ÍNDICE:
Erros em roteiros de viagens internacionais
Comprar voos que saem antes das 9h da manhã
Você vai escolher o horário de voo de uma cidade para outra e pensa: claro, vou pegar o mais cedo possível para aproveitar o dia. O que acontece na prática? Você percebe na noite anterior que vai ter que acordar 4 da matina, que o metrô ainda não abriu esse horário (ainda bem que hoje tem Uber pra resolver esse problema de deslocamento), e vai chegar no hotel super cedo e não vai poder fazer check-in. Ou seja: a história acaba com você cheio de sono esperando no lobby e possivelmente com um cochilo no momento em que você entrar no quarto. E aí ninguém aproveita nada, né?
Pensar que ônibus noturnos são sempre uma boa ideia para economizar tempo e dinheiro
Eventualmente é uma boa opção pegar ônibus noturnos, mas tem que ser em trajetos bem escolhidos. De preferência para viagens de mais de 7 horas e, se possível, em ônibus com leitos. Pegar um monte de ônibus noturnos durante a viagem te deixa cansado, e tem o mesmo problema do voo muito cedo: chegar no hotel muito antes do horário do check-in. Às vezes pode não ser tão ruim “perder” um dia todo no busão, principalmente se tiver uma paisagem bonita no caminho.
Ficar só uma noite numa cidade
Erros em roteiros de viagem: à exceção de viagens de carro nas quais você está seguindo um trajeto contínuo, ficar uma noite numa cidade normalmente é correria demais. Diminua a ansiedade do “já que eu estou aqui vou ver absolutamente tudo” e corte algumas cidades do roteiro para ele ficar mais tranquilo. Voltar das férias mais cansado do que foi, ninguém merece. Duas noites é o mínimo.
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Querer sempre fazer mais de um país por viagem
Gente, o mundo não vai fugir. Não precisa fazer Peru, Chile e Bolívia se você só tem 15 dias de viagem: escolha um deles. Nas próximas férias, você vai para outro. É muito mais gostoso sentir que você conhece um país a fundo. Por exemplo, um mochilão de 20 dias passando por 7 capitais europeias sem muita coerência geográfica te deixaria exausta e com a impressão de que teria que voltar para todas elas. A melhor ideia seria ficar em só em dois ou três países, de preferência próximos, tipo França, Bélgica e Holanda, ou Portugal e Espanha.
Achar que precisa comprar absolutamente todos os transportes e passeios antes da viagem
É legal planejar direitinho a viagem, claro, mas fazer um milhão de reservas antecipadas, além de não ser necessário, engessa seu roteiro: você fica cheio de horários e datas para cumprir, sem ter espaço para decisões ou mudanças espontâneas. O que é legal reservar antes? Voos (e trens na Europa). E hotéis em períodos de alta temporada (ou de eventos especiais) ou cidades com hotelaria muito cara (tipo Nova York). E eventualmente algum restaurante ou museu muito disputados. De resto, se deixe um pouco mais livre para decidir as coisas na hora.
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Trocar muito de hotel
Esse é sempre um processo cansativo: arrumar a mala, fazer check-out, carregar a mala, chegar em outro lugar, esperar a hora do check-in, desfazer a mala. Tente planejar seus roteiros de modo que você vá para menos cidades e dê mais tempo em cada uma que você vai, e faça mais viagens bate-volta. Em várias regiões você pode estabelecer uma base para dormir e conhecer destinos próximos indo e voltando de carro, por exemplo.
Não se dar um dia para não fazer nada
Erros em roteiros de viagem: pense bem: férias não é para ser seu momento de descanso, de diversão, de abstração das obrigações chatas do dia a dia? Então porque não se dar esse tempo para relaxar, descansar o celular (do wifi e das fotos) e curtir um ócio com a sua companhia de viagem? Tomar um vinho, ler um livro, ver um filme, ficar de bobeira na piscina, dormir até tarde?
Não sair do clichê
Claro, a gente quer conhecer lugares que tenham algum interesse turístico. Mas não precisa ficar sempre no basicão: se permita ir a lugares menos visitados para descobrir o que tem. Você pode fazer descobertas legais, além de fugir das multidões de turistas. Para isso, é só pesquisar em guias (Lonely Planet) e blogs como o Carpe Mundi.
