Praias desertas no Rio de Janeiro: as 9 melhores para você visitar

PRAIAS DESERTAS NO RIO DE JANEIRO

Copacabana, Leblon, Ipanema… o Rio de Janeiro é composto por diversas praias incríveis de água límpida e uma vibe carioca indescritível. Contudo, é principalmente durante a alta temporada e finais de semana que as faixas de areia mais famosas ficam lotadíssimas, quebrando um pouco do clima praiano sossegado que tanto amamos. 

Por isso, aqui está nossa lista com as melhores praias desertas do Rio de Janeiro para curtir o mar com tranquilidade e em plena conexão da natureza, longe do burburinho dos centros. 

ÍNDICE

  1. Praia da Joatinga
  2. Grumari
  3. Prainha
  4. Praia de Abricó
  5. Praia do Secreto
  6. Praia da Reserva
  7. Praia do Perigoso
  8. Praia do Inferno
  9. Praia do Sossego

TEMPERATURA RIO DE JANEIRO: é fato que o Rio de Janeiro é conhecido por seu clima quente na maior parte do ano (a temperatura anual está em torno de 24°C), o que pode ser encantador para grande parte dos visitantes. No entanto, é importante tomar cuidado com o calor, optando por roupas leves, chapéus, protetores solares e óculos de sol para proteção contra os raios solares intensos. Mantenha-se hidratado, bebendo água regularmente, e evite a exposição prolongada ao sol durante as horas mais quentes do dia.  

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Praias desertas no Rio de Janeiro: as 9 melhores para você visitar

Praia da Joatinga

Também conhecida como Praia do Joá, está escondida entre a Barra da Tijuca e São Conrado. Tem acesso apenas por dentro do condomínio Pascoal Segreto e, apesar de aparentar ser de área privada, é aberta o público, conservada, com água translúcida e conta até com estacionamento próximo ao seu acesso – contudo, durante o final de semana, é bom chegar por volta das 8h para garantir sua vaguinha. Ela é segura, super reservada e curtinha. Seus 300 metros de extensão são um oásis em dias quentes de verão. O acesso é feito através de uma curta trilha de fácil acesso (até mesmo para crianças) que inclui escada e algumas pedras. Sua exclusividade, contudo, vem principalmente pelo fato que essa prainha só existe em dias de maré baixa. Com a água mais alta, ela desaparece entre os paredões, por isso, sempre antes de ir, vale checar a tábua de marés. Na alta temporada, tem duas barraquinhas, mas é recomendável levar seu próprio lanche. 

ONDE SE HOSPEDAR NA PRAIA DE JOATINGA

Piscina com borda infinita com vista para o mar e um morro no Rio de Janeiro

Pousada La Suite By Dussol

No Rio de Janeiro, essa charmosa pousada-boutique está instalada em uma mansão dos anos 1960 e fica a apenas 200 metros da bela Praia de Joatinga, uma das mais bonitas da cidade. A piscina de borda infinita tem vista privilegiada para o mar e para alguns cartões-postais cariocas. O grande deck de madeira ao redor tem deliciosas espreguiçadeiras com almofadas.

ONDE SE HOSPEDAR NA PRAIA DE JOATINGA

Casa no Joá

A Casa do Mar é um refúgio daqueles que parecem ter sido tirado de um cenário de novela. Tem vista panorâmica do mar, e do Morro Dois Irmãos, piscina com borda infinita que se funde com o horizonte do mar, decoração moderna e elegante e espaço de sobra: são seis suítes, área externa com piscina, deck e gazebo, além de todas as comodidades de uma boa casa funcional.

ONDE SE HOSPEDAR NA PRAIA DE JOATINGA

CLIFFSIDE Boutique Hotel

São apenas cinco suítes super exclusivas e um atendimento individual e único para uma experiência memorável. Enquanto não está descansando no belíssimo quarto, desfrute do jardim, piscina com vista pro mar ou até mesmo aproveite as aulas de yoga oferecidas no local. Além do café da manhã, é possível desfrutar de almoço e jantar preparados pelas mãos do chef do hotel.

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Grumari

Com uma identidade já um pouco mais disseminada, a Praia de Grumari é o ponto de partida para as demais praias desertas como a Prainha, Praia do Perigoso, do Inferno, Abricó, mas ainda tem seu encantamento. Afastada do burburinho da região central, está inteiramente integrada à uma reserva ambiental, tornando-a bem sossegada, onde o silêncio domina e a natureza é a grande protagonista. São 2,5 km de extensão acompanhados por morros, vegetação de restinga e rochas, completam o visual paradisíaco,  poucas (mas algumas) opções de quiosques e um mar forte, para surfistas, mas que também é bem frequentada por famílias.

