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ÍNDICE:
- Quais espécies de macaco existem na Amazônia?
- Como ver macacos na Amazônia?
- Qual é a melhor época para ver macacos na Amazônia?
- Quais cuidados tomar ao avistar macacos na Amazônia?
- Quais outras atividades posso fazer no Juma Amazon Lodge?
- É necessário tomar alguma vacina antes de viajar para a Amazônia?
Onde ver macacos na Amazônia?
Como ver macacos na Amazônia: guia completo
Quais espécies de macaco existem na Amazônia?
Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, a Amazônia concentra 109 espécies de primatas, o que representa 16% da diversidade mundial. Entre as principais espécies, estão o Macaco-de-cheiro-de-cabeça-preta, com a cabeça e as costas escuras, encontrado em uma pequena reserva do Estado – vive apenas no Amazonas. O Macaco-Prego, conhecido por sua inteligência, possui uma ampla distribuição na Amazônia, e está também presente na Guiana, Suriname, Guiana Francesa e Venezuela. Já o Macaco-Muriqui é o maior macaco das Américas, grande e dócil, sendo que os machos permanecem no grupo em que nasceram ao longo de toda a vida.
Na região do Rio Juma e aos arredores do hotel de selva Juma Amazon Lodge, uma das principais espécies que circulam por lá é o Macaco-Guariba, também conhecido como bugio – se destaca por seus gritos potentes e inconfundíveis, que podem ser ouvidos ecoando pela floresta. Já o Macaco-Barrigudo é simpático e dócil: segundo o site oficial do governo, ele vive predominantemente na Floresta Amazônica de terra firme, mas durante períodos de alta disponibilidade de frutos, ele pode se aventurar nas florestas alagadas. Por fim, o Macaco-Parauacu, exploram a região abaixo das copas das árvores e habitam a parte mais densa da Floresta Amazônica.
Como ver macacos na Amazônia?
Uma das melhores formas de ver macacos na Amazônia é se hospedando no Juma Amazon Lodge. O Juma é um hotel de selva construído no meio da selva amazônica: a 3h de Manaus, oferece uma das experiências de viagem mais autênticas e sustentáveis que se tem no país. Das áreas comuns, a mais bacana é a piscina de rio, que é cercada por grades dos lados e no fundo, impedindo a entrada de peixes e outros bichos, mas deixando a água circular. Um deck de madeira flutuante com espreguiçadeiras e mesinhas com guarda-sóis de palha fica em volta.
No hotel, pacotes de três a cinco noites em bangalôs rústicos sob palafitas à beira do Rio Juma (um afluente do Rio Negro) incluem passeios como canoagem, pesca de piranhas, focagem de jacarés, escaladas em árvores, caminhadas na floresta e até mesmo pernoites em redes no meio da mata. É uma boa desculpa pra se desconectar do Wi-Fi e conhecer a fundo a maior floresta tropical do mundo. diárias desde R$ 3 033: RESERVE AQUI.
Partindo de barco do Juma, os hóspedes embarcam em uma aventura emocionante até a Ilha dos Macacos, a poucos minutos de distância. À medida que se aproximam, a excitação toma conta quando os macacos-prego se aproximam do barco em busca de alimentos. Os guias levam bananas para atrair os curiosos primatas para uma experiência divertida. Os macacos, espertos e ágeis, surpreendem ao pegar as bananas, descascá-las e comê-las. Os hóspedes são avisados para proteger seus pertences, pois os macacos podem tentar pegar qualquer coisa em busca de comida e abrir suas mochilas.
Além disso, o hotel oferece um passeio de pernoite na floresta, onde os hóspedes podem dormir em redes suspensas, rodeado pela escuridão da floresta e acordar com os sons vibrantes dos animais. Uma das experiências mais marcantes é ouvir o som dos Bugios durante a noite. Segundo a National Geographic, eles têm um uivo poderoso e profundo que pode ser ouvido a até 5 km de distância. Quando os grupos de macacos cantam juntos ao amanhecer ou ao anoitecer, a floresta se enche com um coro ensurdecedor que reforça a sensação de estar em um ambiente selvagem e primitivo. Além disso, é possível escutar tatus passeando pela região.
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Qual é a melhor época para ver macacos na Amazônia?
