurinha concentra famílias para curtir o mar calmo e curto, os surfistas e o público jovem se esbaldam nas águas de Geribá, mais extensa.

Dica: a Casa Honu (diárias a partir de R$ 2 460 – reserve aqui) se destaca pela vista panorâmica dos quartos e da piscina, fora a localização ideal à beira-mar da Praia de Geribá.

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Cabo Frio (155 km do Rio de Janeiro, cerca de 2h20)

Cabo Frio, o maior centro urbano da Região dos Lagos, não tem o charme da vizinha Búzios e nem prainha com escadaria de Instagram como o Pontal do Atalaia em Arraial do Cabo, mas se mantém no páreo graças às suas águas azuis-turquesa dignas de Mar do Caribe. As extensões de areia mais famosas são a Praia Brava, com água cristalina, calminha – mas beeem gelada – e a Praia do Peró, igualmente linda na transparência do mar e temperatura mais morninha. Ali, o balanço do mar é propício ao surf. A ilha do Japonês pode ser uma boa pedida.

Dica: acomodando até 20 pessoas, a Casa Moringa (diárias a partir de R$ 2 100 – reserve aqui) conta com uma excelente área externa e vista para o canal de Cabo frio.

Angra dos Reis (156 km do Rio de Janeiro, cerca de 2h20)

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Se as 365 ilhas pra desbravar já não são motivos o suficiente para ir pra Angra, as mais de 2 mil praias espalhadas pelo território arrematam o poder da região. A 160 km do centro do estado, com vegetação rica e águas esmeraldas o que predomina são as lanchas e escunas que passam de uma ilha para outra, com pausas para mergulho e encontro com os peixinhos coloridos facilmente localizáveis no tom cristalino. Se a indecisão bater em qual região começar, a maior e mais conhecida parada é no Parque Estadual da Ilha Grande, que abriga mais de 100 faixas de areia – sendo a mais conhecida delas a Lopes Mendes, com seus 3 km de extensão e sua água mansa e fresca, e a Praia do Aventureiro, para os surfistas. Fora as diversas trilhas e cachoeiras para explorar, desde as mais fáceis, para toda a família, como o Circuito na Vila do Abraão, que abrange a Cachoeira dos Escravos,Aqueduto, as Ruínas do Lazareto, a Praia do Galego e a Praia Preta ou a que vai do Aqueduto ao Saco do Céu, de intensidade mediana a ser percorrida em cerca de 3 horas – dali é possível passar também na Cachoeira da Feiticeira, onde estão macaquinhos soltos pelas árvores. A Lagoa Azul é imperdível, que só pelo nome já diz tudo, uma piscina natural com águas azuis lindas pra curtir o dia.

Reserve seus passeios no Rio de Janeiro aqui:

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Macaé (189 km do Rio de Janeiro, cerca de 2h40)

Menos explorada por turistas, Macaé começou a se popularizar por ser uma forte base petrolífera no Brasil, mas seus atrativos vão muito além disso. Suas praias tendem a ser um bom refúgio paradisíaco ao burburinho dos grandes centros turísticos. A Praia dos Cavaleiros conta com 1km e meio de extensão e é lá que os melhores restaurantes e lojinhas se instalaram, tornando a região mais desenvolvida para os visitantes. Fora ela, também há um point ideal para os surfistas na Praia do Pecado: com mar agitado e forte. E assim como toda área carioca, seus atrativos culturais também não decepcionam, há o Beco das Artes, o Casarão Solar dos Mello e Centro de Cultura e o Teatro Municipal para explorar ainda mais.

Dica: mais pro fim de tarde, início da noite, uma boa opção de jantar é na Brasa Pizza, que serve uma seleção das mais típicas pizzas italinas, com massa fininha e muito molho.

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História e cultura

Estado da antiga capital do Brasil, o Rio conserva uma forte herança cultural e é sinônimo de história brasileira, seja em uma visita ao Museu Imperial de Petrópolis, aos cafezais antigos de Barra do Piraí ou ao casario típico de Paraty.

