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Wi-Fi público em viagens: perigos e dicas de como se proteger

WI-FI PÚBLICO EM VIAGENS

Hoje em dia não existe a opção de viajar para o exterior e não manter-se conectado. A maioria dos turistas optam pelo caminho mais fácil (e barato): redes Wi-Fi de aeroportos, restaurantes e hotéis, mas essa não é a melhor opção – muito menos a mais segura. 

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O motivo é simples: as redes públicas de Wi-Fi oferecem enormes riscos à sua privacidade online. Para ter um acesso à internet mais seguro e tranquilo, invista em opções como VPN, roaming internacional ou compre um chip de viagem para a ocasião.

Mulher mexendo no notebook

Os riscos do Wi-Fi público em viagens

Contra fatos não há argumentos. Até mesmo o FBI, órgão de investigação e inteligência dos Estados Unidos, já emitiu um comunicado alertando sobre os riscos do Wi-Fi público, isso porque redes abertas de cafés, restaurantes, hotéis costumam ser um ponto fácil para hackers aproveitarem de sua fragilidade como usuário para invadir seu dispositivo, extrair informações confidenciais e praticar crimes virtuais com os dados.

Isso acontece porque as redes públicas, mesmo aquelas que exigem um cadastro prévio, não contam com protocolos de segurança simples, como firewalls (aqueles do Wi-Fi de casa), tornando o acesso para qualquer tipo de usuário (bem ou mal intencionado) muito mais simples. Para se ter noção mais quantitativa, segundo um estudo da companhia de segurança Kaspersky Security Network, quase um quarto de todas redes públicas do mundo não possuem nenhum tipo de criptografia. Fora isso, a maioria não apresenta nenhum controle de quem as acessa, nem tampouco outros recursos de proteção, muitas vezes, elas nem mesmo contam com uma senha de acesso.

Se mesmo com os alertas, sua única opção de conectividade for o Wi-Fi público,  existem algumas recomendações para tornar a sua experiência pelo menos um pouco mais segura:

  1. Mantenha o Wi-Fi desligado, a fim de evitar a conexão automática de redes frágeis;
  2. Não deixe suas senhas salvas nos navegadores e aplicativos;
  3. Tenha um antivírus com ferramenta de proteção à conexão;
  4. Não realize transações bancárias ou compras online com cartão de crédito se estiver utilizando uma rede pública;
  5. Mantenha os sistemas operacionais do seu computador e celulares atualizados;
  6. Use um serviço de VPN.

Como se proteger do Wi-Fi público em viagens: outras alternativas

Celular com a tela ligada escrito VPN

Adquira uma VPN

Com programas especiais de segurança virtual, como as VPNs, é possível proteger seus dispositivos mesmo quando eles estiverem conectados a redes inseguras. Uma VPN, significa, no sentido literal, uma Rede Privada Virtual. Trata-se de um serviço online que, ao ser adquirido, cria uma conexão segura com outra rede, ocultando seu endereço IP e criptografando seu tráfego de dados de pessoas mal intencionadas. Você pode baixar VPN grátis e escolher uma assinatura que mais lhe conver. Em tempo: evite serviços de VPN que você nunca ouviu falar, porque, apesar de serem capazes de cumprir algumas funções, eles também podem ser perigosos para a sua segurança e privacidade.

ENTENDA MELHOR: 5 motivos para você usar o serviço de VPN para viajar

Como usar o VPN para viajar? 

O serviço pode ser comprado por apenas um mês ou em um esquema de assinatura – onde o custo-benefício acaba compensando. Na NordVPN, por exemplo, ao comprar uma assinatura de dois anos (que custa US$ 89), você terá três meses adicionais de graça, resultado em um valor de US$ 3,30 por mês e um desconto de mais de 72%, visto que um único mês de VPN custa US$ 11,95.

Use o roaming internacional

Outra alternativa conveniente para ter acesso à internet no exterior é usar o plano de dados da sua própria operadora. Como sua rede será particular e naturalmente protegida, ela oferecerá uma experiência muito mais segura do que o Wi-Fi de espaços públicos. A desvantagem, contudo, está no preço. A menos que o usuário possua um plano de dados especial que lhe confira um valor justo de roaming (o que não é comum), a conta no fim do mês será, com certeza, bem alta.

Compre um chip de uma operadora local

sim cards

É possível também que o usuário opte por adquirir um chip internacional para tentar economizar nesse aspecto. Funciona assim: você chega no destino e procura lojas de operadoras de telefonia locais – há várias nos aeroportos e estações de trem. Peça então um SIM CARD pré-pago. Eles vão ter algumas opções de planos, que podem incluir ligações internacionais, locais, SMS e dados – você decide de acordo com sua necessidade.

VEJA MAIS: Como ter internet móvel no seu celular no exterior

Ou um chip virtual

Outra opção é comprar um eSIM da Airalo, que, ao contrário do chip tradicional, ele não é físico e não vem com um número, apenas com uma rede de dados para acesso à internet. A compra e instalação é feita 100% online, ou seja, pode adquirir a qualquer momento, com a comodidade de não ter que ficar abrindo seu celular para trocar de chip. A cobertura abrange mais de 200 países e regiões e o custo vai depender do limite de dados, destinos e quantidade de dias contratados. Mas, em média, um eSIM da Airalo custa a partir de US$ 5 e podem chegar até US$ 89,90 para planos globais. USE O CUPOM CARPEMUNDI PARA 10% OFF.

LEIA MAIS SOBRE: Conheça o eSIM da Airalo: chip virtual com internet para viagens internacionais

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Em tempo: ainda assim, o uso de uma VPN é de grande valia – principalmente  se você estiver planejando uma viagem para Cuba, Mianmar, China, Vietnã ou Emirados Árabes Unidos. O motivo é que nesses locais os turistas se deparam com várias restrições políticas da internet, como o bloqueio de páginas usadas no Brasil, como Facebook, Google e YouTube, o que pode tornar sua experiência bem menos proveitosa. Com uma VPN habilitada, essas limitações caem facilmente por terra, e os usuários podem ganhar acesso pleno à web como se ainda estivessem no Brasil. 

WI-FI PÚBLICO EM VIAGENS: em resumo, quando estiver viajando no exterior, o usuário pode optar por usar seus dados móveis ou por desfrutar da gratuidade das redes públicas. Mas caso escolha a segunda opção, deve estar ciente dos riscos e, preferencialmente, usar uma VPN para se proteger.

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Por Pietra Palma
@pietrapalma

É a viajante profissional e principal repórter do Carpe Mundi. Coleciona momentos e pedaços de seus caminhos pelo mundo através da escrita e em seus quase três anos de blog já escreveu mais de duas centenas de posts com dicas de viagens. Férias, feriados e finais de semana são sempre oportunidades para conhecer um novo lugar e exercitar a corrida, seu esporte preferido, além de acreditar que uma boa viagem tem o poder de reanimar a alma.

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