Cada vez mais moderninha, Lisboa tem bares e baladas para todos os gostos, do alternativo ao “betinho” (o playboy lisboeta).
Dica esperta #1: A maior parte das baladas em Lisboa (Titanic Sur Mer, Finalmente, LuxFrágil, Incógnito…) só começa a encher depois das 2h. Uma ideia é fazer um esquenta no Bairro Alto. O Bar 104, conhecido como “Copo da Crise”, vende meio litro de cerveja a € 1,10, além de shots variados.
Dica esperta #2: Leve dinheiro. Muitos estabelecimentos em Portugal não aceitam cartão.
VEJA TODOS OS NOSSOS POSTS SOBRE LISBOA AQUI:
12 baladas e bares em Lisboa selecionados:
Damas
Gerido por mulheres (o que pode explicar o nome), é bar, restaurante, balada e casa de shows – tudo ao mesmo tempo. Tem dois ambientes. No da frente, é possível petiscar (ou mesmo jantar) e tomar uma “imperial” (chope, em Lisboa) ou outra bebida. No dos fundos, a programação se reveza entre shows e DJ sets. Tem noite de festa africana, de apresentação de música eletrônica nacional, de projeção de filmes italianos de ficção científica… E por aí vai. Rua da Voz do Operário, 60 – Graça
Pensão Amor
O que é clássico é clássico por um motivo. É assim com a Pensão Amor, que figura em dez de dez listas de melhores bares em Lisboa. Na primeira metade do século 20 o prédio abrigava um bordel, que tinha como público os marinheiros que chegavam no cais da cidade. Hoje, é ocupado por um bar com temática de cabaré, que tem livraria erótica, sex shop, estúdio de pole dance e espaço para cartomancia acoplados – numa espécie de homenagem ao passado. Uma das entradas fica na famosa rua cor-de-rosa do Cais do Sodré, onde estão concentrados bares e baladas. Rua do Alecrim, 19 – Cais do Sodré
Topo
Sim, é um rooftop (os portugueses são muito literais). Um não, quatro – um no Chiado, um no Cais do Sodré, um em Belém (recém-inaugurado) e um na Mouraria. O último é talvez o mais famoso deles – e está instalado no sexto piso do Centro Comercial Martim Moniz, com vista para a Praça Martim Moniz e para o Castelo de São Jorge. Dá para chegar durante o pôr do sol para aproveitar a vista e ir ficando. Quanto mais tarde, mais animada é a música. Centro Comercial Martim Moniz, Piso 6, Praça Martim Moniz – Mouraria
Titanic Sur Mer
Aqui acontecem algumas das festas mais badaladas do momento – às vezes, inclusive, com shows de cantores brasileiros, como Anelis Assumpção. A casa fica na beira do Rio Tejo, o que faz do trapiche em frente a ela uma extensão do rolê. Cais da Ribeira Nova, Armazém B – Cais do Sodré
Crew Hassan
O mais alternativo entre os alternativos bares em Lisboa, o Crew Hassan é associação cultural, loja de discos e roupas usadas e bar durante o dia. À noite, quem desce uma escada e passa por uma portinha encontra dois ambientes que pareciam não estar ali antes – uma sala toda colorida, com mesas de ping pong e carteado, e uma pista de dança. Mas, um aviso aos claustrofóbicos: falta um pouquinho de ar. Rua Andrade, 8A – Anjos
Casa Independente
Localizada no Largo do Intendente, onde diversos edifícios antigos foram recuperados recentemente, a Casa Independente reúne gente arrumadinha para dançar do pop ao hip hop, passando pelo samba. Na pista, há um tigre gigante desenhado numa parede – fica a sugestão para o Insta Stories. Em outras salas (e também no pátio, cheio de plantas), é possível jantar ou beber um copo num dos melhores bares em Lisboa. Largo do Intendente, 45 – Intendente
Finalmente
Finalmente, uma indicação para o público LGBT (com o perdão do trocadilho). Aberto há mais de 40 anos, o clube é famoso pelos shows de drag queens. Lá, o dia mais animado da semana, ao contrário do que tudo indica, é a segunda-feira, quando se apresentam as drags iniciantes na festa “Lugar às Novas”. É um dos melhores lugares da cidade para dançar pop dos anos 90. Rua da Palmeira, 38 – Príncipe Real
Bartô
O bar do projeto Chapitô (que coordena uma escola de circo, entre outras atividades) fica na Costa do Castelo (de São Jorge). Lá, acontecem apresentações de música ao vivo, ciclos de cinema, peças, exposições, lançamentos de livros… Para acompanhar qualquer um desses programas, uma Imperial ou uma cidra. Costa do Castelo, 7 – Castelo
Lux Frágil
É uma instituição da noite portuguesa. Diz a lenda que o ator americano John Malkovitch é um dos sócios. Fica num grandioso edifício branco de três pisos na beira do Rio Tejo. Toca majoritariamente música eletrônica – mas também tem noites temáticas, como foi o caso de uma dedicada ao cantor David Bowie. Dá para dançar a noite toda e ver o nascer do sol do terraço. Avenida Infante Dom Henrique, Armazém A – Santa Apolônia
Park Bar
Bares em Lisboa: o Park é um rooftop que mais parece um jardim suspenso. Fica escondido – é preciso entrar num estacionamento (como sugere o nome) e subir por um elevador todo pichado. A música é boa e eclética e o espaço é disputado, principalmente por estrangeiros. Acotovelamentos à parte, a vista compensa: é possível ver uma boa parte de Lisboa, em especial a Ponte 25 de Abril, que lembra a Ponte Golden Gate, em São Francisco, nos Estados Unidos. Calçada do Combro, 58, Piso 6 – São Bento
Musa
Em Marvila, o bairro lisboeta da moda (de acordo com a revista Time Out de Lisboa), ficam o bar e a fábrica da cerveja artesanal Musa, no mesmo endereço. O espaço é destino para quem quer dançar, além de provar uma cerveja da marca. A curadoria musical, muitas vezes, fica por conta de artistas que têm ligação com o bairro. A 300 metros da Musa, fica a cervejaria Dois Corvos, que também produz a cerveja que vende. Dá para, numa única noite, eleger a sua marca de cerveja artesanal portuguesa preferida. Rua do Açúcar, 83 – Marvila
Incógnito
Por fora, nenhum letreiro e uma portinha verde que parece com qualquer outra da mesma calçada. Por dentro, uma balada de dois andares, com direito a mais de uma dezena de globos de discoteca. Toca um sucesso indie atrás do outro – o que pode levar qualquer órfão da extinta Funhouse, em São Paulo, à loucura. Rua Poiais de São Bento, 37 – São Bento