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As maiores cidades da Ásia: 10 metrópoles imensas e complexas

MAIORES CIDADES DA ÁSIA

A Ásia é o continente mais populoso do mundo: lá vive cerca de 60% da população global. Suas metrópoles são imensas e complexas, e algumas requerem certa intrepidez para serem exploradas. Rankings que quais as maiores cidades da Ásia variam de acordo com critérios como população e área (e mudam se você inclui toda região metropolitana ou não). Aqui vai uma seleção baseada na estimativa populacional mais alta encontrada em fontes diversas.

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As maiores cidades da Ásia:

Tóquio (Japão)

Considerando sua região metropolitana, a capital japonesa concentra cerca de 35 milhões de habitantes – e é a mais densamente povoada do planeta. Reconstruída em grande parte depois da Segunda Guerra Mundial, Tóquio engloba uma diversa coletânea de bairros – alguns com ares futuristas, com prédios cada vez mais altos e mais arrojados aparecendo a cada ano – e outras que levam ao passado, com construções de madeira enfeitadas com lanternas tradicionais. Há muito para se ver, comer (há uma concentração enorme de restaurantes estrelados pelo Guia Michelin) e fazer aqui: reserve tempo.

Vale ver: No núcleo original da cidade, o Palácio Imperial é rodeado por um imenso parque. O distrito de Ueno é um verdadeiro polo de museus, onde fica o Tokyo Metropolitan Art Museum. Quem gosta de arte contemporânea instagramável vai curtir o Yayoi Kusama Museum. O principal templo da cidade é o belo Senso-ji. Os jardins do Shinjuku Gyoen têm cerejeiras na temporada. Veja também o mercado de peixes Toyosu Market e o observatório da Tokyo Skytree.
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Jakarta (Indonésia)

A capital da Indonésia é uma imensa megalópole de contrastes marcantes e um mix de sabores e culturas com pessoas de todos os cantos das 17 000 ilhas que compõe o arquipélago. Favelas, regiões muito poluídas e vielas caóticas convivem com arranha-céus arrojados, restaurantes bacanas e shoppings que não perdem em nada para Bangkok ou Cingapura. Ainda que para a maioria dos turistas só seja o ponto de partida para explorar o resto da Indonésia, vale parar alguns dias para visitar alguns bons museus e points que desvendam a complexa história do país.

Vale ver: A região de Kota Tua guarda prédios dos tempos da colonização holandesa e alguns bons cafés. Entre os museus, o Museu Nacional, fundado no século 19, que destrincha a história indonésia, a National Gallery of Indonesia, que tem mais 2 000 obras de arte indonésia, e o Museum Wayang, dedicado aos tradicionais fantoches indonésios. Também é interessante o templo budista chinês Jin De Yuan, de 1755.

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Nova Delhi (Índia)

Intensa, barulhenta, frenética, tumultuada, colorida, fotogênica: pode-se usar adjetivos infinitos para descrever Delhi e nunca será possível abarcar todos os seus aspectos. A cidade é uma cornucópia de história (são mais de 2 000 anos!), cultura, gastronomia e comércio, onde a vida nas ruas pulsa entre o trânsito caótico, os mercados imensos, os templos e santuários diversos. É para muitos a porta de entrada urbana para explorar a Índia.

Vale ver: Entre as construções históricas, são mais marcantes o Túmulo de Humaium, o mais antigo mausoléu mogol de Delhi, e o Forte Vermelho, do século 16. Quem quiser se esbaldar nas compras e na rica cena de comida de rua pode ir a lugares como o Dilli Haat. Old Delhi guarda ruelas labirínticas onde estão atrações como a Jama Masjid, a maior mesquita da Índia, e o Khari Baoli, o maior mercado de temperos da Ásia. Para um pouco de paz, visite o memorial do Gandhi.

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Mumbai (Índia)

A antiga Bombaim, uma das maiores cidades da Ásia, é cheia de gente, de contrastes e de superlativos. Ela sedia a prolífica indústria de cinema indiana, é um centro financeiro importante, tem a maior floresta tropical em zona urbana do mundo e guarda tanto algumas das maiores favelas da Ásia quanto dezenas de casas milionárias. Visitantes são desafiados pela energia frenética, o transporte público limitado e a poluição visível no ar. Quem ousar explorá-la vai encontrar belos prédios coloniais, mercados incríveis, templos escondidos, enclaves hipsters e alguns dos melhores restaurantes e bares da Índia.

Vale ver: A região cool de Bandra, com casas coloniais, grafites e casas de chá, é bacana para uma caminhada matinal. Veja a enorme mesquita à beira-mar Haji Ali Dargah, perca-se em mercados labirínticos como o Chor Bazaar e o Mutton Bazaar, curta a vida noturna de Colaba e os rooftops dos hotéis da Marine Drive. Turistas se amontoam no portal Gateway of India para ver o pôr do sol.

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Seoul (Coréia do Sul)

Vivendo ao som das batidas do K-pop, a capital sul-coreana é lugar de arquitetura, tecnologia e design de ponta e um plano urbanístico moderno que inclui ciclovias, ótimo transporte público e muitos espaços verdes; tudo aos pés de quatro belas montanhas. O novo e o arrojado mesclam-se ali ao tradicional – atrações históricas como o Palácio Gyeongbokgung, construído originalmente em 1395, fazem parte da visita. A cena gastronômica é diversa e democrática, e pode ser provada tanto em mercados de rua quanto a templos de alta gastronomia.

