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Como fotografar o Rio de Janeiro: roteiro fotográfico pela Cidade Maravilhosa

Como fotografar o Rio de Janeiro

Uma cidade cercada pelo mar, pelas montanhas, cheia de areia e de sal, onde o contraste das paisagens urbanas e naturais reflete diretamente um estilo de vida – o lifestyle carioca.

Como fotografar o Rio

ROTEIRO FOTOGRÁFICO NO RIO DE JANEIRO: saiba quais são os melhores lugares para cliques na Cidade Maravilhosa.

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Como fotografar o Rio

Museu do Amanhã

Construída em formato de origami no Pier Mauá, a estrutura metálica supermoderna do museu, que parece que flutua, assinada pelo badalado arquiteto espanhol Santiago Calatrava, é motivo de muitas fotos (e que não custam nada, uma vez que o melhor cenário é mesmo de sua fachada). Como todo ponto turístico, vale chegar cedo, mas mesmo no burburinho da tarde é possível fazer o clique simétrico em frente à estrela de vinte pontas – o pessoal não costuma ficar parado ali em frente, mas sim caminhando pelo calçamento ou disposto em bancos ao redor do laguinho. Pra quem entra no museu, um globo terrestre enorme suspenso também rende cliques.

Praia de Ipanema

Um clássico que nunca sai de moda. E que amamos. O metro quadrado da região é o mais caro do Rio, suas faixas de areia irradiam modinhas de verão e, somado ao Leblon, é o bairro por onde mais circulam artistas, turistas e cariocas bem-nascidos. No quesito fotogênico, da Praia de Ipanema se tem um dos cartões-postais mais lindos do Rio: o Morro Dois Irmãos, que ao final da tarde ganha um ar ainda mais especial quando a maresia cria um efeito suave ao contra-luz. Já do Arpoador, canto esquerdo da beira-mar, assistir ao sol se pondo posicionado na famosa pedra é um espetáculo lindo de ver. No mais, palmeiras, mar azul, orla linda. Puro lifestyle carioca.

Parque Lage

Aos pés do Cristo, entre o verde do Jardim Botânico (um dois mais lindos do Brasil pra quem curte fotografia de natureza, by the way), encanta com seus 52 hectares de pura natureza, palmeiras imperiais, um palacete tombado, programas culturais e arte. O contraste do casarão do século 19 e seu pátio central, à beira da piscina, onde o Bistrô Plage oferece um delicioso café da manhã, não tem erro na hora de fotografar. O único empecilho é que não pode levar câmera profissional nem tripé, mas ainda valem os cliques tirados do celular.

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Mirante Dona Marta

É o Top of the Rock do Rio, o melhor lugar para se ter vistas próximas e arrebatadoras dos pontos turísticos que amamos: o Pão de Açúcar, o Cristo, a Baía de Guanabara… O caminho para chegar é o mesmo que leva ao Cristo (e que se divide em certo momento, passando próximo à comunidade Santa Marta). O nascer do sol e as manhãs são os melhores momentos para fotografar, com a luz mais bonita e sem a sombra causada no fim da tarde. Apesar do mirante ficar a cada dia mais conhecido e turístico, vale ficar esperto, uma vez que o morro não ostenta a pacificação prometida. Dica: se for de Uber, vale pedir ao motorista para te esperar um pouquinho e acertar o valor do retorno por fora.

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Pedra Bonita

Lá, onde o pessoal mais intrépido pula de asa-delta, está a trilha com melhor relação esforço/vista do Rio. Pra chegar até lá de carro, partindo da Zona Sul, deve-se partir pela estrada Lagoa-Barra, pegar a saída para o Joá e subir a Estrada das Canoas. Logo na interseção com a Estrada da Pedra Bonita tem uma placa indicando a subida para a rampa, na mão contrária. São cerca de 40 minutos de trilha fácil pela mata fechada para chega lá em cima, a quase 700 metros de altitude, um espaço enorme na rocha pra caminhar e encontrar o melhor ângulo pra a foto. À frente. a Pedra da Gávea, à esquerda, São Conrado e o Cristo pequenino, à direira, a Barra da Tijuca e Recreio. É bastante segura e não requer guia.

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Como fotografar o Rio

The Maze Rio

Caminhando 5 minutinhos adentro da comunidade Tavares Bastos (a chegada pode ser intimidadora, mas na real a área é bem tranquila), você chega ao The Maze, projeto do inglês ex-jornalista da BBC Bob Nadkarni, artista plástico que comanda a galeria de arte composta por mosaicos a céu aberto com vista sensacional para a cidade. Além da fotogenia do lugar, vale ficar atento à programação local – esporadicamente rolam sessões de jazz, shows e festas.

