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11 motivos para Alter do Chão, no Pará, ser seu próximo destino

Nos últimos anos, mais e mais brasileiros têm ouvido falar de Alter do Chão, destino no município de Santarém, no Pará.

Já eleito por veículos gringos como donos de algumas das faixas de areia mais bonitas do Brasil, Alter é um pequeno paraíso natural com praias de rio cristalinas, gastronomia típica deliciosa, infraestrutura que vai de albergues a pousadinhas mais confortáveis e até festas badaladas de Ano-novo, a Vai Tapajós.

Apelidado de “Caribe amazônico”, Alter do Chão ficou conhecida no exterior em 2009, depois que o jornal inglês The Guardian a colocou entre as dez praias mais belas do Brasil. Realmente é um desses destinos brasileiros que impressionam, e que te fazem ter aquela sensação de “porque eu demorei tanto pra vir pra cá”. Possui cenários surpreendentes dignos de registros fotográficos, perfeito para quem busca momentos de descanso, contato com a natureza e desligar da rotina. Por lá, conte com os melhores peixes e pratos deliciosos. Atenção: programe sua viagem durante a época da seca, entre agosto e janeiro, quando são formadas ilhotas perfeitas para tomar banho no meio do rio.

11 motivos para ir a Alter do Chão (PA):

Curtir as praias de água doce mais lindas do Brasil

Alter do Chão tem paisagens que ficam na memória. Às vezes é difícil de acreditar que aquela imensidão do rio Tapajós não é mar. O apelido de “Caribe Amazônico” é merecido, já que as águas de Alter do Chão são transparentes, muitas vezes com tonalidade azul-esverdeada, temperatura morna e o melhor, doces! A mais conhecida é a Praia do Amor, que fica bem no centrinho da vila. Outras que merecem uma visita são a Pindobal, Ponta do Cururu e Ponta das Pedras.

praia em alter do chao

Ter um encontro com a Amazônia no conforto na pousada Vila de Alter

Tradição, cultura e sustentabilidade são alguns dos principais pilares da Vila de Alter, a primeira pousada boutique do Pará. Inspirada no modo de vida pacato dos vilarejos às margens do rio Tapajós, tem um modus operandi descomplicado, um time de colaboradores locais, uma estrutura 100% comprometida com o meio ambiente e a expectativa de oferecer uma vivência autêntica na Amazônia, sem abrir mão do conforto.

Foi inaugurada em novembro de 2016 e desde então atua com apenas seis bangalôs construídos com madeira reflorestada e que remetem, de fato, às construções ribeirinhas – algumas delas, inclusive, construídas sobre palafitas. Desbrave os quatro mil metros quadrados da pousada que são conectados por pequenas passarelas em meio à vegetação nativa e tendo encontros especiais com macacos, bicho-preguiça e pássaros. 

LEIA MAIS: Tudo sobre Vila de Alter: a mais autêntica hospedagem de Alter do Chão

*O Carpe Mundi se hospedou no Vila de Alter na viagem e repetiria a estadia 

Entrar em contato com a natureza com estrutura

Em Alter do Chão é possível estar imerso na Floresta Amazônica sem passar perrengue. O acesso é fácil, e pode ser feito por avião até Santarém e depois pegando um táxi ou transfer por uma hora até Alter do Chão. Aventureiros têm a opção de ir de barco desde Manaus ou Belém. Quando às acomodações, O Hotel Borari é bem gostoso e pé na areia e o Vila de Alter é o com a experiência mais autêntica.

Fazer passeios de barco e descobrir praias desertas

Este é certamente um daqueles destinos pra ficar de roupa de banho o dia todo e relaxar. Para fugir do agito da Praia do Amor e do Pindobal, a melhor forma de conhecer cantinhos mais reclusos é fazendo passeios de barco. Há inúmeras opções de trajetos que levam a lugares semidesertos. Se você optar por alugar uma lancha/embarcação particular, melhor ainda. Combine com o barqueiro as melhores paradas para curtir a região no seu ritmo. Os preços de passeios custam a partir de R$ 80 por pessoa.

