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VEJA NESTE POST O QUE FAZER EM TORONTO: DICAS DE PASSEIOS, RESTAURANTES E HOTÉIS
O que fazer em Toronto:
Curiosidade número um é que os mapas turísticos, em geral, têm duas faces de igual importância: de um lado, o mapa da superfície e, do outro, o mapa do PATH, que interconecta estações de metrô a galerias, lojas, serviço, saguões de hotel, museus e outros espaços culturais por três andares debaixo do solo. Tudo a ver numa cidade que pode chegar, no inverno, a ter -8oC de temperatura.
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Novidades não param de surgir no coração financeiro do Canadá. Prédios, hotéis e restaurantes novos inauguram a cada ano – o que não muda em essência é seu cartão-postal principal, a CNTower, a torre mais alta do mundo, que pode ser ticada logo de cara (jantar lá não vale tanto a pena, apesar de ser divertido ficar olhando a vista no restaurante giratório). Quem gosta de um friozinho de barriga adicional pode já agendar a vez no EdgeWalk, um passeio pelo lado de fora, amarrado por cordas como num bungee jump. A ideia é encostar os pés bem na beiradinha do anel externo da torre e se deixar cair para trás, lá embaixo só o vazio (mas as cordas elásticas bem amarradinhas!).
O que fazer em Toronto: pra quem vai com pouco tempo, o ideal é ficar em Downtown, onde reina soberano um edifício coberto em ouro: o Royal Bank Plaza. Caminhar por ali, perto das atrações do Waterfront, todo revitalizado, do agito do Entertainment District, das compras no Eaton, o maior de seus shoppings (dá para entrar por baixo ou por cima), enfim, de tudo o que a gente gosta é definitivamente uma boa – ainda mais se você tiver dificuldade em escolher, já que Toronto tem mais de 240 bairros, muitos deles de imigrantes, como Little Portugal, Little Italy ou Koreatown. Dundas Street? Outra boa referência de turismo clássico: com toques de Times Square (não parece?), é o centro de marcas que a gente conhece e gosta de visitar.
Com mais dias para explorar, ficar em Yorkville é uma ideia charmosa. O bairro que nos anos 1960 hospedava hippies & malvados – Neil Young costuma ser citado como celebridade local – hoje é um dos mais chiques de Toronto. A mesma Yonge Street que você vê lá embaixo perto do lago lotada de bugigangas aqui se cobre de lojas de grife. Na Bloor, elas ganham as vitrines mais bonitas. Mas nem tudo é luxo estratosférico no bairro do lindo Queen’s Park, do maravilhoso ROM, do curioso Bata Shoe Museum, e de outras gracinhas por descobrir entre as casinhas vitorianas e prédios imponentes como do Toronto Royal Conservatory of Music e da University of Toronto.
Você pode até se perguntar: mas um museu de sapatos? Pois sim. A ideia é contar a história da civilização através de como nos calçávamos no passado até os dias de hoje. A seção mais divertida conta a história de homens sobre saltos. A mais glamourosa mostra exemplares usados por Marylin Monroe e Elisabeth Taylor.
A Harbourfront Centre Rink está super em alta entre os turistas e moradores durante o inverno canadense: a pista de patinação ao ar livre conta com uma pista naturalmente congelada e aluguel de equipamentos no local. É uma ótima opção de passeio para crianças e, por lá, são oferecidas aulas para quem deseja aprender a patinar. Obs: as máscaras são obrigatórias dentro e ao redor da pista e não há vestiários disponíveis. Não esqueça de usar um capacete enquanto realiza a atividade. O custo de aluguel dos patins é de US $ 13 para adultos, US$7 para menores de 17 anos e US$ 10 para estudantes. O preço dos capacetes varia de US$ 5 a US$7. O local funciona de domingo à quinta, das 10h às 22h, e de sexta à sábado: 10h às 23h.
O que fazer em Toronto: Para ver um show de museu de arte, reserve um período do dia ao menos para a Art Gallery of Ontario, a AGO, cujo projeto mais recente de restauração foi assinado pelo escritório de Frank Gehry, Prêmio Pritzker de arquitetura e uma das estrelas nascidas em Toronto. A imensa escada em caracol toda de madeira: dele. Os pavilhões em forma de barco, feitos de madeira e vidro: dele. Arte para a arte. Quando puder prestar atenção às obras, volte-se para as mais de 4 000 telas, fotografias, esculturas e instalações que dão conta de europeus, canadenses, americanos e africanos (a seção africana mais prestigiosa do Canadá), com ênfase em arte contemporânea.
Flanar deliciosamente em uma pequena viagem no tempo é possível no Distillery District, uma antiga área industrial de produção de whisky do século 19 que virou um lugar de lojinhas, restaurantes, cafés, em 47 galpões restaurados que são um charme só. Você pode tanto ir por sua conta como contratar um tour a pé, de bike ou naqueles Segway, que inclui degustação de chocolate e cerveja, entre outros produtos oferecidos nos estabelecimentos locais.