Petrópolis (64 km do Rio de Janeiro, cerca de 1h10)

Consagrada como a antiga Capital Imperial, Petrópolis respira história, cultura e riqueza natural em sua paisagens. Suas ruas carregam heranças do passado através de construções como Museu Imperial e o Palácio de Cristal. Agora, para quem prefere passar o fim de semana entre a natureza, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos proporciona a vivência entre trilhas, montanhas e cachoeiras lindinhas. Quem quiser ir além pode inclusive estender pela caminhada de três dias da travessia entre Petrópolis e Teresópolis (considerada a caminhada mais bonita do país). Para um almoço clássico, fica a dica para o restaurante Bordeaux, localizado no antigo estábulo da Casa da Ipiranga e que serve um risoto de camarão aclamado.

Dica: a Casa Portuguesa (diárias a partir de R$ 650 – reserve aqui), na Holmy, tem vibes coloniais, localizada em rua tranquila e com uma excelente área de lazer coberta com churrasqueira, lareiras, forno à lenha, piscina – acomoda até cinco pessoas.

LEIA MAIS: Roteiro de fim de semana pelas serras de Petrópolis

Penedo (174 km do Rio de Janeiro, cerca de 2h20)

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13 bate-voltas desde o Rio de Janeiro: Penedo é uma mistura de cachoeiras com cidade do Papai Noel. Na divisa entre o Rio e São Paulo, sedia um complexo de Natal onde está a Fábrica de Chocolate,Museu da Finlândia e a Casa do Papai Noel dentro do shopping Pequena Finlândia. Programas bacanas não só para o final de ano, mas que funcionam à todo vapor o ano todo. Depois de viver o clima natalino vale um mergulho numa das cachoeiras da cidade pra se esbaldar  – a mais conhecida delas é a Cachoeira de Deus. São 15 metros de queda d’água e um desague propício para nadar. Para a experiência cultural completa, a truta presente em todos os cardápios é o destaque: o restaurante mais popular é o Truta Viva.

Dica: no primeiro sábado do mês há o Baile Finlandês no Clube Finlândia, onde são feitas apresentações de danças típicas com traje antigo e tudo mais.

Paraty (248 km do Rio de Janeiro, cerca de 3h45)

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Paraty é a cara do período colonial brasileiro: calçamento com pedras irregulares, casinhas com portas e janelas coloridas e tudo isso acompanhado da vista beira-mar lindinha. Cada ruela conta uma história com casarões antigos e igrejinhas dos séculos 18 e 19, mas ao contrário do conceito slow travel que ela parece proporcionar, basta iniciar os festivais, como Paraty em Foco e o Folia Gastronômica para a cidade se mostrar pulsante e moderna. E, por falar em comida, Paraty é lugar pra comer frutos do mar muito bem – o restaurante Banana da Terra é um dos mais tradicionais.

Dica: para mais contato com a natureza, uma boa opção de acomodação é a Casa do Peregrino (diárias a partir de R$ 900 – reserve aqui), com vista da baía de Paraty e das montanhas da península da Juatinga. Conta com dois andares, três quartos, dois banheiros, sala, cozinha, living, mezanino, varanda, além de ser rodeada por um grande e belo jardim.

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Barra do Piraí (120 km do Rio de Janeiro, cerca de 1h50)

Como uma boa região colonial, não poderia faltar no Rio um destino de cafezais. Barra do Piraí fez história e marcou seu nome no período de glória do grão no país, e, hoje, mantém a história em cada cantinho. Além das fazendas de época, como a da Ponte Alta que manteve as senzalas e as rodas d’água, há também ateliês de artesanato. A cidade sedia, em julho, o Festival do Vale do Café, com muitas apresentações de dança e música – principalmente do clássico samba. Os pontos turísticos ficam em sua maioria na área rural e seguem por plantações, igrejas e resquícios históricos.

Dica: com um pouco mais de modernidade, é na região que está sediado o Aldeia das Águas Park Resort, um complexo de parque aquático ideal para curtir com os pequenos. O valor da entrada é de a partir de R$ 50.

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13 BATE-VOLTAS DESDE O RIO DE JANEIRO

Serras e Cachoeiras

A geolocalização do estado é privilegiada e a natureza foi bondosa em suas formações naturais – o Parque Nacional da Serra dos Órgãos têm montanhas e picos inacreditáveis como o Dedo de Deus. Para sair da rotina do centro urbano, trilhas, cachoeiras e o climinha frio romântico da serra são ótimas pedidas.