Ver o pôr do sol com botos na Ponta do Cururu

A Ponta do Cururu é literalmente uma ponta de areia no meio da natureza, sem nada em volta, e tem o pôr do sol mais bonito de Alter do Chão. Além de ver a noite chegar com um sol flamejante que se esconde no rio, é possível observar os botos pulando na água e passando bem perto das pernas de quem está dentro d’água. Essa é uma das programações que não pode faltar no seu roteiro e o acesso é feito de barco (cerca de R$ 70 por pessoa) ou a pé a partir da Praia do Amor.

Admirar o encontro das águas do Rio Amazonas com o Rio Tapajós

É impressionante observar como as águas do Rio Amazonas, que são barrentas, e do Rio Tapajós, transparentes e esverdeadas, não se misturam. O espetáculo fica em frente a cidade de Santarém, a 38 km de Alter. Porém, o mais interessante é fazer um passeio de barco até lá, a 30 minutos de distância da vila.

Conhecer a FLONA e ver uma árvore de 400 anos de idade

A Floresta Nacional dos Tapajós – FLONA é uma área de preservação que se estende por mais de 600 mil hectares e fica a uma hora de barco de Alter do Chão. Há várias embarcações que levam os turistas pela manhã, tanto para fazer o passeio de um dia quanto para pernoitar. A floresta tropical tem pouca interferência de desmatamento, com natureza exuberante. Sua maior atração é a árvore sumaúma, de mais de 400 anos de idade e 80 metros de altura! Conhecer a FLONA é um banho de Amazônia, com caminhadas na mata, mergulho em igarapé e almoço de culinária paraense. O passeio de um dia inteiro custa em torno de R$ 120 por pessoa (o valor é negociável dependendo do tamanho do seu grupo).

Fotografar os espelhos d’água dos igapós

A chamada de Mata de Igapó é uma vegetação própria da Floresta Amazônica na qual as árvores ficam submersas pelo rio durante a época da cheia, com somente as copas aparentes. A maneira mais bonita de admirar os igapós é fazendo um passeio de canoa por águas calmas, que refletem as árvores e formam espelhos d’água muito bonitos. Há vários igapós próximos a Alter e a FLONA.

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Comer delícias regionais na praça por R$ 10

A gastronomia do Norte do Brasil abrange uma combinação saborosa de peixes de rio, ervas, frutas e plantas da Floresta Amazônica. Em Alter do Chão você pode tomar tacacá, comer vatapá, açaí e outras delícias por apenas R$ 10. Esses pratos baratíssimos são encontrados em barraquinhas na Praça Sete de Setembro, no centrinho da vila. A praça também tem wi-fi gratuito e é point noturno animado, com apresentações de carimbó.

Presenciar o Sairé, a festa folclórica tradicional de Alter do Chão

Durante a segunda quinzena de setembro, Alter do Chão fica lotado de turistas e moradores que participam do Sairé. A festa folclórica-religiosa é similar ao festival de Parintins, mas, no lugar dos bois, quem disputa o título anual são os botos Tucuxi e Cor-de-Rosa. O evento, que acontece desde o século 18, é lindo, colorido e musical, deixando a vila bem animada. Porém, se for nesta época, veja tudo com antecedência, porque é uma data concorrida.

Contemplar a vista panorâmica do Morro da Piraoca

É possível admirar Alter do Chão com uma vista de 360 graus no ponto mais alto da região, o Morro da Piraoca. Para chegar aos 110 metros de altura é preciso fazer uma caminhada fácil de uma hora. A dica é não esquecer a água, tênis e ir sempre com um grupo. Os melhores horários são no nascer e no pôr do sol.

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Por Carpe Mundi
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4 comentários

Como é este destino para quem quer viajar sozinha?

Resposta

Voltei de lá há poucas semanas e diria que é bem tranquilo, Iléia, sobretudo em períodos mais movimentados, quando há muitos turistas para interagir e para dividir os passeios com os viajantes ‘solo’.
: )

Passei 8 dias por lá e não presenciei qualquer tipo de ocorrência.

Espero que curta bastante tb!

Resposta

Iléia, o norte do Brasil é uma região bem machista, assim como todo o interior brasileiro. De qualquer forma, a vila é bem unida e o povo muito carinhoso com os turistas. Por isso, não acredito que seja perigoso viajar sozinha para lá.

Resposta

Tenho interesse em conhecer.

Resposta
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