Ainda faltam ideias do que fazer? Se dê o luxo de conhecer um spa como algumas boas almas torontonians. Instalado em um prédio histórico em pleno Downtown, o Elmwood Spa é um sonho em quatro andares. Escolhendo a Tastes of the World, você será conduzido por uma viagem que começa com esfoliação, segue com massagem feita com pedras quentes e frias, terá o rosto coberto por uma máscara de proteínas, receberá óleos naturais nos cabelos, sairá e desejará ficar de roupão para sempre.
O que fazer em Toronto: mas calma que pode ser a hora de voltar ao aeroporto. Nada melhor do que contar com um trem veloz que chega ao Pearson em 25 minutos, pela UP Express. Pela janela, ainda dará tempo de se despedir das paisagens insólitas dos arredores de Toronto, quase uma Blade Runner com seus viadutos e fábricas despontando no céu.
Onde ficar em Toronto:
InterContinental Toronto Yorkville (diárias desde US$ 211, RESERVE AQUI!)
Excelente hotel no pedaço mais exclusivo da Bloor Street, entre o ROM e o Bata Shoe Museum, a poucos quarteirões do Queen’s Park – e tem uma Shoppers, a maravilhosa drugstore que tem tudo o que a gente gosta bem na esquina. Fica bem no meio de Yorkville, o bairro das lojinhas charmosas, restaurantes mais top, bem gostoso de andar e descobrir. O prédio é do século 19, todo remodelado por dentro. O restaurante, chamado Signatures, é um charme, com ar vintage e temática de jornalismo de antigamente (uma máquina de escrever fofa decora a entrada). Tem piscina coberta no último andar.
The Drake Hotel (diárias desde US$ 166, RESERVE AQUI!)
Para uma experiência mais moderninha, com quartos de design supercolorido decorados com obras de arte de artistas contemporâneos, este hotel é perfeito. A localização é mais cêntrica, perto do agito. Como o bar fica aberto até tarde, podem rolar baladinhas mais barulhentas, por isso convém pedir pelos quartos mais altos ou afastados.
1 Hotel Toronto (diarias desde US$ 231, RESERVE AQUI!)
Com o compromisso com a sustentabilidade, o hotel conta com uma decoração cheia de plantinhas e está localizado a pouco mais de um quilometro do estádio Rogers Centre e da CN Tower. A piscina na cobertura é destaque e conta também com um bar com vista da área do Bairro da Moda.
Planet Traveler Hostel (diárias desde US$ 29 no quarto coletivo e US$ 70 no privativo)
No Downtown, o hostel tem boas instalações. A melhor parte é o lounge no rooftop, com vista para o skyline de Toronto, onde o café da manhã é servido.
Onde comer em Toronto:
A rede tem vários restaurantes pela cidade, mas este é especial por algumas razões. Primeiro, a localização, no meio do charmoso bairro de Yorkville. Depois pelo ambiente, muito divertido, decorado com garrafas de vidro em forma de caveira (parece de mau gosto, mas não é!). Uma das salas tem um grafite impagável: “Life is beautiful”. Esse ambiente descolado ganha mais corpo quando se pedem um dos drinques (a carta de martínis é excelente!), um vinho (of course), um prato de ravioli ou outra massa fresca, risoto, salada ou uma pizza.
Eles se chamam “neo-parisian bistrô”. Realmente não tem clima de bistrô, pois o salão é imenso e pouco intimista. Mas o charme fica por conta da decoração, dos garçons que atendem com sotaque francês, da comida deliciosa, com inspiração francesa e toque modernizado. Eles fazem os próprios pães, que ficam expostos bem na entrada, junto a uma adega invejável. O cafezinho é um charme: vem na French Press, com torrões de açúcar branco e mascavo e xícaras grandes de porcelana. Ah! Fica em pleno Distillery District, um charme por si só.
Jazz Bistro
Pra uma saidinha noturna, conta com a programação de um de seus próprios donos: Colin Hunter, um crooner invejável que canta o repertório de Frank Sinatra como poucos. Outros nomes bacanas do jazz também frequentam a casa, inspirada na tradicional Blue Note, de Nova York. A comida não é assim tão deliciosa (a carne é meio pesada).
No coração de Yorkville, entre casinhas vitorianas transformadas em estabelecimentos chiques e descolados, este restaurante moderninho de cozinha contemporânea vale 1) pelo ambiente 2) pelos peixes levíssimos 3) pelas sobremesas divinas 4) pela carta de vinhos (peça um canadense sem medo de errar).
O QUE FAZER EM TORONTO: e você, tem alguma dica?
*O Carpe Mundi foi a Toronto a convite da Air Canada e do órgão de turismo local. O conteúdo do post reflete apenas a opinião da autora.