ÍNDICE
- Trilha Ecológica do Rio Vermelho
- Trilha da Costa da Lagoa
- Barra da Lagoa
- Trilha da Galheta
- Trilha da Praia do Gravatá
- Trilha do Poção
- Caminho do Morro do Lampião
- Lagoinha do Leste
- Trilha dos Naufragados
- Trilha para as cavernas do Pântano do Sul
Qual é a melhor época para fazer as melhores trilhas em Florianópolis?
Como praticamente todo bom destino de praia no Brasil, os dias mais quentes e com a água do mar menos gelada são entre os meses de dezembro e fevereiro, no verão. Mas com o clima perfeito para um banho de água salgada, vem também a inflação nos preços e um congestionamento atordoante nos horários de saída da praia. No inverno, há pouca chance de chuva, mas é impossível pensar em entrar no mar e, convenhamos, atividades ao ar livre não são as melhores opções de lazer. Arriscaria dizer que a melhor época para conhecer Floripa e suas trilhas é durante os meses de março, abril e comecinho de maio, que o tempo é bom e a água ainda é agradável, além do público ser muito menor.
O que vestir para fazer as melhores trilhas em Florianópolis?
Uma questão crucial na preparação para uma trilha é a escolha correta das roupas. Você vai querer vestir peças confortáveis, duráveis e respiráveis, ou seja, nada de jeans ou algodão, que são tecidos pesados e que absorvem suor e água. A Columbia Sportswear chegou em Florianópolis e agora dá pra comprar as melhores peças de atividades ao ar livre e sports outdoor no Shopping Beira Mar, para planejar a próxima trilha com a facilidade de ter uma Columbia do ladinho.
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ROUPAS E ACESSÓRIOS PARA TRILHAS
É recomendável uma camiseta leve, de preferência com tecnologias para trilhas, que o manterão fresco e ventilado. Na parte de baixo, calças para hiking ou, para trilheiros iniciantes, até mesmo um shorts confortável. A escolha do calçado para trilhas é muito pessoal, e depende muito da intensidade do percurso. Existem trilhas que um bom bar de tênis de corrida já será o suficiente, mas, para caminhadas longas e de intensidade moderada a difícil, as botas serão mais confortáveis e seguras.
CALÇADO PARA TRILHAS
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Trilha Ecológica do Rio Vermelho
PERCURSO: 1 km
DURAÇÃO: 45 minutos
NÍVEL DE DIFICULDADE: fácil
Dentro do Parque Estadual do Rio Vermelho (PAERVE), esta trilha ecológica é aberta e acessível a todo público, com visitas guiadas por educadores ambientais que saem de uma em uma hora. É aproximadamente um quilômetro de percurso, sendo a maior parte realizado sob decks de madeira, por um caminho dentro da Mata Atlântica, passando por animais silvestres resgatados de maus-tratos ou de tráfico ilegal e que foram impossibilitados de sobreviverem sozinhos na natureza. São 16 viveiros, com cerca de 150 animais silvestres e 35 espécies, entre macacos, jabutis, aracuãs, araras e papagaios. É um passeio de lazer que além de ser bem divertido, estimula o desenvolvimento de uma consciência ambiental. A visita é gratuita, podendo ser feita de terça a domingo, das 10h às 17h.
Trilha da Costa da Lagoa
PERCURSO: 5,8 km
DURAÇÃO: 3h30
NÍVEL DE DIFICULDADE: mediana
A Costa da Lagoa é reduto da cultura açoriana e abriga um núcleo de pescadores que não abandonaram os costumes de tempos atrás. Passar o dia no vilarejo é um remédio de simplicidade para a alma. O acesso mais simples é por barco público a partir da Lagoa da Conceição por um trajeto que vai durar aproximadamente 30 minutos. A opção mais aventureira, contudo, é fazer a trilha, de dificuldade mediana, 5,8 km de distância e cerca de três horas e meia de duração. O início dela é na Travessa Ângela Chave, próxima da Avenida das Rendeiras e do mercado Superfloripa. O caminho é cercado pela Mata Atlântica e com a presença de uma rica flora e fauna. Para voltar, pegue a mesma embarcação citada acima. A vantagem é que você passa pelo meio do vilarejo, então é possível parar em qualquer ponto para comer no restaurante ou tomar uma aguinha. No Ponto 17 há uma pequena cachoeira bem refrescante.