Não há uma época específica ou certa para ver macacos na Amazônia, porém é recomendado visitar entre meados de junho e agosto. Durante esse período, ocorre a temporada de enchentes, ou seja, quando os igarapés estão cheios e facilitam o acesso de barco às margens dos rios. Com o nível da água mais alto, é mais fácil alcançar áreas que são o habitat natural desses primatas, aumentando significativamente as chances de avistá-los.
Quais cuidados tomar ao avistar macacos na Amazônia?
Ao avistar macacos na Amazônia, é importante tomar alguns cuidados essenciais. Primeiro, lembre-se de que os macacos são animais selvagens e devem ser respeitados em seu habitat natural. Evite interagir diretamente com eles; não tente tocá-los ou chamar sua atenção, pois isso pode causar estresse aos animais e até provocar comportamentos agressivos. Além disso, fique atento aos seus pertences, pois os macacos podem ser curiosos e procurar por comida em suas malas. Manter uma distância segura e admirar esses animais sem interferir em seu ambiente é crucial para uma experiência segura e respeitosa na Amazônia.
Quais outras atividades posso fazer no Juma Amazon Lodge?
- Canoagem no Rio Juma: você passa remando pelos igarapés (riachos) e igapós (floresta inundada, mais visível durante o período da cheia dos rios), dando a volta ao redor do hotel, em duas ou até três pessoas na canoa. Durante o percurso, é possível ouvir os barulhos misteriosos da floresta e sentir a água do rio para relaxar.
- Trilhas na Floresta Amazônia: para realizar as caminhadas na floresta da região, o Rio Juma faz parte da travessia. No passeio, feito sempre em trilhas pouco exploradas, o guia explica sobre noções de sobrevivência na floresta, explicações sobre a vida selvagem amazônica e mostrando plantas que são comestíveis, medicinais e úteis para várias outras coisas.
- Amanhecer no Rio: por volta das 6h, você sairá de barco com o céu ainda escuro para assistir um belíssimo nascer do sol. Durante o amanhecer, é possível observar as mudanças de cor do céu amazônico com o canto dos pássaros de fundo (os guias dispõem de binóculos para a observação).
- Pescaria de piranhas: em um passeio de barco, você terá a oportunidade de pescar piranhas, além de outros peixes nativos da região amazônica. Durante a época de seca, é mais fácil encontrar as espécies de peixes, pois na cheia eles buscam refúgio nos igapós, tornando o acesso ainda mais desafiador.
- Interação com botos: por meio de uma parceria estabelecida com uma doca flutuante no Rio Negro, é proporcionada uma oportunidade de contato mais próximo com os botos, permitindo que os visitantes nadem com os animais em um ambiente seguro e controlado. Obs: segundo a World Animal Protection, o passeio pode causar impactos negativos na vida desses animais, como lesões nas nadadeiras, alimentação inadequada e estresse.
- Pôr do sol no Rio Juma: após um passeio, seja uma trilha pela floresta, uma visita à casa de um caboclo ou após explorar a imponente Sumaúma, os hóspedes têm a oportunidade de apreciar um pôr do sol deslumbrante do próprio barco. As cores do céu se transformam de tons suaves de rosa para vibrantes misturas de laranja e vermelho.
- Torre de Observação: com 31 metros de altura, a estrutura permite contemplar a floresta e avistar animais. A torre foi construída de forma sustentável e sua estrutura é feita com ferro e madeira de manejo, retirada dos mais de sete mil hectares de propriedade do hotel. Fica pertinho do Juma Amazon Lodge e permite contemplar a mata e o Rio Juma a partir de uma perspectiva diferente.
- Visita à Sumaúma: ao redor do Rio Juma, você terá a oportunidade de visitar uma enorme Sumaúma, de aproximadamente 100 anos. A Sumaúma é considerada a maior árvore da Floresta Amazônica tanto em altura (atingindo até 40 metros), quanto em diâmetro do tronco.
- Plantio de uma árvore: durante o passeio, você plantará uma muda de árvore da espécie Cumaru, conscientizando a todos da importância de preservar a maior floresta do planeta.
É necessário tomar alguma vacina antes de viajar para a Amazônia?
Sim, é ideal se vacinar contra a febre amarela antes de viajar para a Amazônia – porém não é solicitado no aeroporto. Alguns estados brasileiros e até outros países exigem o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) como condição para entrada. Além disso, é aconselhável estar em dia com outras vacinas, como as de hepatite, difteria, tétano e coqueluche, para garantir uma viagem segura e sem imprevistos relacionados à saúde.