Prainha

De mar forte, ideal para surfistas, e região super preservada, em uma área de proteção ambiental, a Prainha é um bom refúgio na região de Grumari, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Seu visual é contemplado por morros intocados de Mata Atlântica, 700 metros de areia macia e branquinha e ondas que chegam a quase três metros de altura – por esse motivo, é uma melhor opção para quem curte contemplar a paisagem. A infra é ok, com alguns quiosques, bom atendimento e um estacionamento anexo à praia (flanelinhas sempre dão o ar da graça). É a pedida para fugir do agito da praia vizinha, Recreio. 

Praia de Abricó

Após a Prainha e junto à Praia de Grumari, a Praia de Abricó tem uma proposta diferente das demais: isso porque ela é oficialmente a primeira (e regulamentada) praia de nudismo do Rio de Janeiro. Dividida em duas partes, tem cerca de 300 metros de extensão, sendo 250 metros exclusiva para a prática de nudismo e a outra parte para quem não curte muito – contudo, é preciso ter consciência que terão pessoais sem roupa por lá também. O acesso da praia é pela Estrada do Pontal. Na alta temporada e finais de semana, há um quiosque e alguns ambulantes vendendo bebidas, mas, na dúvida, é melhor levar seu próprio lanche. Não tem serviço de aluguel de cadeira e guarda-sol.

Em tempo: de acordo com a Associação Naturista da Praia do Abricó, as visitas devem ser realizadas aos sábados, domingos e feriados, quando representantes do grupo estão no local para garantir segurança e monitorar o comportamento dos banhistas, além de oferecer explicações sobre o naturismo.

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Praia do Secreto

Localizada ao fim da praia da Macumba, no Recreio, a Praia do Secreto é pequena, tímida, mas muito charmosa. Além da curtíssima faixa de areia, tem uma piscina natural de 12 metros de extensão e 5 metros de largura, que se forma entre as rochas e a areia. O acesso, contudo, é complicado. É preciso descer um paredão inclinado de aproximadamente 15 metros sem estrutura nenhuma para tal: alguns até descem de rapel com instrutor. Mais perigoso ainda são as ondas; é crucial que o mar não esteja agitado e a maré esteja baixa para poder curtir a piscina sem tornar-se um passeio perigoso. Recomendamos ir com um instrutor, como o do Rio Radical.

ONDE SE HOSPEDAR NO RECREIO

onde se hospedar no recreio

CDesign Hotel

O CDesign Hotel tem localização estratégica, próxima de tudo e, principalmente, da praia: a praia do Recreio dos Bandeirantes está a alguns passos do hotel, assim como a Praia da Macumba, que fica a 1,8km dali. Os quartos são simples, bem minimalista, em branco e cinza, sendo algumas opções com varanda com vista pro mar. Há um bom restaurante frente mar, com cardápio variado.

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Longboard Paradise Suítes

Num estilo hostel, o Longbboard Suites tá beira-mar, a 90 metros da Praia do Pontal, e a 500 metros da Praia da Macumba, com a comodidade de lounge compatilhado, jardim, terraço, cozinha compartilhada e disponibilidade de aulas de surf e yoga (à parte). Os quartos podem ser privativos ou compartilhados, todos com limpeza diária e uma decoração surf praiana para entrar no clima.

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Atlantico Sul Hotel

Situado em frente à Praia do Recreio, o Hotel Atlantico Sul oferece acomodações perto de comércios, restaurantes e quartos típico de hotel de rede: simples, aconchegantes e bem cuidados, alguns até com varanda e/ou vista para o mar. O café da manhã, servido diariamente, é farto e a piscina no topo tem vista para o mar. Para quem vai curtir a praia, há um kit praia disponível para os hóspedes

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Praia da Reserva

Entre a praia da Barra da Tijuca e a Praia do Recreio, a seis quilômetros do Posto 5 da Barra, basta pegar a Av. Lúcio Costa sentido Recreio para acessá-la. Ela fica dentro da Reserva Ambiental de Marapendi, até por isso seu nome, e é procurada para esportes náuticos, como remo e canoagem, tal como para surfistas em busca de um mar agitado e turistas que querem um pouco mais de sossego -uma vez que está longe dos prédios e não tem fácil acesso por transporte público. Ela tem oito quilômetros de extensão, é pouco movimentada, tem água cristalina e areia fofinha. E o melhor: a infraestrutura é das boas, com diversas barraquinhas e quiosques para não ter que se preocupar com nada. É recomendado nadar apenas na beira, por conta da correnteza. O ponto negativo é que oferece poucas vagas no estacionamento.