Trilha das piscinas naturais da Barra da Lagoa
PERCURSO: 600 metros
DURAÇÃO: 15 min
NÍVEL DE DIFICULDADE: mediana
Não entenda mal: a praia da Barra da Lagoa é uma delícia, charmosa, cheia de surfistas e uma ótima infraestrutura. Mas as piscinas naturais, emolduradas pelas rochosas e agraciadas com uma água de coloração azulada não tem para ninguém. Para chegar até ela, contudo, é preciso percorrer uma trilhazinha. O acesso fica a partir da Prainha da Barra, que é alcançada a partir de uma caminhada de cinco minutos após passar pela ponte do canal. Ao lado dela, passando a ruela, você encontrará o início da trilha para as piscinas naturais – se o dia anterior tiver chovido muito, é bem provável que o caminho esteja bloqueado pelo lamaçal. A partir dali, é só andar 15 minutos até um amontoado de rochas com água super cristalina. Lembre-se que são piscinas naturais, não uma praia, portanto não há areia. E, se quiser se aventurar na água gelada, é preciso pular das pedras – mas elas não são altas. Quem não é muito fã de nadar pode ficar só admirando a paisagem e tirar algumas fotinhos que já compensa a caminhada.
Trilha da Galheta
PERCURSO: 700 metros
DURAÇÃO: 15 min
NÍVEL DE DIFICULDADE: fácil
A Praia da Galheta é um tanto quanto curiosa: ela além de fazer parte do Parque Natural Municipal da Galheta, é de nudismo opcional e o acesso é feito apenas por trilha. Esta, por sua vez, tem acesso do lado esquerdo da Praia Mole, entre as pedras e o morro. O percurso é fácil e só demora cerca de 15 minutos (sem paradas para as fotos, o que eu acho difícil), mas é melhor ir de tênis ou papete aventureira, principalmente se chover nos últimos dias. O visual é incrível, com belas paisagens panorâmicas para o mar e cactos. Ela também é acessada pela trilha saindo da Praia da Barra da Lagoa, por um caminho de 1,5 km mais difícil. Ao chegar na Prainha da Barra, o caminho segue à esquerda, pela encosta, subindo a montanha. Deve-se prestar bastante atenção nas marcações que indicam o ponto onde a trilha se divide entre as piscinas naturais e a Galheta. Em tempo: não é recomendado que uma mulher sozinha acesse a trilha – sempre bom ter, no mínimo, mais um acompanhante, sendo ele mulher ou homem. Isso porque é comum roubos e ou mesmo assédio no local.
Trilha da Praia do Gravatá
PERCURSO: 1,5 km
DURAÇÃO: 30 minutos
NÍVEL DE DIFICULDADE: mediana
Escondida entre o costão da Praia Mole e da Joaquina, a Praia do Gravatá é um refúgio natural menos conhecido na região. Com apenas 60 metros de extensão, a faixa de areia fica entre duas montanhas e é ladeada por pedras. Ela é acessada por trilha que passa por costões e gramados verdinhos. O trajeto, cujo início ocorre na Rod-SC 406, tem 3 km de ida e volta e apresenta intensidade moderada, pois, há cerca 300 metros de subida bem inclinada que exige certo esforço – se durante a semana chover, o caminho fica bem comprometido, nestes casos, uma botinha de trilha cai bem. A infraestrutura por lá se limita a uma casinha de madeira de pescadores e um quiosque de bebidas que não aceita cartão.
