A República das Maldivas é uma nação azul: 98% de seu território, a sudoeste da Índia, está coberto pelo mar. O restante corresponde a mais de mil ilhas e ilhotas espalhadas pelo Oceano Índico, algumas habitadas e outras delas todinhas propriedades de resorts famosos.
É numa delas, a 20 minutos de barco de Malé, a capital, por onde chegam os voos internacionais, que fica o resort eco-friendly mais luxuoso e com a proposta mais legal das Maldivas, o Gili Lankanfushi, que provavelmente você já deve ter visto em fotos de sua Private Reserve, o quarto com escorregador, no Instagram.
Já na chegada você entra na vibe local quando seu Mr Friday, espécie de mordomo tropical que vai coordenar toda sua estadia, guarda seus sapatos num saquinho e explica: no resort só se anda descalço. Mas calma que é um descalço cool e pensado, ou seja, sua bike vem com proteções confortáveis nos pedais e há um limpador para os pés em frente a todos os bangalôs.
GILI LANKANFUSHI:
o resort eco-friendly mais luxuoso e bacana das Maldivas
Um tour rapidinho pra aprender a se guiar na propriedade e é hora de conhecer seu bangalô onde o conceito rústico-chique deve ter sido inventado.
Se você tiver ficado em algum outro resort do arquipélago antes ou ao menos conhecer por fotos, logo vai perceber que um dos maiores diferenciais do Gili Lankanfushi é ter todos seus 45 bangalôs feitos de madeira, dos pilotis ao chão e às paredes, garantindo um impacto mínimo ao meio-ambiente e combinando perfeitamente com o mood de uma ilha de areia branquinha e água azul-turquesa cristalina com peixes mil, arraias e tubarões passando do seu lado o tempo todo.
São sete tipos de quartos, sendo seis deles bem semelhantes, do bangalô mais básico (que já é incrível!) aos bangalôs mais reservados com redes na água, onde você só chega de barco. A estrutura interna, contudo, é praticamente a mesma, indo de 210 a 250 metros quadrados e preços que vão de US$ 1 100 a US$ 1 657. (faça sua reserva através deste link!)
Da sala do bangalô você tem vista de 180 graus pro infinito que só é interrompida se você resolver abaixar os toldos verticais que reproduzem paredes. Fora isso, vai ser brisa do mar entrando o tempo todo ali, da sala ao enorme banheiro com detalhe do chão em vidro pra ver o mar e um comprido corredor com uma escadinha que dá na “piscina privada” do bangalô, que nada mais é que um pedaço fechado de mar, e que leva ao fotogênico chuveiro aberto. No andar de cima, um terraço com cama pra dormir sob às estrelas.
A única parte fechada com paredes de todos os lados é o quarto, que conta com ar condicionado – na sala e banheiro só ventiladores. Do lado da cama você encontra um papel destinado ao time de camareiras pra ser preenchido com as suas preferências de roupa de cama e aroma. Lençóis, travesseiros e edredons em vários tipos com enchimento de penas e algodão, microfibra, seda… E cheirinhos de bergamota, laranja, lavanda e até um pra se recuperar do jet lag disponíveis pra perfumar os travesseiros. É exatamente essa linha de pequenos luxos que caracteriza o Gili.
E, por fim, há a incrível Private Reserve, o cartão-postal do Gili Lankanfushi, uma junção de três bangalôs com quatro quartos para até 12 pessoas em 1 700 metros quadrados com um escorregador exclusivo que cai no mar. Sim, esse mesmo da foto de capa deste post e que circula em cliques por toda a Internet. A experiência, contudo, é reservada pra quem pode pagar US$ 12 mil a noite (que pensando bem, dividindo entre 12 pessoas, não é a coisa mais absurda da vida).
No Gili, você não vai encontrar nada de plástico, já que o resort baniu totalmente o seu uso. Entre suas medidas sustentáveis há também uma máquina de compostagem que transforma lixo orgânico em adubo e outra de reciclagem de vidros e latinhas. Na parte da comida, as folhas verdes são 100% orgânicas – não há uso de nenhum químico nas saladas, que vêm da horta local, com 130 camas onde você encontra de variados tipos de alface a aloe vera, manjericão, hortelã, pimenta e curry. No buffet do almoço do restaurante Kashivelli, pode esperar portanto as saladas mais lindas e variadas da vida. Orgânicos também são os sorvetes de fabricação própria do quiosque Fini Foni, ao lado da piscina principal do resort.
E essas iniciativas ecológicas todas também estão presentes nas atividades locais, como o mergulho com snorkel com a bióloga marinha do hotel, que te explica sobre cada peixe que você vai ver no caminho e vai te mostrando a fundo sobre a vida marinha nas Maldivas. Tão legal quanto é o mergulho com cilindro, o cruzeiro ao pôr do sol, o passeio pra ver golfinhos, o cinema na selva a céu aberto… E as experiências gastronômicas como as aulas de culinária com o chef, o jantar japonês na chapa no By the Sea, o café da manhã na horta, o jantar sob às estrelas na praia e o cocktail ao pôr do sol numa mesinha flutuante no oceano calminho.
E, no mais, vale dizer que o Gili é um dos melhores resorts pra quem quer surfar nas Maldivas, por estar perto, a 5 minutinhos de barco, de vários point breaks épicos como Sultans, Jailbreak e Honkies. Todo o surf acontece com a Tropic Surf, empresa australiana especializada em surf de luxo com guias experts em várias lugares do mundo. A única questão não tão favorável, aliás que está presente em qualquer resort das Maldivas, são os preços elevados pagos pelas atividades. Para o surf, por exemplo, paga-se US$ 175 por cada sessão – e olha que não é dos valores mais caros se comparado com os demais.
Já pra relaxar, o endereço é o Meera Spa e suas seis salas de tratamento sobre a água com tratamentos ayurvédicos, salas de vapor e sauna e área pra descansar olhando o infinito azul do mar das Maldivas. Ali, acontecem sessões de yoga todos os dias ao amanhecer e entardecer.
Na hora de ir embora, seu Mr Friday prepara uma minisurpresa, um quadrinho do Gili com uma foto Polaroid de vocês. É o jeitinho Gili de dar tchau. Dá, por fim, pra entender como o Gili foi eleito o resort número 1 nas Maldivas no TripAdvisor.
GILI LANKANFUSHI MALDIVES
(diárias desde US$ 1 100, RESERVE AQUI!)
*O Carpe Mundi se hospedou no Gili Lankanfushi Maldives a convite do hotel. O conteúdo do post reflete apenas a opinião da autora.