Barra de Guaratiba

Ali estão as quatro praias mais selvagens do Rio de Janeiro: do Perigoso, do Meio, Funda e do Inferno. O acesso, por trilha, se dá na Rua Parlon Siqueira; dali são 40 minutos a pé entre árvores e pedras pichadas (ainda é o Rio, afinal) até a do Perigoso, a mais pop entre elas, linda e quase sempre vazia. Suas paisagens naturais quase sem alteração, sem quiosques, bares ou qualquer vestígio de urbanização, são um convite à calmaria e desapego da correria. O percurso inicia-se na Praia do Inferno, no início do Parque Estadual da Pedra Branca e segue por oito quilômetros em um percurso que leva de 6 a 8 horas de duração. A trilha exige preparo físico e resistência e é recomendável ter acompanhamento de um profissional. A Nattrip, empresa especializada em trilhas, cobra R$ 325 pelo percurso com Guia e Condutor de Turismo de Aventura treinado e especializado, transporte até o local de início e seguro de acidentes pessoais.

ONDE SE HOSPEDAR NA BARRA DE GUARATIBA

Praia do Perigoso

Na Barra de Guaratiba, a 60 km do centro da capital fluminense, a Praia do Perigoso fica localizada dentro de uma área de preservação ambiental, sem comércio, vendedores ou prédios e com um acesso um pouco mais restrito, tornando-a mais sossegada. Para chegar até lá, só a pé, em uma trilha de 1,5km, ou de barco, a partir da Praia do Canto, com barqueiros locais. O trajeto terrestre dura cerca de uma hora e conta com muitas subidas, sendo considerada de nível médio de dificuldade. Embora pequena, com apenas 150 metros de extensão, tem uma faixa de areia batida, boa para jogos, e um mar que serve tanto para stand up paddle, quanto para surfistas nos dias mais agitados. Destaca-se pela natureza selvagem e pela diversão democrática. Dá para dar uma estendida na Praia da Tartaruga e a Praia das Conchas, que estão bem próximas.

Em tempo: de perigosa, só o nome. Os moradores da região contam que ela começou a ser chamada assim devido à lenda de que teria servido como rota de fuga para presos do antigo presídio da Ilha Grande. Hoje atrai famílias, grupos de amigos e surfistas. 

Praia do Inferno

Acessível apenas através de trilha ou barco, a Praia do Inferno também faz parte das cinco praias selvagens em Barra de Guaratiba. Apesar do nome, ela é ainda mais deserta e sossegada que as demais, devido à trilha de dificuldade mediana a difícil de três quilômetros de extensão – até por isso, exige uma preparação maior para levar água, comida e equipamentos para passar o dia. O acesso é o mesmo da Praia do Perigoso, basta seguir por mais 1,5km a partir de lá, ou pegar o barco da Praia do Canto. Com 200 metros de extensão, é limpa, rústica e isolada, é paz em meio ao agito. Sem sombra de árvores, é o convite ao dia de sol e muito bronzeado. O mar, contudo, tende a ser bem agitado e com fortes correntezas. 

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Praia do Sossego

Entre as praias de Piratininga e Camboinhas, a Praia do Sossego realmente entrega o que promete. Com apenas 150 metros de extensão, é cercada por costões de pedra e Mata Atlântica, atribuindo um visual bem paradisíaco e relaxante, contato com a natureza. Para chegar até lá, primeiro é necessário ir ao Mirante da Praia do Sossego, que já vale a visita. De lá, pegue a escadaria de acesso, recentemente instalada, que está em boas condições e tem um corrimão para segurança – o trajeto dura cerca de cinco minutos. Não bastasse a exclusividade, em 2021 ela recebeu o certificado internacional de sustentabilidade Bandeira Azul, prêmio concedido a praias, marinas ou embarcações com elevado grau de gestão ambiental e preservação do ecossistema – fora a vista do Pão de Açúcar. Não há comércio, apenas alguns ambulantes em alta temporada e final de semana. As águas do mar são limpinhas, de coloração azul-esverdeada e areia fofa. 

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Por Pietra Palma
@pietrapalma

É a viajante profissional e principal repórter do Carpe Mundi. Coleciona momentos e pedaços de seus caminhos pelo mundo através da escrita e em seus quase três anos de blog já escreveu mais de duas centenas de posts com dicas de viagens. Férias, feriados e finais de semana são sempre oportunidades para conhecer um novo lugar e exercitar a corrida, seu esporte preferido, além de acreditar que uma boa viagem tem o poder de reanimar a alma.

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