Trilha do Poção
PERCURSO: 700 metros
DURAÇÃO: 20 minutos
NÍVEL DE DIFICULDADE: fácil
A trilha é pequena, de apenas 700 metros, cerca de 20 minutos de caminhada, e a paisagem final é definitivamente recompensadora. Dentro do Parque Municipal do Maciço da Costeira do Pirajubaé, no bairro Córrego Grande, ela é bem sinalizada, segura e te leva a uma queda d’água de cerca de oito metros de altura que desemboca em uma boa piscina natural, o poção: um oásis de água limpa e doce para os dias quentes de verão. O único cuidado é que, no ponto mais fundo, a profundidade da água chega a três metros.
Trilha do Morro do Lampião
PERCURSO: 1,3 km
DURAÇÃO: 30 minutos
NÍVEL DE DIFICULDADE: fácil
Ideal para fazer com a família, é uma trilha leve, porém com subida íngreme, curta e rápida. Com fácil acesso a partir do bairro do Campeche, proporciona uma vista panorâmica da parte leste e sul da Ilha de Florianópolis, contemplando a Lagoa da Conceição, as dunas da Joaquina, a Ilha do Campeche, a Praia do Morro das Pedras e muito mais. O caminho é fácil, aberto e pode ser percorrido entre 20 e 30 minutos. A trilha começa na Rua Pau de Canela e segue por uma estrada de areia alguns metros e logo vira à direita, sob dois grande bambuzais até a torre de telefonia. A partir desse ponto será subida até o topo por uma mata fechada.
Lagoinha do Leste
PERCURSO: 4,3 km
DURAÇÃO: 3 horas
NÍVEL DE DIFICULDADE: mediana
A trilha da Praia da Lagoinha do Leste não poderia ficar de fora: ela é a epítome da aventura em Floripa e é marcada pela paisagem de cair o queixo. A única forma de alcançar a praia é por trilha ou por barco. Para ir a pé, existem caminhos pelo Pântano do Sul (2,3 km de percurso) ou por Matadeiro (4,3 km de percurso), sendo o último mais demorado, mas com as melhores vistas panorâmicas. A dica é ir pelo Matadeiro e voltar pelo Pântano do Sul. Localizada em uma área de proteção ambiental, a praia conserva ares selvagens e fica bem vazia na maior parte do ano.
Trilha dos Naufragados
PERCURSO: 2,5 km
DURAÇÃO: 50 minutos
NÍVEL DE DIFICULDADE: fácil
A trilha é a única forma terrestre de se acessar a Praia dos Naufragados, um espaço caiçara, sem multidões, poucas infraestrutura (mas o suficiente) e onde a calmaria reina. O início do percurso fica na Praia da Caieira da Barra do Sul, no extremo sul de Floripa. Tem 2,5 km e intensidade leve, podendo completar o trajeto em 50 minutos num ritmo lento. Ao longo do caminho você irá passar por ruínas de um antigo engenho do século passado, cachoeiras e placas indicativas que facilitam a caminhada.
Trilha das Cavernas do Pântano do Sul
PERCURSO: 2 km
DURAÇÃO: 1 hora
NÍVEL DE DIFICULDADE: fácil
A Caverna do Pântano do Sul configura uma paisagem um tanto quanto diferente do que encontramos em Florianópolis. Por lá, há uma mistura de vegetação, chão de cascalho, o mar de fundo e as grandes rochas com fendas. As formações estão entre o Pântano do Sul e a Lagoinha do Leste. O percurso para chegar até ela leva cerca de uma hora, em um percurso com um pouco mais de dois quilômetros – a entrada fica à esquerda da Praia do Pântano do Sul, até chegar a uma estrada em direção ao topo do Morro do Pântano. Depois, é preciso entrar na trilha do Regueirão, que passa por um pequeno trecho de Mata Atlântica antes de descer por um costão – é recomendável ter acompanhamento de um guia experiente, uma vez que, dependendo do nível da maré, o trajeto entre as pedras fica muito perigoso.