Teresópolis (97 km do Rio de Janeiro, cerca de 1h30)

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A média mensal da temperatura por lá é de 19 graus, uma fuga do sol escaldante da cidade do Rio. É o clima romântico da serra, suas pousadas charmosas, a rica vegetação por todo lado, o friozinho e e a famosa prática de montanhismo que cativam os turistas. O cartão-postal oficial é no Mirante do Soberbo, com montanhas esculpidas no horizonte e onde é possível ficar na altura das nuvens e observar tudo de cima. Além de render fotos em contato com a natureza, também proporciona vistas especiais para o Morro Dedo de Deus, localizado no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Sua área abrange os municípios de Guapimirim, Magé, Petrópolis e Teresópolis, onde mais de 200 quilômetros de trilhas que se revezam para um fim de semana no verde.

Dica: se o clima for de romance, aposte na Pousada R.N.C. Nosso Paraíso (diárias desde R$ 350 – reserve aqui), que dispõe de deck ao ar livre, piscina com borda infinita e uma vista privilegiada do alto da mata de todos os espaços.

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Visconde de Mauá (197 km do Rio de Janeiro, cerca de 2h50)

13 bate-voltas desde o Rio de Janeiro: há 3 horas da capital carioca, e aos pés da Serra da Mantiqueira, Visconde de Mauá é um verdadeiro paraíso natural de cachoeiras. Seus entornos que abrangem Maringá e Maromba contemplam trilhas para os aventureiros e água geladinha para renovar as energias. Para conhecer uma boa quantidade de quedas d’água, o Vale do Alcantilado dá o gostinho: são nove no total, sendo algumas só para tirar fotos. A clássica Cachoeira do Escorrega também faz a diversão por lá; como o próprio nome já entrega, ela tem um paredão de pedra lisa onde os turistas escorregam e caem na piscininha natural (entrada gratuita, por isso, se não quiser muita muvuca, chegue cedo).

Dica: aos amantes de uma aventura, na Cachoeira de Santa Clara é possível praticar rapel com instrutores. E, pra quem não curte a opção, existem espaços mais relax para descansar debaixo de uma sombrinha.

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Arraial da Sana (157 km do Rio de Janeiro, cerca de 2h20)

O maior atrativo de Sana é o Circuito das Águas, que dá o apelido do distrito de Paraíso das Águas (é cobrado R$ 10 para entrar). São 1000 metros de cachoeiras desde as mais suaves e paradisíacas, como a Cachoeira Filho e a Cachoeira das Andorinhas (da foto), até as mais bravas e que proporcionam um visual grandioso, que é o caso da Cachoeira Pai. Aos fãs dos esportes, a região é completa e por conta da sua geografia é possível realizar rafting (valores desde R$ 240 com a Lumiar Aventura) e mountain bike.

Dica: o Sana Camping conta com trailers, suítes e também barracas de madeira.

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Serrinha do Alambari (170 km do Rio de Janeiro, cerca de 2h)

A pequena e bucólica Serrinha fica entre Penedo, e Visconde de Mauá.  A um bom amante de natureza, essa reserva ambiental pode ser o destino ideal para bate-volta desde o Rio de Janeiro: são muitas cachoeiras bem conservadas devido a sua localização em propriedades privadas, como é o caso da Poço do Céu e a Cachoeira do Dinossauro, que custam R$ 35 para visitar e que estão situadas dentro do Camping Clube do Brasil. Além das quedas d’água, as piscinas naturais de cor esmeralda também são sucesso.

Dica: para a experiência completa, a melhor estadia é justamente dentro do camping onde estão as cachoeiras.

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Por Pietra Palma
@pietrapalma

É a viajante profissional e principal repórter do Carpe Mundi. Coleciona momentos e pedaços de seus caminhos pelo mundo através da escrita e em seus quase três anos de blog já escreveu mais de duas centenas de posts com dicas de viagens. Férias, feriados e finais de semana são sempre oportunidades para conhecer um novo lugar e exercitar a corrida, seu esporte preferido, além de acreditar que uma boa viagem tem o poder de reanimar a alma.

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