Ir para muito longe e ficar pouco tempo
Tailândia, Austrália, Japão: se você vai voar para o outro lado do mundo, 15 dias é o mínimo para fazer o deslocamento e o preço da passagem valerem a pena. Mas o ideal é ter pelo menos uns 25. Lembre-se que vai levar pelo menos 24 horas para chegar até e vai rolar cansaço e jet lag nos primeiros dias.
Viajar na época “errada”
Esse é um dos mais comuns dos erros em roteiros de viagem: chegar no sul da Bahia querendo praia e pegar chuva, ir até a Provence, na França, achando que vai ver lavandas e dar com campos marrons, ir ao Caribe e pegar tempestades. Pesquise bem o clima do lugar que você quer ir no mês em que você vai viajar. E seja flexível: se você está doido pra ir a Machu Picchu em suas férias em janeiro, mas descobriu que nessa época chove muito por lá e o lugar pode virar um lamaçal, melhor mudar de destino. De novo, o mundo não vai fugir.
Itens essenciais para uma viagem internacional:
Tem bolsos frontais para guardar documentos e objetos, o elástico nos punhos oferece maior ajuste na hora de vestir para que o vento realmente não passe e o tecido é resistente à água, além de contar com capuz.
A meia apresenta um tecido que proporciona uma sensação suave e aconchegante, além de contar com isolamento térmico para manter seus pés aquecidos. O design da meia é moderno, que combina com tudo.
A jaqueta corta vento é fabricada com poliéster e produzida com tecido resistente à água. Conta com bolsos frontais com zíper. Possui capuz e capa ajustáveis – perfeita para corrida e passeios ao ar livre.
Nas cores bege e rosa, o boné tem tecnologia que te protege contra os efeitos nocivos do sol e para que você se sinta mais fresco, enquanto permanece protegido. O fechamento traseiro é ajustável para maior conforto.
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Os travesseiros infláveis são os mais práticos para quem não tem muito espaço na mala e ainda quer garantir um bom sono na viagem. Isso porque, quando não está inflado, tem o tamanho de um passaporte – garante firmeza e certa estabilidade para repousar.
Sofisticada, é ideal para guardar itens de maquiagem ou cuidados pessoais, com detalhes rose que dão um charme extra. É feita com couro sintético e tem pequenos recortes discretos. Por ser grande, é uma opção perfeita para quem deseja guardar diversos itens.
O adaptador bivolt é bem fácil de usar: serve para qualquer tipo de tomada e abrange 150 países diferentes. Considerado um produto essencial, principalmente em viagens internacionais, elimina a necessidade de carregar vários adaptadores.
Com ótimo custo-benefício, entrega som de boa qualidade e o design é simples, em tons foscos (é preciso tomar cuidado com as mãos engorduradas) e as conchas almofadadas são confortáveis. É uma opção para quem gosta de ouvir música durante parte do voo.
Olá Betina, irei ao Peru em setembro e depois do seu post,percebi q programei a viagem toda de forma errada. Vou aproveitar o tempo q ainda falta e tentar mudar alguma coisa. Valeu pela dica.
Olá, pretendo ir à Portugal e Espanha.
Quanto tempo se me aconselha e que outros requisitos devo elencar.
Vivo em Angola. Sou operador turístico.
Depois de fazer algumas viagens acho que aprendi quase tudo o que a articulista ensinou.
Ao rapaz, operador turístico em Angola, que quer ir para Portugal e Espanha, recomendo:
Se possível uns 6 ou 7 dias em Portugal, privilegiando mais OPorto do que Lisboa, e uma viagem noturna no trem que liga Lisboa a Madrid.
Em Madrid, uns 6 ou 7 dias fazendo viagens do tipo bate e volta para várias localidades num raio de até 150 quilometros.
Melhor texto sobre erros ever!!! É assim mesmo!!
