Dica de hotel charmoso e bem localizado em Santiago: veja abaixo a resenha sobre a nossa estadia no hotel Luciano K.
LEIA TAMBÉM: O que fazer em Santiago: roteiro de 3 dias
Roteiro pelas vinícolas do Vale do Colchagua
Eu particularmente acho Lastarria o melhor lugar de Santiago pra se hospedar.
Fica perto do centro, do parque Cerro Santa Lúcia, dos bares de Bellavista, do Centro Cultural Gabriela Mistral, da estação de metrô Baquedano e ainda das ruas fofas de lojas e restaurantes ao redor da Calle Victorino Lastarria e da Calle Merced. O bairro de Providencia pode ser barulhento e não tem charme, apesar de ser central, e a zona de Las Condes, que abriga nomões como o hotel W, é bem insossa, com aqueles restaurantes de rede americanos tipo Applebee’s. Gostei do Luciano K de cara por ficar justamente em Lastarria. E daí gostei mais ainda pelo projeto superautêntico: ele está num edifício pensado pelo arquiteto chileno Luciano Kulczewski nos anos 1920; na época, foi o prédio mais alto de Santiago e o primeiro da cidade a ter um elevador (!) e aquecimento central.
A recepção fica num corredor comprido ladeado pelo restaurante e bar, cujo design faz alusão ao passado com seus sofás de suede cinzas e pôsteres art déco. O bar é forrado com linhas geométricas vermelhas e tem as bebidas dispostas em prateleiras que lembram um quadro do pintor holandês Piet Mondrian. O tal elevador mais antigo da cidade ainda funciona e leva aos andares superiores (mas também há uma outra nova versão, do século 21, e bem apertadinha vale dizer), junto a uma escadaria de mármore com bonitos arabescos de ferro e luminárias antiguinhas. Nunca pensei que eu fosse dizer isso, mas minha parte preferida da decoração foi o piso dos corredores, que eu queria ter igual na minha casa: originais das construções, são ladrilhos que formam um quadriculado colorido e harmônico de preto, vermelho, mostarda, azul e verde.
Eles também forram o chão da área do rooftop, de 300 metros quadrados, com vista para o Parque Florestal, que por si só já vale a hospedagem no hotel. Ali há uma piscina pequena (aquecida) de ladrilhos cor-de-rosa, com espreguiçadeiras e sofás, e o restaurante Terraza K, com mesinhas ao ar livre e menu de tapa (em média R$ 40 cada) – as melhores são o ceviche, o camembert folheado com chutney de frutas vermelhas e o polvo marinado com ervas (a saber, não precisa ser hóspede pra comer ali).
A décor dos quartos do Luciano K varia entre si, mas no geral é bem minimalista, com cores como azul royal e verde-esmeralda na cabeceira e almofadas da cama king. Todos têm roupão, pantufas e secador potente. Os mais bonitos são os que contam com uma porta de madeira (que faz divisão com o banheiro) com vitrais coloridos. Alguns também tem banheira.
PRÓS
– rooftop maravilhoso com bom restaurante
– elementos originais da construção e modernidades
– camas daquelas que você afunda e não quer sair mais
– localização em Lastarria
CONTRAS
– elevador apertadinho
– alguns dos quartos das categorias mais simples são pequeninhos e vale dizer que neles não entra muita luz natural
O VEREDICTO
O preço (diárias a partir de US$ 130) condiz com o que o hotel Luciano K oferece: uma hospedagem charmosa cheia de personalidade com serviço eficiente e boa localização. O ambiente no geral é atraente a casais, pelo conforto dos quartos e o clima romantiquinho do rooftop.
RESERVE O LUCIANO K E OUTROS HOTÉIS EM SANTIAGO CLICANDO AQUI!
*O Carpe Mundi foi ao Vale do Colchagua a convite do Turismo do Chile. O conteúdo deste post reflete apenas a opinião da autora.