Vale ver: Dos palácios da cidade, o Gyeongbokgung é o maior e mais importante, mas também é interessante visitar o Changdeokgung, com seus belos jardins. Para mais ares nostálgicos, vá à vila de Bukcheon Hanok, que guarda 400 casinhas tradicionais, e ao Namdaemun Market, o maior da Coreia. É imperdível o Leeum Samsung Museum of Art, prestigioso museu de arte coreana, e o templo budista Jogyesa.
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Shanghai (China)

Shanghai tem mais de 6 000 anos de história, mas a cara de metrópole internacional que tem hoje começou a se formar por volta de 1840, na primeira Guerra do Ópio. Nos anos 1930, a cidade ficou conhecida como a “Paris do Oriente”. A coisa acelerou de vez com a abertura para o investimento estrangeiro a partir de 1978. Hoje dá para ver ali heranças arquitetônicas de épocas diversas junto a catedrais, sinagogas, templos budistas, corredores de casinhas tradicionais (chamados de lòngtáng) e arranha-céus espelhados. Shoppings de grife, restaurantes de alta gastronomia, bares de jazz, galerias de arte: tem tudo ali.

Vale ver: Em Tianzifang há casinhas tradicionais com restaurantes e lojinhas. O super high-tech Shanghai Science and Technology Museum tem muitas instalações audiovisuais. Do alto do observatório da Oriental Pearl Tower dá para admirar o skyline da cidade. Para grafites e galerias de arte, vá ao cool Moganshan 50.
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Manila (Filipinas)

Manila já sobreviveu a uma série de desastres por conta dos humanos e da natureza e segue de pé como uma das maiores cidades da Ásia. Como outras cidades do Sudeste Asiático, é um eixo pulsante e de contrastes que mistura traços ocidentais com orientais, favelas imensas com arranha-céus espelhados. Ali não há praia, mas dá pra chegar em cenários paradisíacos embarcando em voos com menos de 1h de duração.

Vale ver: O coração da história de Manila é Intramuros, onde se encontram as heranças da colonização espanhola como a Catedral de Manila. Perto estão os jardins ornamentados do Parque Rizal e o Museu Nacional das Filipinas, que abriga a mais importante coleção artística, antropológica e arqueológica do país. A Bonifacio Global City é a vizinhança mais moderninha de Manila, com parques, grafites, cafés interessantes.

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Karachi (Paquistão)

Karachi foi de um vilarejo de pescadores a um dos principais portos do rio Indo no século 19, quando mantinha um quartel-general do exército britânico. Com a criação do Paquistão, em 1947, a cidade se tornou a mais importante economicamente do país. Apesar de fazer parte das províncias relativamente seguras de serem visitadas, não costuma estar no radar dos turistas que se aventuram por ali – a cidade foi considerada pelo Economist Intelligence Unit a quinta pior do mundo para se viver, devido à poluição, à falta de serviços básicos, ao acúmulo de lixo nas ruas e à desigualdade abismal.

Vale ver: Perto da cidade, as Chaukhandi Tombs, patrimônio da UNESCO, guardam tumbas e ruínas construídas por tribos locais no século 17. Em Karachi mesmo há museus interessantes para conhecer a história do país, como o Quaid-e-Azam House Museum e o The National Museum of Pakistan. A mesquita Tooba Masjid impressiona com seu enorme domo branco. Tem restaurantes e cafés bacanas à beira-mar em Do Darya.
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Pequim (China)

Introduzida pelo aeroporto de Daxing, o maior do mundo, a capital chinesa acumula camadas e camadas de história, com palácios de dinastias imperiais, prédios de vibe comunista dos anos 1950 e torres contemporâneas como a CITIC Tower, com mais de 100 andares. Apesar da censura e do controle estatal, arte, design e tecnologia florescem na cidade, entre a Peking Opera, os museus, as festas com DJs ao ar livre e o “Vale do Silício” de Zhongguancun.

Vale ver: A atração top 1 é a Cidade Proibida, no famoso Tiananmen Square, com seu palácio do século 15. Na mesma vibe imperial, é imperdível o templo Tian Tan e o palácio de verão Yiheyuan. Para se aventurar pela comida de rua da cidade, caminhe ao anoitecer pela Wangfujing Snack Street. Para arte contemporânea de ponta, a Red Gate Gallery é o point. O agitado lago Houhai tem barquinhos e bares ao redor.
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Bangkok (Tailândia)

A capital da Tailândia pode parecer um pouco opressora à primeira vista: grande, quente, cheia de gente, de prédios, de tuk-tuks. Mas, com um pouco de paciência, Bangkok se deixa revelar uma das capitais mais interessantes do mundo, com o plus de ter baixíssima incidência de violência. A paisagem urbana passeia entre o velho e o novo, o ocidental e o oriental, com uma enorme concentração de templos budistas dourados, mercados de rua a perder de vista e barcos passeando pelo rio Chao Phraya. Alguns dos restaurantes de alta gastronomia mais aclamados da Ásia estão aqui.

Vale ver: A principal atração é o Grand Palace, construído em 1782 e por 150 anos a residência do rei e a sede administrativa do governo tailandês. Templos fotogênicos como o Wat Arun e o Wat Pho não podem passar batido. Chinatown tem uma vibrante feira de comida de rua à noite, e o mercado Chatuchak bomba nos fins de semana. O Asiatique Riverfront é agradável para passear de noite pela beira do rio.

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