Gostei. Só queria acrescentar um comentário sobre “chegar muito antes da hora do checkin”. Não acho problema chegar 6h ou 7h no hotel/hostel. É só tomar um café demorado e reforçado, deixar a mochila no depósito (nunca fiquei na mão: em todo lugar que já me hospedei havia local para deixar mala/mochila) e começar a caminhar devagar ou sentir a cidade pra definir o que fazer nos próximos dias. Um exemplo: viajei em junho/2017 de Lima para Huaraz (Peru) e cheguei 6h30. Felizmente (e eu não sabia, não tinha programado) consegui comprar um passeio (Glaciar Pastoruri) que sairia às 9h. E nao teria nada para fazer na cidade nem passeio interessante que durasse meio dia. Só retornei 20h. Acho esta uma boa opção, mas quem opta tem de saber escolher bem o ônibus (ex.: pagar a mais e pegar ônibus leito 160º ou 180º pra não chegar cansado ao destino) e não chegar tão cedo (se chegar umas 4h ou 5h da manhã é realmente ruim. Mas chegar a partir de 7h, mesmo com checkin às 14h, não é de todo ruim se não for predominante numa longa viagem. Abraços
Achei o texto excelente, só queria fazer uma colocação sobre o “querer sempre fazer mais de um país por viagem”. Eu acho que existem situações e situações e acho válido sim em alguns casos a pessoa incluir vários países em uma única viagem, especialmente em lugares como América Latina, Europa e alguns lugares na Ásia. Até porque esse tipo de viagem funciona como uma espécie de degustação: no futuro, a pessoa escolhe aqueles lugares que ela mais gostou e volta para explorar com calma (do mesmo modo como ela também não volta naqueles em que não gostou). E isso é perfeitamente possível em uma viagem que junte vários países. Além disso, temos que pensar que nem todo mundo está disposto a encarar aquele roteiro alternativo que esmiuça o país a fundo e exige mais tempo em determinados lugares. Para muitos, o basicão já tá ótimo. É claro que isso vai de pessoa para pessoa e depende muito do lugar e do tipo de passeio que a pessoa quer fazer.
Oi Helenna! Claro, concordo com você, muitas vezes colocar mais de um país por viagem vale a pena! Eu só sou contra deixar a viagem muito cansativa rs
nao concordo, se tem planejamento, erros dificilmente acontecem, se a cidade é cara para que vou ficar 1 semana? Em 28 dias fui para 14 paises, nao me arrependo de nada, zurique é cara, entao passei dois dias sendo que 1 fui para Liechstein.
Concordo com essa de vários países na mesma viagem. Atualmente estou em viagem (Paris – Londres), ficando 8 dias em cada. E mesmo assim sinto que não deu pra fazer tudo que queria. Imagina se decidisse passar em 4 ou 5 países diferentes nessa mesma viagem.
Ficar mais dias no local deixa você sentindo melhor o clima do país, entendendo melhor a cultura, e percebendo até como seria morar ali. Fora que dá tempo de ir para lugares que são fora do básico e, às vezes, até melhores que aquele ponto turístico badalado.
Discordo sobre fazer reserva de trem na Europa antecipada. Além de ser mais barato fazer direto lá, pois não precisa pagar taxas, consegue-se melhores lugares e sempre há promoções que não aparecem para reserva aqui. Dificilmente você precisa mais de 2 dias antecipados para fazer as reservas.
Todos têm suas razões nos comentários, mas cada caso é um caso, até porque, para determinadas pessoas, ir para fora do Brasil todos os anos não é viável. Então, nesse caso, a pessoa opta por fazer vários países, para pelo menos “ver” (se não der pra realmente conhecer) um pouco de tudo…caso não possa voltar (ou não tão cedo).
De toda forma, acho que esses ditos “erros” acintecem mesmo.
E valeram demais as dicas! Minhas melhores viagens foram: duas semanas em um apê só em Paris; duas semanas na Provence (com duas “sedes” e vários vat-volta) e duas semanas em Portugal (com sede no Porto, para conhecer cidades do norte, e sede em Lisboa, para conhecer cidades do centro; só o Algarve ficou de fora) – desta última viagem escrevi o livro “Portugal – uma viagem de amor”, editado e publicado pela GIOSTRI Editora de SP.