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Hotéis com vista

Alguns dos cenários para fotos mais bacanas da cidade estão nos rooftops de seus hotéis. Acessá-los como visitante não rola, mas por que não pensar numa estadia em um dos seguintes endereços? O Yoo2 Rio Hotel (diárias desde R$ 416), em Botafogo, é a prova de que um hotel bacana e moderninho não precisa ser caríssimo. Conta com um rooftop incrível com piscina, sofas e mesas onde é difícil parar de fotografar o Pão de Açúcar e o Cristo. Em Ipanema, o JANEIRO Hotel (diárias desde R$ 1 042) é novidade: uma criação de Oskar Metsavath, fundador e diretor criativo da Osklen, tem rooftop com piscina, onde a foto icônica enquadra o Morro Dois Irmãos na janela de vidro redonda da lateral do local. Em Copa, o Emiliano Rio (diárias desde R$ 1 575) e sua piscina em formato de L com deck molhado tem borda infinita debruçada sobre a Avenida Atlântica e o infinito do mar.

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Joatinga

Percorrendo a cênica estrada do Joá, após São Conrado, chega-se a um condomínio onde um punhado de sortudos habita casarões murados. Pra alcançar a tal faixa de areia – de apenas 300 metros –, é preciso descer um caminho tortuoso (pero no mucho) pelas rochas. Joatinga é daquelas praias mais bonitas e fotogênicas quando vistas de cima: só assim você percebe a água mudando do azul para o verde-esmeralda. Mas lá embaixo também não é nada mal. Em tempo: nos fins de semana é bom chegar cedo para conseguir estacionar. E levar água e comidinhas já que não há serviço nem comércio na areia.

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Voo de helicóptero sem portas

Não tem jeito melhor de eternizar o Rio num clique do que de um helicóptero sem portas, unindo a experiência de voar com a fotografia. E foi isso que empresas como a Vertical Rio e a Helitop Rio idealizaram. O mais legal é que é você quem decide o seu trajeto de voo: pode tirar ou acrescentar algo no roteiro de voo sem complicações. Mas o mais bonito, claro, é a vista do Cristo com o Pão de Açúcar ao fundo, além do Morro Dois Irmãos ao fim do Leblon. E, ao sobrevoar a Pedra do Arpoador, o piloto te deixa colocar os pés pra fora da aeronave e curtir a sensação do vento batendo no corpo. Leia mais sobre o passeio aqui.

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Como fotografar o Rio

Parque da Cidade

Outra das vistas mais impressionantes do Rio, essencial num roteiro fotográfico pela Cidade Maravilhosa, está no município vizinho de Niterói, numa área de proteção ambiental a 270 metros de altitude com trilhas, espaço para piquenique, rampas para voo livre e mirante com vista para a Baía de Guanabara, o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor, a Pedra da Gávea e o Morro Dois Irmãos. Sim, todos os principais pontos turísticos do Rio vistos juntos de um só lugar, mais perfeito ainda na hora do pôr do sol.

Praia do Secreto

Pra chegar, é preciso seguir Avenida Lúcio Costa, no sentido Recreio, e se orientar pelas placas até a Estrada do Pontal e a Praia da Macumba. Mas nada como belo Secreto. Para descobri-lo, você pode sair da Macumba andando pelas pedras ou subir pela estrada que liga Macumba e Prainha, encontrar uma trilha no mato rasteiro (é bem fácil) e depois encarar uma descida desafiadora (melhor ir descalço e bem abaixado) pelo barranco. Tchanan: eis o Secreto, onde as pedras formam uma deliciosa piscina natural de água claríssima. Evite os fins de semana, quando o Secreto não fica tão secreto assim.

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Como fotografar o Rio

Pedra do Telégrafo

A Zona Oeste do Rio tem uma natureza exuberante e a vantagem dos cantinhos ainda não dominados pelo turismo. Mas na Pedra do Telégrafo, em Barra de Guaratiba, não é bem assim. A trilha de cerca de 50 minutos e esforço moderado leva, realmente, a uma paisagem arrebatadora: um penhasco em cima de um platô com vista para a vegetação preservada, a silhueta dos morros e o azul do mar. Lindo de ver. Mas como todo lugar que cai na graça do Instagram, perdeu o charme e autenticidade: pra conseguir tirar foto na pedra, calcule mais de 1h esperando sob o sol na fila que se forma ao final da trilha (virou moda fazer diversas poses pendurado, deitado, pulando ali, e o pessoal não tem muito discernimento no tempo que leva para fazer os cliques). Mas se você é um amante de boas imagens de paisagens, vale a espera e o resultado.

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Por Anna Laura
@anna.laura

Um dos maiores nomes do turismo no Brasil, Anna viaja há 10 anos em busca de construir um mundo mais consciente, sustentável e a favor da natureza, propondo mais autoconhecimento através de suas experiências pelo globo. Jornalista por formação e fotógrafa por vocação, é editora do Carpe Mundi e Co-founder da plataforma de curadoria em aluguel de temporada Holmy, 100% nacional e de equipe feminina.

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